Pesquisar
Close this search box.

Mestrado em direito FUMEC

Grade Curricular

Disciplinas – Sistema semestral (válido até dezembro/2020)

Carga horária: 60 horas

Professor: Sérgio Henriques Zandona Freitas

Currículo 

Pós-Doutor em Direito pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito (PPGD) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS (São Leopoldo/RS). Doutor, Mestre e Especialista em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS). Pós-Doutorando em Democracia e Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (Portugal). Professor da Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde (FCH) da Universidade FUMEC, aonde é docente permanente da Graduação, Especialização e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito (PPGD), desde 2009.

E-mail: [email protected] | Sites: www.zandona.pro.br  www.imdp.com.br | Currículo Lattes

Ementa 

Estudo da evolução do processo civil: das teorias da ação ao processo efetivo. A constitucionalização dos princípios processuais: a síntese moderna do “justo processo”. As modernas técnicas processuais. Processo e direito material público: a evolução do direito público e o novo enfoque da proteção do cidadão. Controle jurisdicional da Administração Pública à luz do direito processual e do direito público contemporâneo.

Objetivos

Apresentar o contexto evolutivo do processo civil, das teorias da ação até a moderna visão da síntese principiológica do “justo processo”, ideia que resume, hoje, os grandes temas do processo civil contemporâneo: a constitucionalização dos princípios de direitos processuais e o destaque ao processo como instrumento efetivo para atuar o direito material. É importante, neste ponto, o método comparativo de estudos, de modo a enquadrar o processo civil brasileiro no quadro evolutivo geral do processo civil, principalmente da matriz europeia. A partir da visão constitucional da síntese principiológica do “justo processo” direcionar os estudos para a técnica processual na busca do seu aperfeiçoamento diante do objetivo maior da efetividade do processo. Fixada a primeira premissa, delineadora do quadro do processo contemporâneo, parte-se para o exame da evolução do direito público, desaguando-se na idéia central de participação e proteção do cidadão no âmbito do Estado Democrático. Aproximação do processo contemporâneo, com suas novas técnicas, ao direito público contemporâneo, para reestudar, a partir de visão crítica, a evolução do controle jurisdicional da Administração Pública, e a aplicação das novas técnicas processuais no âmbito da proteção jurisdicional do cidadão em face do Estado. Arremata-se com a reflexão da efetividade do processo civil brasileiro, e quais as linhas de aprimoramento do sistema processual para tentar a aproximação cada vez maior com o direito público material, permitindo que o processo cumpra sua missão constitucional de ser um processo efetivo e célere, com adequada técnica para atuar o direito material (= “justo processo”), no caso o direito público, no destacado ponto da proteção do cidadão em face da Administração.

Bibliografia Básica

ANDREWS, Neil. O moderno processo civil: formas judiciais e alternativas de resolução de conflitos na Inglaterra. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. 574 p

BEDAQUE, José Roberto dos Santos. Efetividade do processo e técnica processual. 3. ed. São Paulo: Malheiros, 2010. 616 p.

BUENO, Cássio Scarpinella. O poder público em juízo. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 385 p

CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à Justiça. Tradução de Ellen Gracie Northfleet. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 2002.

COMOGLIO, Luigi Paolo. Etica e tecnica del “giusto processo”. Torino: G. Giappichelli, 2004.

MARINONI, Luiz Guilherme. Precedentes obrigatórios. 5. ed. São Paulo: R. dos Tribunais, 2016. 396 p

MIRANDA DE OLIVEIRA, Pedro et al. (Coord.). Novas Tendências do Processo Civil: estudos sobre o projeto do novo Código de Processo Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013. V. 1.

MORAES, Germana de Oliveira. Controle Jurisdiccional da Administração Pública. 2. ed. São Paulo: Dialética, 2004.

NUNES, Dierle José Coelho. Processo Jurisdicional Democrático. 4 reimp. Curitiba: Juruá, 2012.

PINHO, Humberto Dalla Bernardina de. Direito Processual Civil Contemporâneo. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

PISANI, Andrea Proto. Le Tutele Giurisdizionali dei Diritti: Studi. Napoli: Jovene, 2003.

WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Glossário. In: ANDREWS, Neil. O moderno proceso civil: formas judiciais e alternativas de resolução de conflitos na Inglaterra. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.

Bibliografia Complementar 

ANDOLINA, Italo; VIGNERA, Giuseppe. I Fondamento Costituzionali della Giustizia Civile. 2 ed. Torino: G. Giappichelli Editore, 1997.

BEDAQUE, José Roberto dos Santos. Direito e processo: influência do direito material sobre o processo. 5. ed. São Paulo: Malheiros, 2009. 191 p.

BEDAQUE, José Roberto dos Santos. Tutela Cautelar e Tutela Antecipatória: Tutelas Sumárias e de Urgência: tentativa de sistematização. 5 ed. São Paulo: Malheiros, 2009.

BUENO, Cassio Scarpinella; ALVIM, Eduardo Arruda;  WAMBIER, Teresa Arruda Alvim (coords.). Aspectos Polêmicos e Atuais do Mandado de Segurança 51 anos depois. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.

COMOGLIO, Luigi Paolo. Etica e Tecnica del “Giusto Processo”. Torino: G. Giappichelli, 2004.

DENTI, Vittorio. La Giustizia Civile. Bologna: Il Mulino, 2004.

DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de Direito Processual Civil. 4 ed. São Paulo: Malheiros, 2009. 4 v.

DINAMARCO, Cândido R. Nova era do processo civil. 4. ed. São Paulo: Malheiros, 2013. 335.

FOULQUIER, Norbert. Les droits publics subjectifs des administrés. Paris: Dalloz, 2003.

GRAU, Eros Roberto. O direito posto e direito pressuposto. 9. ed. São Paulo: Malheiros, 2014.

GUINCHARD, Serge. Droit processuel: Droit común et droit comparé du procès équitable. 4 ed. Paris: Dalloz, 2007.

JOBIM, Marco Féliz. O Direito à duração razoável do processo: responsabilidade civil do Estado em decorrência da intempestividade processual. 2. ed. rev. e ampl. principais aspectos positivos e negativos da estrutura técnico-sistemática do projeto aprovado no Senado. Canoas, Revista Eletrônica Direito e Sociedade. n.1, nov. 2013, v. 1.

MANNORI, Luca; e SORDI, Bernardo. Storia del diritto amministrativo. 4 ed. Roma-Bari: Laterza, 2006.

MARINONI, Luiz Guilherme. Técnica processual e tutela dos direitos. 4. ed. São Paulo: R. dos Tribunais, 2013. 524 p

MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo (coord). Uma Avaliação das Tendências Contemporâneas do Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.

MOREIRA, José Carlos Barbosa. Temas de Direito Processual. São Paulo: Saraiva, 2013. 9 v.

MORELLO, Augusto M. Avances procesales. Buenos Aires: Rubinzal-Culzoni Editores, 2003.

NIGRO, Mario. Giustizia Amministrativa. 6 ed. Bologna: Società editrice il Mulino, 2002.

OLIVEIRA, Carlos Alberto Álvaro de. Do Formalismo no Processo Civil. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

.PAOLINELLI, Camila Mattos. O novo Código de Processo Civil: cogitações sobre os. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2012.

TARUFFO, Michele. Sui Confiniscritti sulla giustizia civile. Bologna: Il Mulino, 2002.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. O Processual Civil Brasileiro: No Limiar do Novo Século. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002.

WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Precedentes e evolução do direitoIn: WAMBIER, Teresa Arruda Alvim (Coord.) Direito Jurisprudencial. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.

> Ementa

Carga horária: 60 horas

Professor: Daniel Firmato Almeida Glória

  • Mestre (2001) e doutor em Direito Econômico pela Universidade Federal de Minas Gerais (2012);
  • Professor de Direito Econômico e de Direito do Consumidor da Universidade FUMEC de Belo Horizonte;
  • Defensor Público Coordenador da Defensoria Pública Especializada em Direito do Consumidor;
  • Experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Econômico e Direito do Consumidor;
  • Possui experiência na coordenação de Curso de Direito, bem como na implementação e execução de projetos pedagógicos;
  • Diretor do BRASILCON – Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

Ementa

Livre mercado e desigualdade econômica. Controle. Novas formas de organização dos mercados. Fundamentalistas do mercado. Liberalismo. Reinvenção do capitalismo. Democracia para uma sociedade efetiva em direitos, deveres e garantias.

Objetivos 

Pesquisar os fundamentos econômicos do liberalismo: Smith, Hayek, Friedman e Stigler. Pesquisar a evolução do pensamento liberal ao longo do tempo. Analisar e estudar a nova tese dos mercados radicais para uma organização dos mercados: Desenvolver análise crítica e propositiva relativamente ao momento atual do liberalismo e democracia.

Bibliografia 

ACEMOGLU, Daron; ROBINSON, James. Por que as nações fracassam: origens do poder, da prosperidade e da riqueza. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

BECK, Ulrich. Liberdade ou capitalismo. São Paulo: Editora UNESP, 2000.

COHEN, Daniel. A prosperidade do vício: uma viagem (inquieta) pela economia. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e liberdade. São Paulo: LTC, 2014.
HAYEK, Friedrich A. O caminho da servidão. 2. ed. São Paulo: Globo, 1977.

HOPE, Hans-Hermann. Uma teoria do socialismo e do capitalismo. 2. ed. São Paulo: Instituto Ludwig Von Mises Brasil, 2013.

LISBOA, Marcos; PESSOA, Samuel (org.). O valor das ideias. Debate em tempos turbulentos. São Paulo: Portfolio-Penguin, 2019.

MISES, Ludwig Von. O mercado. Tradução de Donald Stewart Jr. Rio de Janeiro: José Olympio Editora – Instituto Liberal, 1987.

MISES, Ludwig Von. Uma crítica ao intervencionismo. Tradução Arlette Franco. Rio de Janeiro: Instituto Liberal/Nórdica, 1977.

POSNER, Eric A.; WEYL, E. Glen. Mercados radicais: Reinventando o capitalismo e a democracia para uma sociedade justa. São Paulo: Portfolio-Penguin, 2019.

SCHUMPETER, Joseph A. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura, 1961.

SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. São Paulo: Nova Cultural, 1985.

STIGLER, George J. “The theory of economic regulation”. The Bell Journal of Economics and Management Science, v. 2, nº 1, primavera, p. 3-21, 1971.

STIGLITZ, Joseph E. O mundo em queda livre: os Estados Unidos, o mercado livre e o naufrágio da economia mundial. Tradução José Viegas Filho. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

YUNUS, Muhammad. Um mundo sem pobreza: a empresa social e o futuro do capitalismo. Tradução Juliana A. Saad e Henrique Amat Rêgo Monteiro. São Paulo: Ática, 2008.

> Ementa

Carga Horária: 60 horas 

Professor: Daniel Firmato Almeida Glória

  • Mestre (2001) e doutor em Direito Econômico pela Universidade Federal de Minas Gerais (2012);
  • Professor de Direito Econômico e de Direito do Consumidor da Universidade FUMEC de Belo Horizonte;
  • Defensor Público Coordenador da Defensoria Pública Especializada em Direito do Consumidor;
  • Experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Econômico e Direito do Consumidor;
  • Possui experiência na coordenação de Curso de Direito, bem como na implementação e execução de projetos pedagógicos;
  • Diretor do BRASILCON – Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

Professor: Paulo Márcio Reis Santos 

  • Professor no Programa de Mestrado e na Graduação em Direito da Universidade FUMEC;
  • Coordenador do Setor de Pós-graduação Lato Sensu da Universidade FUMEC;
  • Sócio fundador da PMRS Advocacia e Consultoria. Bacharel em Direito pela Universidade FUMEC (2003);
  • Doutor (2019) e Mestre (2009) Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
  • Possui experiência docente e profissional em Direito da Concorrência e Inovação, Direito Econômico, Direito Internacional Privado e Relações de Consumo.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

Ementa 

Análise Econômica do Direito (AED): Aplicação do instrumental microeconômico na análise do Direito. Instituições do direito de propriedade, contratos e responsabilidade civil e políticas relacionadas, estudadas à luz da análise econômica do direito.

Objetivos

Trabalhar o desenvolvimento na avaliação de sistemas legais com base no conceito de eficiência econômica, buscando compreender a dinâmica das instituições do direito de propriedade, contratos e responsabilidade civil e políticas relacionadas. Permitir que se entenda como são feitas escolhas, avaliando e julgando políticas públicas que sejam capazes de alcançar o máximo de bem estar social (eficiência). Entender as consequências e limitações do conceito de eficiência econômica, a fim de aplicar a AED à realidade brasileira.

Histórico da AED no mundo e no Brasil. Por que estudar Direito e Economia? Você conhece Economia? Alguns princípios básicos. Custos de transação.
Pensando os direitos de propriedade: O teorema de Coase. Economia dos direitos de propriedade. Direitos de propriedade intelectual.
Teoria dos jogos. D&E no Direito Penal: delação premiada. D&E no Direito do Trabalho.
Teoria Econômica dos Contratos. Contratos incompletos e contratos relacionais.
A questão da responsabilidade civil. O valor da informação. Informações assimétricas, risco moral e seleção adversa no contrato de seguro.
Teoria Econômica da Firma e o Direito Societário. A economia do processo e da arbitragem.

Bibliografia 

Ackerman, Bruce. Reviving Democratic Citizenship? Politics & Society, v. 41, n. 2, p. 309–317, 2013. doi:10.1177/0032329213483103.

AGUIAR JÚNIOR, Ruy Rosado Aguiar. Extinção dos Contratos por Incumprimento do Devedor.ed. Rio de Janeiro: Aide, 2003.

ALMEIDA, Francisco de Paula Lacerda de. Obrigações. Rio de Janeiro: RT, 1916.

ALPA, Guido. Contrato e common law. Padova: Cedam.

ANDRADE, Rogério Emílio de. O preço na ordem ético-jurídica. Campinas: Edicamp, 2003.

ARAUJO, Fernando. Teoria económica do contrato. Coimbra: Almedina, 2007.

ARMOUR, John; MCCAHERY, Joseph A. After Enron: Improving corporate law and modernising securities regulation in Europe and the US. Oxford: Hart, 2006. x, 718. ISBN 9781841135311.

BAIRD, Douglas G.; GERTNER, Robert H.; PICKER, Randal C. Game theory and the law. 1. ed. Cambridge, Mass. [u.a.]: Harvard Univ. Press, 1998. XII, 330 S. ISBN 0-674-34111-2. Disponível em: <https://www.cidp.pt/publicacoes/revistas/ridb/2014/05/2014_05_03143_03239.pdf>

BESSONE, Darcy. Do Contrato: Teoria Geral. São Paulo: Saraiva, 1987.

BHANDARI, Jagdeep S.; WEISS, Lawrence A. Corporate bankruptcy: Economic and legal perspectives. London: New York; Cambridge University Press, 1996. xvii, 559. ISBN 9780521457170.

BITTAR, Carlos Alberto et al. Contornos Atuais da Teoria dos Contratos. São Paulo: RT, 1993

BITTAR, Carlos Alberto. Direito das Obrigações. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.

BULLARD GONZÁLES, Alfredo. Derecho y Economía, el análisis económico de las instituciones legales. Perú: Palestra Editores, 2006.

BUSCAGLIA, Edgardo. Law and Economics in Developing Countries. EE.UU.: Hoover Institution Press, 2000.

CABRAL, Antônio da Silva. Cessão de Contratos. São Paulo: Saraiva.

CALAMARI, John D. & PERILLO, Joseph M. The law of contracts. 5.ed. St. Paul: West Group, 2003.

CAVALCANTI, José Paulo. Direito Civil. Rio de Janeiro: Forense.

CESÁRO, Ernesto. Contratto aperto e adesione del terzo. Napoli: Jovene, 1979.

CHAVES, Antônio et al. Estudos de Direito Civil. São Paulo: RT, 1979.

COASE, R. H. The Firm, the Market, and the Law. University of Chicago,1990

COLOMA, Germán. Análisis económico del derecho, privado y regulatorio. Argentina: Ciudad Argentina, 2001. Disponível em: <https://www.ucema.edu.ar/publicaciones/download/documentos/156.pdf> .

COOTER, Robert; ULEN, Thomas. Law & economics. 6. ed. Boston: Pearson/Addison Wesley, 2012. xii, 555 p. (The Addison-Wesley series in economics). ISBN 978-0-13-254065-0.

COSSÍO DÍAZ, José Ramón. Derecho y análisis económico. México: Instituto Tecnológico Autónomo de México, 1997.

COSTA JÚNIOR, Olímpio. A Relação Jurídica Obrigacional. São Paulo: Saraiva.1994

COVELLO, Sérgio Carlos. A Obrigação Natural. São Paulo: LEUD, 1996.

DAIUTO, Reynaldo Ribeiro. Introdução ao Estudo do Contrato. São Paulo: Atlas, 1995.

DEL GRANADO, Juan Javier. Controversia de imperio legis et emblemata de origine iuris. Bolivia: Javeriana, 2003.

DIONYSIO GAMA. Dos contratos. Rio de Janeiro: Freitas Bastos.

EASTERBROOK, Frank H.; FISCHEL, Daniel R. The economic structure of corporate law. 1. ed. Cambridge, Mass: Harvard University Press, 1996. viii, 370. ISBN 978-0674235397.

FIANI, Ronaldo. Teoria dos jogos. Rio de Janeiro: Campus, 2006.

FONSECA, João Bosco Leopoldino da. Cláusulas Abusivas nos Contratos. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002.

Francesco Parisi (Editor), Vernon Smith (Editor). The Law and Economics of Irrational Behavior (Stanford Economics & Finance).

GATSI, Jean. Le contrat cadre. Paris: L.G.D.J.

GEORGAKOPOULOS, Nicholas L. Principles and Methods of Law and Economics: Enhancing Normative Analysis.

GICO JR., Ivo Teixeira. Cartel: Teoria Unificada da Colusão. São Paulo; Lex, 2006.

GIORDANO, Alessandro. I contratti per adesione. Milano: Giuffrè.

GOMES, Luiz Roldão de Freitas. Contrato com pessoa a declarar. Rio de Janeiro: Renovar, 1994.

GOMES, Luiz Roldão de Freitas. Rio de Janeiro: Renovar, 1994.

GOMES, Orlando. Contratos de Adesão: condições gerais dos contratos. São Paulo: RT.

GUESTRIN, Sergio. Fundamentos para un nuevo análisis económico del derecho. Argentina: Abaco, 2004.

HUANCA AYAVIRI, Félix. Introducción al análisis económico del derecho. Bolivia: Javeriana, 2003.

KOULORIDAS, Athanasios. The law and economics of takeovers: An acquirer’s perspective. Oxford, Portland, Or: Hart Pub., 2008. xxxiv, 304. (Contemporary studies in corporate law). ISBN 1841136646.

KRONMAN, Anthony T.; POSNER, Richard A. The Economics of Contract Law,

LISBOA, Roberto Senise. Contratos Difusos e Coletivos. 4. ed. São Paulo: RT, 2012.

LÔBO, Paulo Luiz Netto. Condições Gerais dos Contratos e Cláusulas Abusivas. São Paulo: Saraiva, 1991.

MAAK, Thomas. Undivided Corporate Responsibility: Towards a Theory of Corporate Integrity. Journal of Business Ethics, v. 82, n. 2, p. 353–368, 2008. doi:10.1007/s10551-008-9891-0.

MACEDO JÚNIOR, Ronaldo Porto Macedo. Contratos Relacionais e Defesa do Consumidor. São Paulo: Max Limonad, 2007.

MACIEL, Protásio Borges. Efeitos das Obrigações. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1993..

MACKAAY, Ejan; ROUSSEAU, Stéphane; SZTAJN, Rachel. Análise econômica do direito. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015. 780 p. ISBN 978-85-224-9765-2.

MACNEIL, Ian R. GUDEL, Paul J. Contracts: Exchange transactions and relations. New York: Foundation Press, 2001.

MANNE, Henry G. WALLICH, Henry C. The modern corporation and social responsibility. Washington: American Enterprise Institute for Public Policy Research, 1972.

MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor. 8. ed. São Paulo: RT, 2016.

MERCURO, Nicholas. MEDEMA, Steven G. Economics and the Law. ed. : From Posner to Postmodernism and Beyond.

MICELI, Thomas J. Economics of the law. Oxford: Oxford University Press, 1997.

MILHAUPT, Curtis J. Global markets, domestic institutions: Corporate law and governance in a new era of cross-border deals. New York: Columbia University Press, 2003. 1 online resource (xiv, 561. ISBN 0231127138.

MILHAUPT, Curtis J.; Pistor, Katharina. Law and capitalism: What corporate crises reveal about legal systems and economic development around the world. Chicago: University of Chicago Press, 2008. 1 online resource (269. ISBN 0226525279.

MIRANDA, Pontes de. Fontes e Evolução do Direito Civil Brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 1981.

NORONHA, Fernando. O Direito dos Contratos e seus Princípios Fundamentais. São Paulo: Saraiva, 1994.

NORTH, Douglass C. Institutions, institutional change, and economic performance. Cambridge, New York: Cambridge University Press, 1990. viii, 152. (The Political economy of institutions and decisions). ISBN 9780521397346.

Oliver E. Williamson (Editor), Sidney G. Winter (Editor). The Nature of the Firm: Origins, Evolution, and Development.

PARGENDLER, Mariana; SALAMA, Bruno Meyerhof. Direito e Consequência no Brasil: em busca de um discurso sobre o método. Revista de Direito Administrativo, v. 262, p. 95–144, 2013. Disponível em: <https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/8901/7809>. Acesso em: 29 mai. 2013.

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Lesão nos Contratos. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001.

PERLINGIERI, Pietro. Perfis do Direito Civil. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007.

PINHO, Diva Benevides e VASCONCELLOS, Marco Antonio S. de. Manual de Economia. São Paulo: Saraiva, 6. ed 2011.

POSNER, Richard A. Economic analysis of law, Boston: Little, Brown and Company, 4ª. ed.

POSNER, Richard A. Natural Monopoly and Its Regulation,

PROENÇA, José Carlos Brandão. A Resolução do Contrato no Direito Civil. Coimbra: Coimbra, 2006.

REZZÓNICO, Juan Carlos. Contratos com Cláusulas predispuestas: condiciones negociales generales. Buenos Aires: Astre, 1987.

RIBEIRO, Joaquim de Sousa. Cláusulas Contratuais Gerais e o Paradigma do Contrato. Coimbra: Coimbra, 1990.

RODRIGUES, Lia Palazzo. Das arras. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1989.

ROEMER, Andrés. Economía del Crimen. México: Limusa, 2002.

ROEMER, Andrés. Felicidad: Un Enfoque de Derecho y Economía. México: IIJ-UNAM, 2005.

ROEMER, Andrés. Introducción al análisis económico del derecho. México: Instituto Tecnológico Autónomo de México, 1994.

ROJAS, Ricardo Manuel. Análisis Económico e Institucional del Orden Jurídico. Argentina: Abaco, 2004.

SADDI, Jairo e PINHEIRO, Armando Castelar. Direito, economia e mercados. Rio de Janeiro:Campus, 2005.

SALAMA, Bruno Meyerhof. Comentários a texto de Oscar Vilhena Viera et al. Disponível em: <https://works.bepress.com/cgi/viewcontent.cgi?article=1103&context=bruno_meyerhof_salama>.

SHAVELL, Steven. Foundations of Economic Analysis of Law. Cambridge, Mass: Belknap Press of Harvard University Press, 2004. xx, 737. ISBN 9780674011557.

SOLA, Juan Vicente. Constitución y Economía. Argentina: Elsevier, 2004.

SPECTOR, Horacio. Elementos de Análisis Económico del Derecho. Argentina: Rubinzal y Asociados Editores, 2004.

STERNBERG, Elaine. Corporate social responsibility and corporate governance 1. Economic Affairs, v. 29, n. 4, p. 5–10, 2009. doi:10.1111/j.1468-0270.2009.01940.x.

STIGLITZ & STIGLITZ. Responsabilidad Precontractual. Buenos Aires: Abeledo-Perrot.

SZTAJN, Rachel. Teoria Jurídica da Empresa: atividade empresária e mercados. São Paulo: Atlas, 2010

TEPEDINO, Gustavo. b. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, tomo II.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. O Contrato e seus princípios. 3.ed. Rio de Janeiro: Aide, 2001

TIMM, Luciano B. et alii. Direito e economia no Brasil. 2. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2014, cop. 2011. 1 vol. (XXIV-444. ISBN 8522480540.

TIMM, Luciano Benetti. Direito de empresa e contratos. São Paulo: IOB Thomson, 2006.

WILLIAMSON, Oliver E. The Economic Institutions of Capitalism.

WILLIAMSON, Oliver E. The Mechanisms of Governance.

WITTMAN, Donald. Economic Foundations of Law and Organization.

ZYLBERSTAJN, Décio, SZTAJN, Raquel. Direito & Economia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

> Ementa

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSORES:

Antônio Carlos Diniz Murta

  • Graduação em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (1987). 
  • Especialização em Direito Comercial pela Faculdade de direito da Universidade Federal de Minas Gerais (1994). 
  • Doutorado em Direito Comercial pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (2000). 
  • Procurador do Estado lotado na Procuradoria de Tributos e Finanças de MG (PTF), órgão integrante da Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais (AGE/MG).
  • Coordenador da Procuradoria de Tributos e Finanças (PTF), da Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais (AGE/MG) junto ao Conselho de Contribuintes de Minas Gerais (CC/MG). 
  • Membro/Conselheiro eleito do Conselho Superior da Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais (AGE/MG). 
  • Membro da Comissão Permanente de Revisão e Simplificação da Legislação Tributária do Estado de Minas Gerais, no âmbito da Secretaria da Casa Civil e Relações Institucionais e da Secretaria de Estado da Fazenda.
  • Professor Titular da Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde (FCH), unidade integrante da Fundação Mineira de Educação e Cultura / Universidade FUMEC.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

Carlos Victor Muzzi Filho

  • Graduação em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (1992).
  • Mestrado (2004) e doutorado (2013) em Direito Tributário pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004), além de especialização em Direito do Estado, pela PUC-MG (1997). 
  • Atualmente é professor assistente II da Universidade FUMEC, nos cursos de graduação e mestrado. 
  • Leciona em curso de especialização em Direito Tributário, nas Faculdades Milton Campos e no CAD – Centro de Atualização em Direito, bem como em curso de especialização em Processo Civil, na Universidade FUMEC. 
  • Atuação profissional na advocacia pública, sendo Procurador do Estado de Minas Gerais, e também na advocacia privada.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

EMENTA

Constitucionalismo e democracia: impasses e paradoxos. Os diferentes encaminhamentos das tradições continental e americana. O papel da jurisdição constitucional. Ativismo judicial e judicialização da política. O Supremo Tribunal Federal e a reordenação jurídica.

OBJETIVOS

Tendo como pano de fundo a guinada do constitucionalismo rumo a uma configuração mais democrática a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, a disciplina procura discutir o papel civilizatório desempenhado pelo Direito nas sociedades capitalistas ocidentais, com destaque para o que chamaremos de “tradição continental”. Nesse sentido, interessará ao curso abordar a instrumentalização, pela própria soberania popular, da capacidade da norma jurídica de moldar tanto a esfera pública quanto a privada, reconfigurando e aprofundando o significado normativo das constituições. Estas, com as ressalvas necessárias, passaram a ser compreendidas como uma práxis coletiva de definição dos vetores do moderno através da reinvindicação de direitos, e não como simples documento destinado a legitimar a governança administrativa. Essa reorientação permitirá identificar os novos potenciais emancipatórios do direito, e, em especial, da jurisdição constitucional, que se coloca como uma das principais vias de acesso para que a cidadania – e não apenas o Estado – possa determinar os rumos da “construção do que é comum”. Como consequência, o curso explorará em que medida o Corte Constitucional brasileira reverbera e dá vazão aos anseios da sociedade, agora expressados através de litígios judiciais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BADINTER, Robert; BREYER, Stephen. Judges in Contemporary Democracy. Robert Badinter e Stephen Breyer (ed). New York: New York University Press, 2004.

BARBOZA, Estefânia Maria de Queiroz, e Katya Kozicki. Judicialização da política e controle judicial de políticas públicas. Revista Direito GV, 2012.

BENVINDO, Juliano Zaiden. Ativismo Judicial no Supremo Tribunal Federal: Um Debate sobre os Limites da Racionalidade. In: Temas Contemporâneos do Direito: homenagem ao bicentenário do Supremo Tribunal Federal, por Luiz GUERRA (org). Brasília: Guerra Editora, 2011, pp. 560-582.

CAMPOS, André Gambier. Sistema De Justiça No Brasil: Problemas De Equidade e Efetividade. IPEA, Brasília, 2008.

COSTA, Alexandre, e Juliano Zaiden BENVINDO. A Quem Interessa o Controle Concentrado de Constitucionalidade? O Descompasso entre Teoria e Prática na Defesa dos Direitos Fundamentais. Disponível em: <https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm? abstract_id=2509541>.

FALCÃO, Joaquim; CERDEIRA, Pablo de Camargo; ARGUELHES, Diego Werneck. I Relatório Supremo em Números: o múltiplo supremo. Fundação Getúlio Vargas, 2011.

FARIA, José Eduardo. O sistema brasileiro de Justiça: experiência recente e futuros desafios. Estudos Avançados, 2004: 103-126.

FERRAZ JÚNIOR, Vitor Emanuel Marchetti. Poder Judiciário e competição política no Brasil: uma análise das decisões do TSE e STF sobre as regras eleitorais. Tese de Doutorado. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2008.

KOERNER, Andrei. Ativismo Judicial? Jurisprudência constitucional e política no STF pós-88. Novos Estudos CEBRAP, 2013: 69-85.

MELLO, Victor Tadeu Carramão. A repercussão geral e o writ of certiorari: breve diferenciação. Revista da SJRJ, 2009: 139-146.

MENDES, Conrado Hübner. Direitos fundamentais, separação de poderes e deliberação. Tese de Doutorado. São Paulo: USP, 2008.

OLIVEIRA, Vanessa Elias de. Poder judiciário: árbitro dos conflitos constitucionais entre estados e União. Lua Nova, 2009: 223-250.

PAIVA, Grazielle De Albuquerque Moura. A Reforma Do Judiciário No Brasil: O Processo Político De Tramitação Da Emenda 45. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual do Ceará, 2012.

PINTO, José Guilherme Berman Corrêa. Repercussão geral e writ of certiorari. Dissertação (Mestrado em Direito). Faculdade de Direito, Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro, 2006.

VERÍSSIMO, Marcos Paulo. A Constituição De 1988, Vinte Anos Depois: Suprema Corte E Ativismo Judicial “À Brasileira”. Revista de Direito GV, São Paulo, 4(2), p. 407-440, JUL-DEZ 2008.

VIANNA, Luiz Werneck, e Marcelo BURGOS. Revolução Processual do Direito e Democracia Progressiva. In: A Democracia e os Três Poderes no Brasil, por Luiz Werneck Vianna (Org), 337-546. Belo Horizonte: UFMG, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ACKERMAN, Bruce. We the people. Vol. 1 e 2. Cambridge: Harvard University Pres, 1993.

BALIBAR, Etienne. Nation Form: history and ideology. London: Verso, 1991.

BICKEL, Alexander. The Last Dangerous Branch: The Supreme Court at the Bar of Politic. 2.. ed. New York: Vail-Ballou Press, 1986.

BÖCKENFÖRDE, Ernst Wolfgang. Estudios sobre el Estado de Derecho y la democracia. Madrid: Editorial Trotta, 2000.

BOURETZ, Pierre. La Force du droit. Panorama des débats contemporains. Paris: Esprit, 1991.

CALDWELL, Peter. Popular Sovereignty and the Crisis of German Constitutional Law: the theory and practice of Weimar constitutionalism. Durham: Duke Uninversity Pres, 1999.

CASAGRANDE, Cássio. Ministério Público e a Judicialização da Política: Estudos de Casos. Porto Alegre: SAFE, 2008.

CITTADINO, Gisele. Pluralismo, direito e justiça distributiva: elementos da filosofia constitucional contemporânea. Rio de Janeiro: Lumem Juris, 2013.

DOUZINAS, Costa. The end of the human rights: critical legal thought at the turn of the century. Portaland: Hart Publishing, 2000.

ELSTER, Jon; SLAGSTAD, Rune (org). Constitutuionalism and democracy. Cambridge: Cambridge University Press, 1988.

FAORO, Raymundo. A república inacabada. Rio de Janeiro: Globo, 2007.

FARIA, José Eduardo (org). Direito e Justiça: a função social do Judiciário. São Paulo: Ática, 1994.

FIORAVANTI, Maurizio. Constitución: desde la antiguedad a nuestros días. Madrid: Editorial Trotta, 2011.

GARAPON, Antoine. O juiz e a democracia: o guardião das promessas. Rio de Janeiro: Revan, 1999.

HÄBERLE, Peter. Hermenêutica constitucional: a sociedade aberta dos interpretes da constituição: contribuição para a interpretação pluralista e “procedimental” da constituição. Porto Alegre: S.A. Fabris, 2002.

HARD, Michae; NEGRI, Antonio. Império. 2. ed. Rio de Janeiro: Record.

HESSE, Konrad. A força normativa da constituição. Porta Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1991.

KÄGI, Werner. La Constitución Como Ordenamiento Jurídico Fundamental. Madrid: Editorial Dykinson, 2008.

KANTOROWICZ, Ernst Hartwig. Os dois corpos do rei: um estudo sobre teologia política medieval. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

MENDES, Conrado Hübner. Direitos fundamentais, separação de poderes e deliberação. São Paulo: Saraiva, 2011.

MENDES, Conrado Hübner. Controle de Constitucionalidade e democracia. São Paulo: Elsevier, 2007.

MORGAN, Edmund S. Inventing the people: the rise of popular sovereignty in England and America. New York: Norton & Company, 1989.

NINO, Carlos Santiago. The Constitution of Deliberative Democracy. London: Yale University Press, 1996.

NONET, Philippe, e Philip SELZNICK. Direito E Sociedade – A Transição Ao Sistema Jurídico Responsivo. Rio de Janeiro: Revan. 2010.

PILATTI, Adriano. A Constituinte De 1987-1988 Progressistas, Conservadores, Ordem Econômica e Regras do Jogo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.

SARMENTO, Daniel. Direitos fundamentais e relações privadas. Rio de Janeiro: Lumem Juris, 2006.

SARMENTO, Daniel; SOUZA NETO, Cláudio Pereira de (org). A constitucionalização do direito: fundamentos teóricos e aplicações específicas. Rio de Janeiro: Lumem Juris, 2007.

TATE, C.N, e T. VALINDER. The global expansion of judicial power. New York: Oxford University Press, 1995.

TULLY, James. Strange mutilplicity: constitucionalism in a age of diversity. Cambridge: Cambridge University Press, 1995.

VIANNA, Luis Werneck. Judicialização da PolíticaIn: Dimensões políticas da Justiça, AVRITZER, Leonardo (org). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.

VIANNA, Luiz Werneck. O Terceiro poder na Carta de 1988. In: A Constituição de 1988 na vida brasileira, OLIVEN, Ruben George et al (org) São Paulo: Hucitec, 2008.

WALDRON, Jeremy. A dignidade da legislação. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

ZAGREBELSKY, Gustavo. A crucificação e a democracia. São Paulo: Saraiva, 2011.

> Ementa

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSOR: 

Marcelo Barroso Lima Brito de Campos

Pós-doutorando em Direito Tributário pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG (desde 2020). Doutor em Direito Público pela PUCMINAS (2011). Mestre em Administração Pública pela Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho da Fundação João Pinheiro – MG (2002). Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG (1995). Professor de Direito Previdenciário, Direito Constitucional e Direito Tributário da Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde (FCH) da Universidade FUMEC, aonde é docente permanente da Graduação (desde 2018) e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito (PPGD), desde 2020. 

Professor de Direito Tributário, Direito Constitucional e Direito da Seguridade Social do Centro Universitário de Belo Horizonte – UNI-BH (desde 2002 em licença). Coordenador e professor do Curso de Pós-graduação lato sensu em Previdência do Servidor Público da Faculdade Arnaldo-IEPREV (2016/2020). Coordenador e professor do Curso de Pós-graduação lato sensu em Direito e Processo Previdenciário do UNI-BH (2014/2015). Professor pesquisador, orientador do Projeto de Pesquisa Direito e Justiça no Estado Democrático de Direito do UNI-BH (2013/2016). Professor Coordenador do Projeto de Extensão Saber Direito: A previdência social brasileira (2013). 

Professor colaborador do Projeto de Extensão Escritório Modelo – Atividade Extrajudicial – Núcleo de Prática Jurídica do UNI-BH (2007). Professor de Ciência Política, Teoria Geral do Estado, Teoria da Constituição e Processo Constitucional da Graduação do UNI-BH (2005/2008). Professor de Processo Constitucional e de Processo Administrativo do curso de Pós-Graduação do Instituto de Educação Continuada IEC/PUCMINAS (2005/2011). Professor do Curso de Pós-Graduação do Centro Universitário de Curitiba – UNICURITIBA (2010). 

Professor do Curso de Pós-Graduação do CESUSC – Santa Catarina (2009 e 2013). Professor de Direito Administrativo e Direito Constitucional licenciado do Curso de Direito da Universidade de Itaúna (2002/2007). Membro da Academia Brasileira de Direito da Seguridade Social – ABDSS. Procurador-Chefe da Procuradoria de Tributos e Assuntos Fiscais – PTF, da Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais (2015/2018). Procurador do Estado de Minas Gerais (desde 1998). Procurador-Chefe do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais – IPSEMG (2003). Advogado (desde 1996). Diretor do Departamento de Direito Previdenciário do Instituto dos Advogados de Minas Gerais – IAMG (2007/2018). Associado Benemérito e Conselheiro do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário – IBDP (desde 2006). Coordenador de Direito e Processo Previdenciário da Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Minas Gerais – ESA-OAB/MG (desde 2010). 

Membro da Comissão de Direito Previdenciário da OAB/MG (desde 2015). Membro titular do Conselho Fiscal da OABPrev-MG (desde 2015). Presidente do Conselho Deliberativo da PREVCOM-MG (desde 20148). Membro do corpo editorial da Revista Brasileira de Direito Previdenciário (desde 2011). Autor de livros com destaque para “Regime próprio de previdência social dos servidores públicos”, Editora Juruá, 2017, 8ª edição, “Manual dos Servidores Públicos: Administrativo e Previdenciário”, Editora Lujur, 2020 e diversos artigos científicos. Orcid ID: https://orcid.org/0000-0002-2050-6653

EMENTA

Análise da relação entre o Estado Capitalista Pós-Moderno (Estado Regulador) e os setores econômicos regulados (serviços públicos e atividades econômicas em sentido estrito) e os cidadãos/ usuários/consumidores, sob as seguintes perspectivas: a) Reforma proposta pelo Plano Diretor de Reforma do Aparelho de Estado de 1995 (PDRAE); b) Incremento do exercício da função normativa pela Administração Pública; c) papel das Agências Reguladoras no Estado Brasileiro; d) efeitos da regulação sobre as atividades econômicas (em sentido amplo) e sobre as relações estabelecidas com os usuários/cidadãos (direitos dos usuários).

OBJETIVOS

Compreender as novas funções do Estado contemporâneo – Estado garante, supervisor (regulador) e protetor – e suas relações com os setores regulados, entre os quais os dos serviços públicos e o das atividades econômicas em sentido estrito. Compreender em que medida as mesmas funções afetam os cidadãos/ usuários / consumidores dos serviços públicos e das atividades econômicas. Apresentar e discutir as propostas do Plano Diretor de Reforma do Aparelho de Estado de 1995 (PDRAE), visando analisar aquelas que foram efetivamente implementadas acerca da função regulatória do Estado, inclusive a partir da implantação do Estatuto Jurídico da Empresa Pública e da Sociedade de Economia Mista.

Descrever os seguintes fenômenos relacionados às mudanças do papel do Estado no domínio econômico: 1) Incremento do exercício da função normativa pela Administração Pública; 2) papel das Agências Reguladoras no Estado Brasileiro; 3) efeitos da regulação sobre as atividades econômicas (em sentido amplo) e sobre as relações estabelecidas com os usuários/cidadãos (direitos dos usuários). Construir uma visão crítica, reflexiva e plural acerca das novas funções de novo campo de abordagem do direito público que tem sido denominado Direito Administrativo na Economia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARAGÃO, Alexandre. Agências reguladoras. 3 ed. Rio de Janeiro: Gen/Forense, 2013.

ARAGÃO, Alexandre. O poder normativo das agências reguladoras. 2 ed. Rio de Janeiro: Gen/Forense, 2011.

BINENBOJM, Gustavo (Coord.) Agências reguladoras e democracia. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006.

CHEVALLIER, Jacques. O estado pós-moderno. Tradução Marçal Justen Filho. Belo Horizonte: Forum, 2009.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Parcerias na administração pública: concessão, permissão, franquia, terceirização, parceria público -privada e outras formas. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2015.

DIAS, Maria Tereza Fonseca; BICALHO, Alécia (Org.) Contratações públicas: estudos em homenagem ao Professor Carlos Pinto Coelho Motta. 1. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2013. v. 1. 608p.

GONÇALVES, Pedro António Pimenta da Costa. Entidades privadas com poderes públicos. Coimbra: Almedina, 2008.

COUTINHO, Diogo R. Direito e economia política na regulação de serviços públicos. São Paulo: Saraiva, 2014.

GUIMARÃES, Fernando Vernalha. Concessão de Serviço Público. São Paulo: Saraiva, 2012.

JUSTEN FILHO, Marçal. O Direito das Agências Reguladoras Independentes. São Paulo: Dialética, 2002.

JUSTEN, Monica Spezia. A Noção de Serviço Público no Direito Europeu. São Paulo: Dialética, 2003.

MARQUES NETO, Floriano Peixoto de Azevedo. Concessões. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2015.

MOTTA, Paulo Roberto Ferreira. Agências Reguladoras, São Paulo: Manole, 2003.

PEREIRA, Cláudia Fernanda de Oliveira (Coord.) O novo Direito Administrativo brasileiro: o público e o privado em debate. Belo Horizonte: Fórum, 2010.

SCHIRATO, Vitor Rhein. Livre iniciativa nos serviços públicos. Belo Horizonte: Fórum, 2012.

SUNDFELD, Carlos Ari; ROSILHO, André (Org.) Direito da regulação e políticas públicas. São Paulo: Malheiros, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARAGÃO, Alexandre. Direito dos serviços públicos. 3 ed. Rio de Janeiro: Gen/Forense, 2013.

ARAGÃO, Alexandre Santos de. Agências reguladoras e a evolução do direito administrativo econômico. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013.

BINENBOJM, Gustavo. Poder de polícia, ordenação e regulação. Belo Horizonte: Forum, 2016.

CUNHA, Paulo César Melo da. Regulação Jurídica da Saúde Suplementar no Brasil, Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2003.

DAMSKY, Issac Augusto. Variaciones y contrapuntos em los nuevos sistemas de contratación de actvidades económicas públicas em Argentina. Crisis del estado, crony capitalism y alteración de La gobernabilidad econômica. Revista de Direito Administrativo e Constitucional, Belo Horizonte: Fórum, Jan/Mar, n. 27, 2007.

DEFANTI, Francisco. Reserva de regulação da Administração públicaRevista de Direito Público da Economia – RDPE, Belo Horizonte, n. 57, jan./mar. 2017.

FARIA, José Eduardo. Direito e economia na democratização brasileira. São Paulo: Malheiros, 1993.

FERRAZ, Sérgio. Regulação da Economia e Livre Concorrência. Revista de Direito Público da Economia, Belo Horizonte: Fórum, Fev/Mar, n.1, 2003.

GARCIA, Flávio Amaral. Regulação Jurídica das Rodovias Concedidas, Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2004.

GONÇALVES. Pedro. Regulação Administrativa da Internet. Revista de Direito Público da Economia, Belo Horizonte: Fórum, Fev/Mar, n.1, 2003.

GROTTI, Dinorá Adelaide Musetti. Redefinição do papel do estado na prestação de serviços públicos: realização e regulação diante do princípio da eficiência e universalidade. Revista Interesse Público, Belo Horizonte, a 8, n. 40, novembro/dezembro de 2006.

GUERRA, Sérgio. Dicricionariedade, regulação e reflexividade. 2 ed. Belo Horizonte: Fórum, 2015.

JUSTEN FILHO, Marçal. Estatuto jurídico das Empresas Estatais: Lei nº 13.303/2016. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.

MELLO, Rafael Munhoz. O Poder Normativo das Agências Reguladoras e as Relações de Especial SujeiçãoRevista de Direito Público da Economia, Belo Horizonte: Fórum, Fev/Mar, n.1, 2003.

MOREIRA, Vital. FORTES, André Matos. Por uma regulação ao Serviço Público da Economia de mercado e do interesse público: a declaração de condeixa. Revista de Direito Público da Economia, Belo Horizonte: Fórum, Fev/Mar, n.1, 2003.

MOTTA, Fabrício. Função Normativa da Administração Pública, Belo Horizonte: Fórum, 2007.

MOTTA, Paulo Roberto Ferreira. A regulação e a regulação neoliberal. Revista de Direito Administrativo e Constitucional, Belo Horizonte: Fórum, Out/Dez, n. 22, 2005.

PEREIRA, César A. Guimarães. Usuário de Serviços Públicos: usuários, consumidores e os aspectos econômicos dos serviços públicos. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

PINTO, Bilac. Regulação efetiva dos serviços de utilidade pública. 2. ed., Rio de Janeiro, 2002.

ROEMER, Andrés. Derecho y Economia: una Revisión de La Literatura (Compilador), México: D.F, 2000.

SOUTO, Marcos Juruena Villela. Direito Administrativo Regulatório. 2 ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2005.

SOUZA, Hóracio Augusto Mendes de. Regulação Jurídica do Transporte Rodoviário de Passageiros. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2003.

SUNDFELD. Carlos Ari (org.) Direito administrativo econômico. São Paulo: Malheiros, 2002.

> Ementa

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSOR:

Frederico de Andrade Gabrich

Professor Adjunto da Universidade FUMEC (Belo Horizonte – MG – Brasil), responsável pelas disciplinas de Direito Empresarial I e II (graduação), Metodologia de Ensino Jurídico (mestrado) e Estratégias Jurídicas das Organizações (mestrado). Doutor, mestre e especialista em Direito Comercial pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Diretor da Análise Estratégica e da TransformingIdeas, com experiência em planejamento estratégico, direito societário, fusões e aquisições, design de ideias (inovação) e design instrucional. Membro do Conselho de Mercados e Política Internacional da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG e do Conselho Deliberativo da Câmara Mineira de Arbitragem Empresarial – CAMINAS.

E-mail: [email protected] Site: www.analiseestrategica.com.br | Currículo Lattes

EMENTA

O século XXI exige de todos os profissionais, inclusive do Direito, cada vez mais,capacidade de pensar de forma crítica, estratégica e inovadora, de colaborar e de ser empático, de equilibrar razão e emoção, bem como de reconhecer a importância do pensamento sistêmico. No plano acadêmico, essa lógica também precisa orientar o trabalho de ensino, de pesquisa e de extensão. Tudo isso somente será possível a partir do trabalho de professores habilitados a oferecer aos seus alunos o desenvolvimento de todas essas habilidades. Direito, Arte, Literatura e Transdisciplinaridade não apenas é um caminho para capacitação de professores, mas também para o desenvolvimento de pesquisas transdisciplinares e inovadoras, que promovam mudanças significativas no trabalho dos profissionais do Direito, com importantes consequências positivas no cotidiano das pessoas. Daí a necessidade de refletir sobre a relação entre Direito, Arte, Literatura e Transdisciplinaridade, bem como de explorar, dentre outros, os seguintes temas: Conhecimento jurídico e inter, multi (pluri) e transdisciplinaridade. Narrativas literárias, narrativas artísticas e o Direito. Representações da justiça nas artes e na literatura. Direito e cinema. Direito e literatura. Direito e artes plásticas. Direito e música.

JUSTIFICATIVA

O marco sentimental e emocional do início do Século XXI ocorreu no dia 9 de Novembro de 1989, quando aconteceu a “queda do muro de Berlim”. Este foi o início efetivo de um nova era mundial de mudanças e de uma mudança de era, com o início do sepultamento das diferenças deixadas pelos mais significativos fatos sociais, econômicos, históricos e políticos acontecidos durante o Século XX. Logicamente, a partir da “queda do muro” muitos outros fatos ocorreram para consolidar essa mudança de era, tais como: a unificação da Alemanha, o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS, o fim da Guerra Fria, a admissão da China na Organização Mundial do Comércio, a difusão da telefonia móvel e da internet como meios primordiais de comunicação, o surgimento dos smartphones, das redes sociais, dos tablets etc.
Esses outros fatos determinaram o início da verdadeira odisséia do Século XXI, que não está acontecendo no espaço ou dirigida por um único supercomputador, como sugerido pelo filme dirigido por Stanley Kubrick em 1968, mas por uma rede interminável de microcomputadores e de seres humanos interconectados e dispostos a organizarem as suas vidas de maneira absolutamente diferente daquela proposta e vivenciada pelos seus pais e avós. Tudo isso forma o contexto dos tempos atuais e ainda continua provocando mudanças significativas no comportamento das pessoas, das empresas, das instituições e dos países, com reflexos evidentes nas formas de ensinar, de aprender e de trabalhar (inclusive no Direito).
Nessa nova era, o sistema tradicional de formação e de difusão do conhecimento, do saber, fundamentalmente lógico, matemático e cartesiano, cede todos os dias um pouco de sua importância e de sua significação para outras formas de ensinar, de aprender e de trabalhar. Em detrimento do conhecimento nuclear, disciplinar e superespecializado, ganha espaço e relevância a formação holística do saber, baseada na interdisciplinaridade, na pluridisciplinaridade e, sobretudo, na transdisciplinaridade. Nessa nova lógica, o sistema de ensino, aprendizagem e de trabalho se afasta da lógica instrutivista, linear e cartesiana tradicional, e se aproxima da análise contextualizada e integral do ser humano, a partir de suas múltiplas potencialidades e de seus múltiplos saberes.  No âmbito específico do Direito, é cada vez mais evidente o descompasso entre essas novas realidades sócio-culturais vivenciadas no Século XXI, o atual interesse profissional dos alunos dos cursos jurídicos, as metodologias tradicionais de formação do conhecimento, do ensino, da pesquisa e da avaliação, bem como as mais variadas formas de exercício profissional do Direito, no Poder Judiciário e fora dele. É público e notório que há um cesso de oferta de cursos de Direito e de bacharéis. Nada mais natural, então, do que o deslocamento de uma massa significativa de profissionais formadas em Direito para o exercício de outras atividades profissionais, para as quais o conhecimento jurídico supostamente recebido no curso de Direito não é absolutamente essencial.

Diante dessa realidade, nada mais evidente, também, do que o desinteresse dos atuais alunos dos cursos jurídicos, que não veem horizonte para o desenvolvimento pleno de seus conhecimentos específicos. Contudo, a transdisciplinaridade é um dos caminhos viáveis e possíveis para a reordenação dos interesses dos alunos, e para a concatenação das novas realidades com o ensino, com a pesquisa, com a extensão e com a adequada inserção dos formandos em um mercado de trabalho absolutamente diferente do tradicional e dinâmico.
Os cursos de mestrado e doutorado precisam fomentar pesquisas e formar professores capazes de promover a formação integral de pessoas, não apenas para a solução de problemas, a estruturação de objetivos e o exercício específico das atividades eminentemente jurídicas no âmbito judicial, mas também para a plena inserção dos graduandos em um mercado de trabalho cada vez mais inovador e que valoriza, sobretudo, a criatividade, a inteligência emocional, a capacidade de comunicação e de desenvolvimento de narrativas persuasivas, o pensamento crítico e holístico, a sustentabilidade, a colaboração, a empatia, o equilíbrio entre razão e emoção, a economia criativa. Todos esses objetivos podem ser atingidos por meio do desenvolvimento de disciplinas disruptivas, tais como Direito, Arte, Literatura e Transdisciplinaridade.

OBJETIVO

a) Promover o pensamento crítico, sistêmico, humanista, inovador, criativo, inter, multi e transdisciplinar no Direito, por meio da conexão entre este com as humanidades, com as artes, com a literatura, com o cinema, com a música;

b) Favorecer o desenvolvimento de pesquisas inter, multi e transdisciplinares, que promovam a conexão do Direito com outras ciências e também com aquilo que não é considerado ciência, bem como o modelo mental que leve à estruturação jurídica mais eficiente dos objetivos das pessoas, a solução (preferencialmente) extrajudicial, humanista e empática das controvérsias.

c) Desenvolver habilidades docentes dos discentes (mestrandos e doutorandos), para que eles sejam capazes de promover a formação integral de pessoas, não apenas para a solução de problemas, a estruturação de objetivos e o exercício específico das atividades eminentemente jurídicas no âmbito judicial, mas também para a plena inserção dos graduandos em um mercado de trabalho cada vez mais inovador e que valoriza, sobretudo, a criatividade, a inteligência emocional, a capacidade de comunicação e de desenvolvimento de narrativas persuasivas, o pensamento crítico e holístico, a sustentabilidade, a colaboração, a empatia, o equilíbrio entre razão e emoção, a economia criativa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARTHES, Roland [et al.]. Análise estrutural da narrativa. Tradução: Maria Zélia Barbosa Pinto. Petrópolis: Vozes, 2013.

CARRIÈRE, Jean-Claude. A linguagem secreta do cinema. Tradução: Fernando Albagli, Benjamin Albagli. Rio de Janeiro: Nova Fronteira (Saraiva de Bolso), 2014.

DWORKIN, Ronald. O império do Direito. Tradução: Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1999. DWORKIN, Ronald. Uma questão de princípio. Tradução: Luís Carlos Borges. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

DWORKIN, Ronald. Uma questão de princípio. Tradução: Luís Carlos Borges. São Paulo: Martins Fontes, 2000. FRANCO, Ângela Barbosa.

GURGEL, Maria Antonieta Rigueira Leal (org.). Direito e cinema: uma expansão dos horizontes jurídicos a partir da linguagem cinematográfica. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2016. GABRICH, Frederico de Andrade. Transdisciplinaridade no Ensino Jurídico. Florianópolis: Conpedi, 2013. Disponível em: . Acesso em: 03 jun. 2019.

GILISSEN, John. Introdução histórica ao Direito. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1995. GRAUDREAULT, André. JOST, François.

MÜLLER, Adalberto. A narrativa cinematográfica. Tradução: Ciro Inácio Marcondes e Rita Jover Faleiros. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2009.

HART, HERBERT L. A. O conceito de Direito. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994. HOWKINS, John. Economia Criativa: como ganhar dinheiro com ideias criativas. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda, 2013.

KAFKA, Franz. O processo. Tradução: Marcelo Backes. Porto Alegre: L&PM, 2018. 7 KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

LOPES, Mônica Sette. Música e direito. Belo Horizonte: Initia Via, 2018.

MACHADO, Ludmila Ayres. Design e linguagem cinematográfica: narrativa visual e projeto. São Paulo: Blucher, 2011.

MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. Tradução: Paulo Neves. Revisão técnica: Sheila Schvartzman. São Paulo: Brasiliense, 2003.

METZ, Christian. A significação no cinema. Tradução: Jean-Claude Bernadet. São Paulo: Perspectiva, 2012.

MONCLAR, Jorge. Linguagem cinematográfica: narrando com imagens. Rio de Janeiro: Jorge Monclar, 2009.

NEVES, José Roberto de Castro (org.). Os advogados vão ao cinema: 39 ensaios sobre justiça e direito em filmes inesquecíveis. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019.

NICOLESCU, Barasab. O Manifesto da Transdisciplinaridade. São Paulo: Triom, 1999. OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 2013. OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Campinas: Editora Unicamp, 2013.

PIMENTEL, Lucilla da Silveira Leite. Educação e cinema: dialogando para a formação de poetas. São Paulo: Cortez, 2011.

RICOEUR, Paul. Teoria da interpretação: o discurso e o excesso de significação. Lisboa: Edições 70, 1976.

SANTANA, Gelson (org.). Cinema, comunicação e audiovisual. São Paulo: Alameda, 2007. SHAKESPEARE, Willian. O mercador de Veneza. Ploiesti: LL. Library (Amazon Edition). SILAS FILHO, Paulo (org.). Direito & literatura: breves diálogos com Orwell, Kafka e Harper Lee. Porto Alegre: Editora Canal Ciências Criminais, 2018.

SILVA, Silvano Gomes. Direito e literatura: aporte metodológico literário como recurso para compreensão e aplicação do direito. Belo Horizonte: Mandamentos, 2009

SOARES, Renata Domingues Balbino Munhoz (coord.). Direito e casos reais, cinema, literatura e música. São Paulo: LTr, 2014.

SÖHNGEN, Clarice Beatriz da Costa.

POZZEBON, Fabrício Dreyer de Ávila. Encontros entre direito e literatura III: poesia, linguagem e música. Porto Alegre: ediPUCRS, 2015.

VIEIRA, Tereza Rodrigues. CARDIN, Valéria Silva Galdino. GOMES, Luiz Geraldo do Carmo. Bioética e Cinema. Maringá: Editora Miraluz, 2017.

> Ementa

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSOR:

Daniel Firmato Almeida Glória

Mestre (2001) e doutor em Direito Econômico pela Universidade Federal de Minas Gerais (2012). É professor de Direito Econômico e de Direito do Consumidor da Universidade FUMEC de Belo Horizonte. Defensor Público Coordenador da Defensoria Pública Especializada em Direito do Consumidor. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Econômico e Direito do Consumidor. Além disso, possui experiência na coordenação de Curso de Direito, bem como na implementação e execução de projetos pedagógicos. Diretor do BRASILCON – Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

 

EMENTA

Características do Direito Societário no século XXI – Direito legislado x Soft Law – Direito Societário Constitucional – Direito Societário e Law&Economics – Problemas de agência e Estratégias legais no Direito Societário – Estrutura básica da governança corporativa – Problemas de agência nas relações creditícias da corporações – Estratégias legais nas transações com partes relacionadas – Fusões e aquisições na ótica do mercado – Proteção dos investidores.

OBJETIVOS

São objetivos da disciplina:

a) Realizar o estudo das principais propostas de interpretação e aplicação do Direito Societário na atualidade;

b) Pesquisar os fundamentos econômicos e funções dos principais institutos do Direito Societário;

c) Desenvolver análise crítica e propositiva relativamente às estratégias legais (legislativas) utilizadas para a solução dos problemas de agência vivenciados pelas (e nas) corporações;

d) Desenvolver análise crítica e propositiva relativamente às estratégias contratuais adotadas para a solução dos problemas de agência vivenciados pelas (e nas) corporações.

BIBLIOGRAFIA

ASCARELLI, Tullio. Problemas das sociedades anônimas e direito comparado. Campinas: Bookseller, 1999.

BARROSO, Luís Roberto. Interpretação e aplicação da Constituição. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

BERLE, Adolf A. et MEANS, Gardiner C. A moderna sociedade anônima e a propriedade privada. Tradução de Dinah de Abreu Azevedo. São Paulo: Abril Cultural, 1984.

BOTREL, Sérgio. Direito societário constitucional. São Paulo: Atlas, 2009.

BOTREL, Sérgio. Fusões e Aquisições. São Paulo: Saraiva, 2017, 5.ed.

BUONOCORE, Vincenzo. Istituzioni di Diritto Commerciale. Torino: Giappichelli Editore, 2006.

CARVALHOSA, Modesto. Comentários à Lei de Sociedades Anônimas. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. V.1.

CARVALHOSA, Modesto. Comentários ao Código Civil. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. vol.13.

CASTRO, Rodrigo R. Monteiro; ARAGÃO, Leandro Santos. Sociedade Anônima: 30 anos da Lei 6.404/76. São Paulo: Quartier Latin, 2007.

CHAMPAUD, Claude. Le pouvoir de concentration de la société par actions. Paris: Librairie Sirey, 1962.

CLARK, Robert C. Corporate Law. Aspen Law&Business, 1986.

COASE, Ronald H. The firm, the market, and the law. Chicago: University of Chicago, 1988.

COOTER, Robert et ULEN, Thomas. Law and Economics. New York: Addison Wesley, Longman, 2005.

FIUZA, César et al (coord.). Direito Civil: Atualidades II. Belo Horizonte: Del Rey, 2007.

GABRICH, Frederico de Andrade (coord.). Análise estratégica do Direito. Clube dos autores. 2010.

GONÇALVES NETO, Alfredo de Assis. Lições de direito societário. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2005. V. I e II.

GUYON, Yves. Droit des affaires. Tome 1. Paris: Economica, 2003.

GUYON, Yves. Traités des contrats – les sociétés: aménagements statutaires et conventions entre associés. Paris: LGDJ, 2002.

KRAAKMAN, Reinier et al. The anatomy of corporate law. Oxford: Oxford University Press, 2009.

LAMY FILHO, Alfredo et PEDREIRA, José Luiz Bulhões. Direito das companhias. Rio de Janeiro: Forense, 2009. V. I e II.

MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2015. V. 2.

NOVAES FRANÇA, Erasmo Valladão Azevedo e. Conflito de interesses nas assembleias de S.A. 2. ed. São Paulo: Malheiros, 2014.

PINHEIRO, Armando Castellar et SADDI, Jairo. Direito, economia e mercados. São Paulo: Campus-Elsevier, 2005.

POSNER, Richard. Economic Analysis of Law. New York: Aspen Publishers, 2003.

RIBEIRO, Milton Nassau. Aspectos Jurídicos da Governança Corporativa. São Paulo: Quartier Latin, 2007.

RIPERT, Georges. Aspects juridiques du capitalisme moderne. Paris: Librairie Générale de Droit et de Jurisprudence, 1951.

RIPERT, Georges. Traité Élémentaire de Droit Commercial. Tome I. Paris: Librairie Générale de Droit et de Jurisprudence, 1963.

RODRÍGUEZ-CANO, Alberto Bercovitz. Apuntes de Derecho Mercantil. Madrid: Thomson, 2008.

SADDI, Jairo (org.). Fusões e aquisições: aspectos jurídicos e econômicos. São Paulo: IOB, 2002.

SALOMÃO FILHO, Calixto. O Novo Direito Societário. 4.  Ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2011.

WARDE JR., Walfrido Jorge. Fusão, cisão, incorporação e temas correlatos. São Paulo: Quartier Latin, 2009.

ZYLBERSZTAJN, Décio et SZTAJN, Rachel. Direito & Economia: análise econômica do direito e das organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSORA:

Astréia Soares Batista

Doutora em Ciência Humanas – Sociologia pelo PPGSA/IFCS da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006), com bolsa sanduiche na Universidade de Estocolmo/Suécia; Mestre em Sociologia da Cultura (1993) e Graduada em Ciências Sociais (1981) pela Universidade Federal de Minas Gerais. Desde 1991 é professora Titular I da Universidade Fumec/MG, onde leciona nos cursos de graduação de Direito, Jornalismo e Publicidade Propaganda e as disciplinas Teoria dos Estudos Culturais e Processos Culturais Contemporâneos no Mestrados em Estudos Culturais Contemporâneos. Tem experiência na área de Sociologia e Antropologia, com ênfase em Estudos da Cultura e do Desenvolvimento, atuando principalmente nos seguintes temas: música, cinema, diversidade cultural, diásporas e deslocamentos, cooperação internacional, desenvolvimento e África de língua portuguesa. Como pesquisadora tem contado com recursos da Fapemig, Funadesp, CNPq e ProPic- Fumec. Atua como parecerista ad hoc da Funadesp, desde 2009. No DGP é líder do grupo de Pesquisa Comunicação, Cultura e Mudança Social. Na gestão da Universidade FUMEC foi Pró-reitora de Pesquisa, implantou e coordenou o Setor de Relações Internacionais, foi membro do Conselho Superior ? Consuni, presidente do Conselho Superior de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão ? Conseppe, do Comitê de Ética em Pesquisa – CEP e membro do Núcleo Avançado de Ciência Tecnologia e Inovação- NATI.

E-mail: [email protected]  | Currículo Lattes

 EMENTA

Política urbana na Constituição Federal. Planejamento urbano e cidades sustentáveis. Plano Diretor e função social da propriedade. Estado Democrático de Direito e gestão participativa das cidades.

OBJETIVOS

Propiciar aos mestrandos informações e conhecimentos que permitam a melhoria da gestão pública e planejamento das cidades. Construir um referencial teórico que possibilite criar novos mecanismos concernentes à gestão dos municípios, privilegiando os princípios da democracia, e construção da cidadania e sustentabilidade. Estudar a legislação urbanística, identificar os conflitos sociambientais e legais, e criar alternativas para o desenvolvimento sustentável local e regional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CALES Grundsten e PETER Hanneberg. Patrimonio natural de la humanidad. Espanha: Encuentro Ediciones, 2003.

Camargo Juliana Werneck de. O IPTU como instrumento de atuação urbanística. Belo Horizonte: Editora Forum, 2008.

Carmona Afonso Cavichioli. O consórcio imobiliário como instrumento de intervenção urbanística. Belo Horizonte: Editora Forum, 2007.

DEMOUVEAUX, Jean Pierre, Lebreton Jean Pierre. La naissance de droit de l’urbanisme. França: Jornaux oficiels, 2007.

DIAS, Edna Cardozo. Gestão ambiental municipal. Forum de Direito Urbano e Ambiental. Editora Forum, Belo Horizonte: 2002, novembro de 2002, pg. 556-564.

DIAS, Edna Cardozo. Manual de Direito Ambiental. Belo Horizonte: Mandamentos, 2003.

DIAS, Edna Cardozo. Patrimônio cultural. Forum de Direito Urbano e Ambiental. N.º 12- novembro/dezembro de 2003. Editora Forum: Belo Horizonte, pg. 1212- 1216.

DIAS, Edna Cardozo. Regiões metropolitanas. Fórum de Direito Urbano e Ambiental – FDUA, Belo Horizonte, ano 7, n. 37, p.15-20, jan./fev.2008.

FERNANDES Edésio e AFONSIN Betânia. Direito Urbanístico estudos brasileiros e internacionais. Belo Horizonte: Del Rey. 2006.

FIGUEIREDO Lúcia Vale. Disciplina urbanística do direito de propriedade. São Paulo: Malheiros, 2005.

FIORILLO Celso Antonio Pacheco. Estatuto da Cidade Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.

FITZGIBBON, Kate. Who owns the past? Cultural policy, cultural property and the law. USA: Rutgers University Press, 2005.

HOFFMAN, Barbara T. (Ed.). Art and cultural heritage: law, policy and practice. Cambridge: New York: Cambridge University Press, 2006.

KUSHNER, James A. Comparative Urban Planning Law: An Introduction to Urban Land Development Law in the United States Through the Lens of Comparing the Experience of Other Nations. USA: Carolina Academic Press, 2003.

LEFEBVRE, Henri. La revolution Urbaine. Paris: Gallimard, 1970.

MATTOS, Liana Portilho. Estatuto da cidade. Mandamentos, Belo Horizonte: 2002.

Mukai Toshio. Direito Urbano e Ambiental. Belo Horizonte: Editora Forum, 2006.

PERLAS, Nicanor. La société civile: Le 3e pouvoir. Paris: Éditions Yves Michel, 2003.

Santa’Anna Marina Sena. Estudo de Impacto de Vizinhança – Instrumento de garantia da qualidade de vida dos cidadãos urbanos. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2007.

SILVA, José Afonso. Direito Urbanístico Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2006.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

Paulo Márcio Reis Santos

Professor no Programa de Mestrado e na Graduação em Direito da Universidade FUMEC. Coordenador do Setor de Pós-graduação Lato Sensu da Universidade FUMEC. Sócio fundador da PMRS Advocacia e Consultoria. Bacharel em Direito pela Universidade FUMEC (2003). Doutor (2019) e Mestre (2009) Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Possui experiência docente e profissional em Direito da Concorrência e Inovação, Direito Econômico, Direito Internacional Privado e Relações de Consumo.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

EMENTA

Instituições de Direito Privado: da personalidade aos fatos jurídicos. Relações jurídicas de Direito Privado: relações existenciais e patrimoniais. Dirigismo estatal e autonomia do indivíduo. A interpretação do Direito Privado à luz da Constituição. Direitos fundamentais e liberdades privadas.

OBJETIVOS

Discutir questões relacionadas à Teoria Geral do Direito Privado de uma perspectiva crítica, sempre em busca de uma nova metodologia de implementação dos direitos fundamentais na esfera privada. Estudar os limites da esfera privada ante o Estado e outros cidadãos. Refletir sobre a eficácia horizontal dos direitos fundamentais. Contribuir para a evolução do Direito Privado, por uma ótica constitucional.

BIBLIOGRAFIA

CANARIS, Claus-Wilhelm. Direitos fundamentais e direito privado. Lisboa: Almedina, 2016, reimp. 2012.

FACHIN, Luiz Edson. Teoria crítica do direito civil. 2. ed., Rio de Janeiro: Renovar, 2012.

FIUZA, César et al. Curso avançado de direito civil. Rio de Janeiro: Forense, 2015, v. I.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMARAL, Francisco. Direito civil: introdução. 5. ed., Rio de Janeiro: Renovar, 2015.

ANDRADE, Manuel A. Domingues de. Teoria geral da relação jurídica. Coimbra: Almedina, 2003, v. I e II.

BETTI, Emilio. Teoría general del negocio jurídico. 2. ed., Madrid: Revista de Derecho Privado, 1959. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/235532632/Betti-Emilio-Teoria-General-Del-Negocio-Juridico-1%C2%AA-Parte>.

BEVILAQUA, Clovis. Theoria geral do direito civil. 2. ed., Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2015.

BITTAR, Carlos Alberto. Os direitos da personalidade. 7. ed., Rio de Janeiro: Forense Universitária.

BOBBIO, Norberto. Dalla struttura alla funzione – nuovi studi di teoria del diritto. Roma: Laterza, 2007.

CORDEIRO, António Manuel da Rocha e Menezes. Da boa fé no direito civil. Coimbra: Almedina, 2015. Disponível em:<https://www.passeidireto.com/arquivo/3307584/da-boa-fe-no-direito-civil—antonio-manuel-da-rocha-e-menezes-cordeiro.>

FACHIN, Luiz Edson et al. Repensando o direito civil. Rio de Janeiro: Renovar, 2015

Bruno Torquato de Oliveira (coord.). Direito civil – atualidades. Belo Horizonte: Del Rey, 2003. FIUZA, César; SÁ, Maria de Fátima Freire de & NAVES, B

FIUZA, César; SÁ, Maria de Fátima Freire de & NAVES, Bruno Torquato de Oliveira (coord.). Direito civil – atualidades II. Belo Horizonte: Del Rey, 2007.

FIUZA, César; SÁ, Maria de Fátima Freire de & NAVES, Bruno Torquato de Oliveira (coord.). Direito civil – atualidades III. Belo Horizonte: Del Rey, 2008.

FIUZA, César; SÁ, Maria de Fátima Freire de & NAVES, Bruno Torquato de Oliveira (coord.). Direito civil – atualidades IV. Belo Horizonte: Del Rey, 2008.

FIUZA, César; NEVES, Rúbia Carneiro (coord.). Iniciativa privada e negócios. Belo Horizonte: Del Rey, 2012.

LORENZETTI, Ricardo Luis. Fundamentos do direito privado. São Paulo: RT, 1998. Disponível em: <https://books.google.com.br/books/about/Fundamentos_do_direito_privado.html?hl=pt-BR&id=N-WiAAAACAAJ>.

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Direito civil – Alguns aspectos da sua evolução. Rio de Janeiro: Forense, 2001. PERLINGIERI, Pietro. Perfis do direito civil. Rio de Janeiro: Renovar, 1997.

SARMENTO, Daniel (coord.). A constitucionalização do direito. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/20680381/constitucionalizacao-do-direito-eleitoral/8>.

SARMENTO, Daniel. Direitos fundamentais e relações privadas. 2.ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/20923890/sarmento-daniel-direitos-fundamentais-e-relacoes-privadas>.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

Paulo Márcio Reis Santos

Professor no Programa de Mestrado e na Graduação em Direito da Universidade FUMEC. Coordenador do Setor de Pós-graduação Lato Sensu da Universidade FUMEC. Sócio fundador da PMRS Advocacia e Consultoria. Bacharel em Direito pela Universidade FUMEC (2003). Doutor (2019) e Mestre (2009) Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Possui experiência docente e profissional em Direito da Concorrência e Inovação, Direito Econômico, Direito Internacional Privado e Relações de Consumo.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

EMENTA

I. Analisar a linha evolutiva do Direito Concursal, com ênfase para a mudança do regramento principal, ocorrida em 2005, inclusive buscando-se inseri-la na conformação moderna do Direito Empresarial;

II. Estudar a falência, conforme atualmente regrado na lei 11.101/05, com vistas a suscitar análise crítica de seus institutos;

III. Estudar a recuperação judicial do empresário, partindo-se de sua origem em ordenamentos estrangeiros, com análise dos aspectos de inovação e de aprimoramento em relação ao instituto da concordata, suscitando-se, ainda, visão crítica quanto ao sucesso dos propósitos a que se destina;

IV. Estudar a recuperação extrajudicial do empresário, partindo-se das diferenças em relação à recuperação judicial e com o foco de observar em que situações sua adoção é conveniente;

V. Estudar a liquidação extrajudicial das instituições financeiros, a partir de seu tratamento na lei 6.024/74;

VI. Debater a jurisprudência construída em torno do tema.

OBJETIVOS

  1. Analisar a linha evolutiva do Direito Concursal, com ênfase para a mudança do regramento principal, ocorrida em 2005, inclusive buscando-se inseri-la na conformação moderna do Direito Empresarial;
  2. Estudar a falência, conforme atualmente regrado na lei 11.101/05, com vistas a suscitar análise crítica de seus institutos;

III. Estudar a recuperação judicial do empresário, partindo-se de sua origem em ordenamentos estrangeiros, com análise dos aspectos de inovação e de aprimoramento em relação ao instituto da concordata, suscitando-se, ainda, visão crítica quanto ao sucesso dos propósitos a que se destina;

  1. Estudar a recuperação extrajudicial do empresário, partindo-se das diferenças em relação à recuperação judicial e com o foco de observar em que situações sua adoção é conveniente;
  2. Estudar a liquidação extrajudicial das instituições financeiros, a partir de seu tratamento na lei 6.024/74;
  3. Debater a jurisprudência construída em torno do tema.

BIBLIOGRAFIA

ABRÃO, Nelson. Curso de direito falimentar. 4. ed. rev. atual. São Paulo: Revista dos Tribunais,1993. 317 p.

__________. O novo direito falimentar: nova disciplina jurídica da crise econômica da empresa. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1985. 243 p.

__________. A continuação do negócio na falência. 2 ed. rev. ampl. atual. por Carlos Henrique Abrão. São Paulo: Livraria e Editora Universitária de Direito Ltda., 1998. 206 p.

ALMEIDA, Amador Paes de. Curso de falência e concordata. 28. ed. amp. atual. São Paulo: Saraiva, 2018

ALMEIDA, Carlos Ferreira de. O âmbito de aplicação dos processos de recuperação da empresa e de falência: pressupostos objectivos e subjectivos. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Lisboa, v. XXXVI, p. 383-400, 1995.

ALVES, Rui Fernando Ramos Alves. Recuperação de empresas, falência e concordatas no Brasil: a realidade da recuperação de créditos. Revista de Direito Bancário e do Mercado de Capitais, São Paulo, ano 7, n. 24, p. 77-91, abr-jun/2004.

ARAGÃO, Alexandre Santos de. O princípio da eficiência. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 386, p. 475-479, jul-ago/2006.

ARAÚJO, Aloísio; LUNDBERG, Eduardo. A nova legislação de falências: uma avaliação econômica. In: PAIVA, Luiz Fernando Valente de (coord). Direito falimentar e a nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo 10, p. 325-353.

ARNOLDI, Paulo Roberto Colombo. Análise econômico-jurídica da lei de falências e de recuperação de empresas de 2005. Revista de Direito Privado, São Paulo, v. 24, p. 220-234, out-dez/2005.

BALBINO, Márcia de Paoli. Nova lei de falências n. 11.101/2005: a recuperação judicial das empresas e o juiz. In: Seminário “A Nova Lei de Falências”, 2005, Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes. Revista do Instituto dos Advogados de Minas Gerais. Belo Horizonte: Instituto dos Advogados de Minas Gerais, 2005. p. 73-87.

BATALHA, Wilson de Souza Campos; RODRIGUES NETTO, Sílvia Marina L. Batalha de. Falências e concordatas: comentários à lei de falências: doutrina, legislação, jurisprudência. 3. ed. atual. São Paulo: LTr, 1999. 1.104 p.

BENETI, Sidnei Agostinho. O processo da recuperação judicialIn: PAIVA, Luiz Fernando Valente de (coord). Direito falimentar e a nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo 6, p. 223-243.

BESSONE, Darcy. Instituições de direito falimentar. São Paulo: Saraiva, 1995. 368 p.

BEZERRA FILHO, Manoel Justino. Exame crítico do projeto da lei de falências – “recuperação de empresa” ou “recuperação do crédito bancário”. Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 822, p. 128-138, abr/2004.

__________. Jurisprudência da nova lei de recuperação de empresas e falências: decisões, ofícios judiciais, resoluções, sentenças, acórdãos, dentre outros documentos. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006, 399 p.

__________. Lei de recuperação de empresas e falências comentada: lei 11.101/2005: comentário artigo por artigo. 4. ed. rev. ampl. atual. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007. 446 p.

BIOLCHI, Osvaldo. Relatório do projetoIn: TOLEDO, Paulo F. C. Salles de; ABRÃO, Carlos Henrique (coords.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. 5. ed. rev. atual. São Paulo: Saraiva, 2009

BORGES, João Eunápio. Curso de direito comercial terrestre. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1991. 568 p.

BRASIL, Lei n. 11.101, de 9 de fevereiro de 2005. Regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária. Diário Oficial da União, 9 fev.2005, edição extra.

__________. Lei n.° 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União, 11.jan.2002.

__________. Lei n.° 8.245, de 18 de outubro de 1991. Dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a ela pertinentes. Diário Oficial da União, 21.out.1991.

__________. Decreto-lei n. 7.661, de 21 de junho de 1945. Decreta a lei de falências. Diário Oficial da União, 31.jul.1945.

__________. Decreto-lei n. 4.657, de 4 de setembro de 1942. Lei de introdução ao Código Civil. Diário Oficial da União, 9.set.1942.

__________. Lei nº. 6.024, de 13 de março de 1974. Dispõe sobre a intervenção e liquidação extrajudicial de instituições financeiras. Diário Oficial da União, 13.mar.1974.

BULGARELLI, Waldírio. Reforma da lei de falências. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 83 (anoXXX – nova série), p. 122-136, jul-set/1991.

CAMPINHO, Sérgio. O direito de empresa à luz do novo código civil. 13. ed. ampl. atual. Rio de Janeiro: Renovar, 2014. 412 p.

COELHO, Fábio Ulhoa. Comentários à nova lei de falências e de recuperação de empresas: (lei n. 11.101, de 9-2-2005). 11. ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2016.

CORRÊA-LIMA, Osmar Brina. Sociedade anônima. 2. ed. rev. atual. Belo Horizonte: Editora Del Rey, 2003. 566 p.

__________. Responsabilidade civil dos administradores de sociedade anônima. Rio de Janeiro: Aide Editora, 1989, 160 p.

FARIA, Bento de. Direito Comercial. Rio de Janeiro: A. Coelho Branco Filho Editor, 1947. 4 v.

FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Nova lei de falência e recuperação de empresas. 7. ed. rev. ampla. SP: Atlas, 2015. 378 p

FERNANDES, Jean Carlos. Reflexões sobre a nova lei falimentar: os efeitos da homologação do plano de recuperação extrajudicial. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 141 (ano XLV – nova série), p. 169-184, jan-mar/2006.

FINKELSTEIN, Maria Eugênia. Direito empresarial. São Paulo: Atlas, 2016

FONSECA, Humberto Lucena Pereira da. Alienação da empresa na falência e sucessão tributária. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 132 (anoXLII – nova série), p. 87-95, out-dez/2003.

FONSECA, Humberto Lucena Pereira da; KÖHLER, Marcos Antônio. A nova lei de falências e o instituto da recuperação extrajudicial. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 138 (anoXLIV – nova série), p. 84-101, abr-jun/2005.

FONSECA, José Júlio Borges da. Da recuperação da empresa em crise. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 87 (anoXXXI – nova série), p. 70-86, jul-set/1992.

FRONTINI, Paulo Salvador. Do estado de falido: sua configuração – inovações da nova lei de recuperação e falência. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 138 (ano XLIV – nova série), p. 7-24, abr-jun/2005.

GODBERG, Daniel K. Notas sobre a nova lei de recuperação de empresas e sua racionalidade econômica. Revista de Direito Bancário e do Mercado de Capitais, São Paulo, ano 8, n. 30, p. 96-103, out-dez/2005.

GONTIJO, Vinícius José Marques. O empresário no Código Civil brasileiro. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 135 (anoXLIII – nova série), p. 76-88, jul-set/2004.

GUIMARÃES, Maria Celeste Morais. Recuperação judicial de empresas: direito concursal contemporâneo. Belo Horizonte: Editora Del Rey, 2001. 306 p.

LACERDA, José Cândido Sampaio de. Manual de direito falimentar. 14. ed. rev. atual. por Jorge Miranda de Magalhães. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1999. 466 p.

LIPPERT, Márcia Mallmann. A empresa no código civil. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003. 192 p.

LISBOA, Marcos de Barros; DAMASO, Otávio Ribeiro; SANTOS, Bruno Carazza dos; COSTA, Ana Carla Abrão. A racionalidade econômica da nova lei de falências e de recuperação de empresas. In: PAIVA, Luiz Fernando Valente de (coord). Direito falimentar e a nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Introdução, p. 31-60.

LOBO, Jorge. Direito da empresa em crise (a nova Lei de Recuperação da Empresa). Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 379, p. 119-131, mai-jun/2005.

__________. Disposições comuns à recuperação judicial e à falência: arts. 5° a 46. In: TOLEDO, Paulo F. C. Salles de; ABRÃO, Carlos Henrique (coords.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Saraiva, 2007. Capítulo II, p. 15-118.

__________. Da recuperação judicial: arts. 47 a 72. In: TOLEDO, Paulo F. C. Salles de; ABRÃO, Carlos Henrique (coords.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Saraiva, 2007. Capítulo III, p. 119-128.

MACHADO, Rubens Approbato. Visão geral da Nova Lei 11.101, de 09 de fevereiro de 2005 que reforma o Decreto-Lei 7.661, de 21.06.1945 (Lei de Falências) e cria o instituto da recuperação da empresa. In: MACHADO, Rubens Approbato (coord.). Comentários à nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo Introdutório, p. 21-45.

MAGALHÃES, Tiago Fantini. O princípio da dissociação entre a sorte da empresa e a sorte do empresário na nova ordem falimentar. In: SANTOS, Theophilo de Azeredo. Novos estudos de direito comercial em homenagem a Celso Barbi Filho. Rio de Janeiro: Forense, 2003. p. 431-446.

MARTINS, Fran. Curso de direito comercial. 40. ed. rev. ampl. atual. por Carlos Henrique Abrão. Rio de Janeiro: Forense, 2017

MARZAGÃO, Lídia Valério. A recuperação judicialIn: MACHADO, Rubens Approbato (coord.). Comentários à nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo II, p. 75-118.

MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e aplicação do direito. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense.

MELARÉ, Maria Regina Machado. A recuperação extrajudicial. In: MACHADO, Rubens Approbato (coord.). Comentários à nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo IV, p. 155-162.

MENDES, Octavio. Fallencias e concordatas. São Paulo: Livraria Academica, 1930. 396 p.

NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. 11. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Forense, 1995. 499 p.

NEGRÃO, Ricardo. Aspectos objetivos da lei de recuperação de empresas e de falências: lei n. 11.101, de 9 de fevereiro de 2005. São Paulo: Saraiva, 2014

OCHOA, Roberto Ozelame; WEINMANN, Amadeu de Almeida. Recuperação empresarial: nova lei de falências e novo direito penal falimentar. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006. 186 p. Disponível em: <https://bdjur.stj.jus.br/jspui/handle/2011/2418>.

OLIVEIRA, Celso Marcelo de. Comentários à nova lei de falências. São Paulo: IOB Thomson, 2005. 689 p.

PACHECO, José da Silva. Processo de falência e concordata: comentários à lei de falências: doutrina, prática e jurisprudência. Rio de Janeiro: Forense, 2000. 899 p.

PAIVA, Luiz Fernando Valente de. Da recuperação extrajudicialIn: PAIVA, Luiz Fernando Valente de (coord). Direito falimentar e a nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo 17, p. 561-594.

PARENTONI, Leonardo Netto. O conceito de empresa no Código Civil de 2002. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 388, p. 133-151, nov-dez/2006. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/299821923_O_Conceito_de_Empresa_no_Codigo_Civil_de_2002>.

PIERRI, Deborah. Lei de recuperação de empresas. Revista de Direito Privado, São Paulo, v. 25, p. 123-163, jan-mar/2006.

RAMALHO, Ruben. Curso teórico e prático de falência e concordatas. 3. ed. rev. ampl. atual. pela Constituição Federal de 5 de outubro de 1988 e pela Lei n. 8.131, de 24 de dezembro de 1990. São Paulo: Saraiva, 1993. 544 p.

REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 34. ed. rev. atual. São Paulo: Saraiva, 2015. 2v

__________. Curso de direito falimentar. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. 2v.

RODRIGUES, Frederico Viana. Reflexões sobre a viabilidade econômica da empresa no novo regime concursal brasileiro. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 138 (ano XLIV – nova série), p. 102-122, abr-jun/2005.

ROQUE, Sebastião José. Direito de recuperação de empresas. São Paulo: Ícone Editora, 2005, 471 p.

SANTOS, Paulo Penalva. O novo projeto de recuperação da empresa. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro, São Paulo, nova série, v. 117, p. 126-135, jan-mar/2000.

__________. Breve notícia sobre a recuperação extrajudicial. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 381, p. 189-199, set-out/2005.

SANTOS, Theophilo de Azeredo. Manual de direito comercial. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1965. 298 p.

SIMÃO FILHO, Adalberto. Fases falencial e pós falencial: uma visão generalista. In: PAIVA, Luiz Fernando Valente de (coord). Direito falimentar e a nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo 16, p. 517-558.

SZTAJN, Rachel. Notas sobre as assembléias de credores na lei de recuperação de empresas. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 138 (ano XLIV – nova série), p. 53-70, abr-jun/2005.

TEBET, Ramez. Relatório do Senador Ramez Tebet. In: MACHADO, Rubens Approbato (coord.). Comentários à nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo XIII, p. 343-386.

TEPEDINO, Ricardo. Da falência: arts. 75 a 160. In: TOLEDO, Paulo F. C. Salles de; ABRÃO, Carlos Henrique (coords.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. 5. ed. rev. atual. São Paulo: Saraiva, 2012

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Alguns aspectos processuais da nova Lei de Falências. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 385, p. 101-112, mai-jun/2006.

TOLEDO, Paulo F. C. Salles de. Disposições preliminares. In: TOLEDO, Paulo F. C. Salles de; ABRÃO, Carlos Henrique (coords.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Saraiva, 2007. Capítulo I, p. 1-14.

TORRES, Antônio Carlos Esteves Torres. Dos poderes do juiz na nova Lei de Falências. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 382, p. 451-460, nov-dez/2005.

TZIRULNIK, Luiz. Direito falimentar. 7. ed. rev. ampl. atual. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005. 200 p.

VALVERDE, Trajano de Miranda. Comentários à lei de falências. Rio de Janeiro: Revista Forense, 1948. 3v.

VERÇOSA, Haroldo Malheiros Duclerc. Das pessoas sujeitas e não sujeitas aos regimes de recuperação de empresas e ao da falência. In: PAIVA, Luiz Fernando Valente de (coord). Direito falimentar e a nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo 1, p. 63-118.

VIGO, Rodolfo Luis. Interpretação jurídica: do modelo juspositivista-legalista do século XIX às novas perspectivas. Trad. Susana Elena Dalle Mura. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 7 v.

WALD, Arnoldo. A empresa no terceiro milênio. In: WALD, Arnoldo; FONSECA, Rodrigo Garcia da (coords.). A empresa no terceiro milênio: aspectos jurídicos. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2009.

WHITE, Lawrence H. A falência como intervenção econômica. Revista de Direito Bancário e do Mercado de Capitais, São Paulo, ano 9, n. 33, p. 327-337, jul-set/2006.

ZILBERBERG, Eduardo. Uma análise do princípio da preservação da empresa viável no contexto da nova lei de recuperação de empresas. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 141 (ano XLV – nova série), p. 185-191, jan-mar/2006.

> Ementa

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSOR:

Frederico de Andrade Gabrich

Professor Adjunto da Universidade FUMEC (Belo Horizonte – MG – Brasil), responsável pelas disciplinas de Direito Empresarial I e II (graduação), Metodologia de Ensino Jurídico (mestrado) e Estratégias Jurídicas das Organizações (mestrado). Doutor, mestre e especialista em Direito Comercial pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Diretor da Análise Estratégica e da TransformingIdeas, com experiência em planejamento estratégico, direito societário, fusões e aquisições, design de ideias (inovação) e design instrucional. Membro do Conselho de Mercados e Política Internacional da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG e do Conselho Deliberativo da Câmara Mineira de Arbitragem Empresarial – CAMINAS.

E-mail: [email protected] | Site: www.analiseestrategica.com.br | Currículo Lattes

EMENTA

Os objetivos gerais da disciplina “Estado, Capital e Trabalho na Contemporaneidade” é analisar e pesquisar temas medulares e que contêm “vexata quaestio” no âmbito tanto do Direito Processual do Trabalho quanto do Direito do Trabalho. Com relação ao Direito do Trabalho serão analisados os paradigmas de Estado, Trabalho e forma de organização do capital, sobretudo nos modos de produção fordistas, tayloristas, toyotistas e volvistas, com ênfases descritivas e analíticas nas questões políticas, econômicas, tecnológicas e jurídicas. No que concerne ao direito processual do trabalho serão pesquisados dois grandes temas: os direitos metaindividuais no Direito Processual do Trabalho e as alterações trazidas com EC n°.45/04, dentre elas as figuras do não empregado no contexto do direito do trabalho, o meio ambiente do trabalho, terceirizações e quarteirizações, o trabalho na administração pública, relações de consumo e relações de trabalho – competência da Justiça do Trabalho e Direito do Trabalho e o trabalho de grupos vulneráveis: crianças, adolescentes, negros e pessoas com deficiência.

OBJETIVOS GERAL

Capacitar o mestrando para compreensão e elaboração de avaliação crítica não só do Direito do Trabalho na contemporaneidade, mas também das alterações produzidas no Direito Processual do Trabalho, tudo isto através da pesquisa não só dos princípios e regras do Direito e Processo do Trabalho na época atual, mas também da doutrina e jurisprudência.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O estudo do Direito do Trabalho implica em incursões também na Sociologia do Trabalho que tem por objetivo analisar e fazer com que os discentes pesquisem temas medulares e que contêm “vexata quaestio” sobretudo o desenvolvimento de relações sociais que só se estabelecem com fundamento na coexistência social decorrentes dos três grandes tipos de produção no capitalismo, ou seja, o taylorismo, o fordismo e o e toyotismo e seus impactos nos vários paradigmas do Direito do Trabalho, bem como sobre o Estado e o capital, sobretudo no atual paradigma globalizante e flexibilizante em que, paradoxalmente, o mesmo se encontra. No que concerne ao Direito do Trabalho, o escopo será pesquisar as questões controvertias, tais como, seus princípios em paradoxo com à flexibilização, a globalização, a terceirização e trabalhista, os trabalhadores hifenizados e as mudanças no movimento sindical. No que tange ao Direito Processual do Trabalho, serão analisadas as seguintes temáticas: os direitos metaindividuais; as relações híbridas de trabalho e de consumo e a competência da Justiça do Trabalho de acordo com a EC n°.45/04; as figuras do não empregado no contexto do Direito Processual do Trabalho; o trabalho na administração pública; e os grupos vulneráveis das crianças, adolescentes, negros e pessoas com deficiência, no sistema capitalista, sobretudo brasileiro e de direito comparado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho. 5 ed. São Paulo: Boitempo, 2000.

BAUMAN, Zygmunt. Vida para o consumo – a transformação das pessoas em mercadorias. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

DEDECCA, Claudio Salvadori. População, trabalho e desenvolvimento no Brasil, oportunidades e desafios. Textos para Discussão, Campinas: Unicamp, n. 185, dez./2010. Disponível em www.eco.unicamp.br. Acesso em, 20/07/2012.

DELGADO, Gabriela Neves; PORTUGAL, Raquel Nunes.(Coords.). Dignidade Humana e Inclusão Social. São Paulo: LTr, 2010.

DELGADO, Maurício Godinho. Capitalismo, trabalho e emprego – entre o paradigma da destruição e os caminhos da reconstrução. 2. ed. São Paulo: LTr, 2015.

FREIRE, Pimenta; BARROS, Juliana Augusta Medeiros de; FERNANDES,Nadia Sorraggi (coords.). Tutela metaindividual trabalhista. São Paulo: LTr, 2009.

FREIRE, Pimenta; RENAULT, Luiz Otávio Linhares; VIANA, Márcio Túlio; DELGADO, Maurício Godinho; BORJA, Cristina Pessoa Pereira (coords.).Direito do trabalho: evolução, crise, perspectivas. São Paulo: LTr, 2004.

LORENTZ, Lutiana Nacur. Métodos extrajudiciais de solução de conflitostrabalhista – comissões de conciliação prévia, termos de ajuste de conduta,mediação e arbitragem. São Paulo: LTr, 2002.

LORENTZ, Lutiana Nacur. A atuação do ministério público do trabalho para erradicação dotrabalho de crianças e legalização do trabalho de adolescentesIn: SENA,Adriana Goulart de; LORENTZ, Lutiana Nacur. A norma da igualdade e o trabalho das pessoasportadoras de deficiência. São Paulo: LTr, 2006

RENAULT, Luiz Otávio Linhares et. Al. O que há de novo em processo do trabalho: estudos em homenagem a Aroldo Plínio Gonçalves. São Paulo: LTr, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, Gregório Assagra de. Direito processual coletivo brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2003

ARENDT, Hannah. A condição humana. 12. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2013.

BAYLOS, Antonio. Direito do trabalho: modelo para armar. trad. FlávioBenites e Cristina Schultz, São Paulo: LTr, 1999

BIHR, Alain. Du “grand soir” a “l’alternative”. le mouvement ouvrier europée crise. Paris. Les Éditions Ouvrières (Da grande noite à alternativa – omovimento sindical européu em crise), 1991. Coleção Mundo do Trabalho. Ed.Brasileira, São Paulo: Boitempo, 1998

BRENNER, Robert. A Crise emergente do capitalismo mundial: doneoliberalismo à depressão?. Xamã, São Paulo, n. 3, out./1999.

CHOMSKY, Noam. O lucro e as pessoas: neoliberalismo e ordem social. 4. ed  Trad. PedroJorgensen Jr. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004

COUTINHO, Grijalbo Fernandes, FAVA, Marcos Neves (coord.), Justiça do trabalho: competência ampliada, São Paulo: LTr, 2005

D’INTIGNANO, Béatrice Mojnoni. A fábrica de desempregados. Trad.: MariaHelena Kuhner, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

DEJOURS, Christophe. Inteligência operária e organização do trabalho: apropósito do modelo japonês de produção. In: HIRATA, Helena (org.). Sobre oModelo Japonês. São Paulo: Edusp, 1993

DELGADO, Maurício Godinho e PORTO, Lorena Vasconselos (orgs.). O Estado de bem – estar social no século XXI. São Paulo: LTr, 2007

FREIRE, Paulo. Pedagogia: diálogo e conflito. 9. ed., São Paulo: Cortez, 2015.

GORZ, Andre. Crítica da divisão do trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 2001

LEITE, Carlos Henrique. Ministério público do trabalho. 8 ed., São Paulo: LTr, 2017..

LORENTZ, Lutiana Nacur. Métodos extrajudiciais de soluções de conflitostrabalhistas – comissões de conciliação prévia, termos de ajuste de conduta,mediação e arbitragem. São Paulo: LTr, 2002.

MARTINS, Nei Frederico Cano. Os princípios do direito do trabalho e a flexibilização ou desregulamentação. LTr, SP, vol.64, n. 07, p. 847 – 853, jul./2000

MELO, Raimundo Simão de. Ação civil pública na justiça do trabalho. 4. ed. São Paulo: Ltr, 2014.

MIRAGLIA, Livia Mendes Moreira. Trabalho escravo contemporâneo. 2. ed. São Paulo: Ltr,2015.

POCHMANN, Márcio. O Emprego na Globalização – a nova divisãointernacional do trabalho e os caminhos que o Brasil escolheu. 2. reimp.,São Paulo: Boitempo, 2002

PORTO, Lorena Vasconcelos. A necessidade de uma releitura universalizante do conceito de subordinação. Revista IOB Trabalhista e Previdenciária, Porto Alegre, ano XX, n. 229, p. 112-136, julho de 2008.

RODRIGUES, Américo Plá. Princípios de direito do trabalho. 3ª ed. Atual. São Paul: LTr, 2004

RUPRECHT, Alfredo J. Os princípios do direito do trabalho. São Paulo: LTr, 1995

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 2000.

SENA, Adriana Goulart de. A nova caracterização da sucessão trabalhista. São Paulo: LTr, 2000.

SILVA, Antônio Álvares da. Flexibilização das relações de trabalho. São Paulo: LTr,2002

THIRY-Cherques, Hermano r. Sobreviver ao trabalho. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

URIARTE, Oscar Ermida. Flexibilidade. São Paulo: LTr, 2002

VIANA, Márcio Túlio. A proteção social do trabalhador no mundo globalizado – o direito do trabalho no limiar do século XXI. São Paulo, LTR.  vol. 63, n. 7, jul./1999.

VIANNA, Luiz Werneck. Liberalismo e sindicato no Brasil. Belo Horizonte: UFMG, 1999.

CARGA HORÁRIA: 30 horas

COORDENADOR:

Paulo Márcio Reis Santos

Professor no Programa de Mestrado e na Graduação em Direito da Universidade FUMEC. Coordenador do Setor de Pós-graduação Lato Sensu da Universidade FUMEC. Sócio fundador da PMRS Advocacia e Consultoria. Bacharel em Direito pela Universidade FUMEC (2003). Doutor (2019) e Mestre (2009) Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Possui experiência docente e profissional em Direito da Concorrência e Inovação, Direito Econômico, Direito Internacional Privado e Relações de Consumo.

EMENTA

O estágio de docência visa complementar a formação didático-pedagógica, objetivando a preparação para a docência e a qualificação do corpo discente de Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Direito, seguindo as condições do seu regulamento.

OBJETIVOS

O estágio de docência abarcará, dentre outras, as seguintes atividades:

I – participação do estagiário em atividades de ensino de um núcleo de disciplinas do Curso de Graduação em Direito;

II – apresentação e avaliação de, pelo menos, um tema de disciplina relativa ao núcleo de disciplinas a que estiver vinculado, a sua escolha, com acompanhamento do professor da disciplina por, no máximo, dois dias letivos por semestre;

III – aplicação de provas e exercícios, sob a orientação de professores do núcleo de disciplinas, com a ciência do professor supervisor;

IV – auxílio aos professores do núcleo de disciplinas na preparação de material didático para uso em disciplinas da graduação vinculadas a sua linha de pesquisa no Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Direito;

V – acompanhar a execução de plano de ensino de uma disciplina em conjunto com o professor da disciplina, conforme designação do professor supervisor;

VI – dedicar-se, no mínimo, a 02 (duas) horas semanais a serem cumpridas conforme Plano de Trabalho aprovado, nos termos deste regulamento;

VII – auxiliar estudantes de graduação quanto à resolução de exercícios, esclarecimento de dúvidas e outras atividades de apoio a aprendizagem, relacionadas ao núcleo de disciplinas do estágio de docência;

VIII – participação em seminários e atividades extraclasse promovidos pelos docentes do núcleo de disciplinas para o qual foi designado.

IX – participação em atividades de pesquisa relacionadas diretamente à investigação do núcleo de disciplinas do estágio de docência;

X – outras atividades realizadas em comum acordo entre o pós-graduando e o professor supervisor, desde que não infrinja este Regulamento e demais normativas superiores.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Não aplicável

> Ementa I

> Ementa II

> Ementa III

> Ementa IV

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSOR: Frederico de Andrade Gabrich

Professor Adjunto da Universidade FUMEC (Belo Horizonte – MG – Brasil), responsável pelas disciplinas de Direito Empresarial I e II (graduação), Metodologia de Ensino Jurídico (mestrado) e Estratégias Jurídicas das Organizações (mestrado). Doutor, mestre e especialista em Direito Comercial pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Diretor da Análise Estratégica e da TransformingIdeas, com experiência em planejamento estratégico, direito societário, fusões e aquisições, design de ideias (inovação) e design instrucional. Membro do Conselho de Mercados e Política Internacional da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG e do Conselho Deliberativo da Câmara Mineira de Arbitragem Empresarial – CAMINAS.

E-mail: [email protected] | Site: www.analiseestrategica.com.br Currículo Lattes

EMENTA

Direito Comercial/Empresarial – Princípios de Direito Comercial/Empresarial – Atuação Empresarial, Autonomia Privada, a Nova Hermenêutica e o Estado Democrático de Direito – Estratégias jurídicas das empresas – Planejamento jurídico – Auditoria jurídica – Estratégias de estruturação societária e de composição de interesses na empresa – Estratégias de financiamento das corporações – Estratégias de relações com sócios e stakeholders – Estratégias jurídicas para desenvolvimento das empresas – Estratégias contratuais da empresa.

OBJETIVOS

Discutir a normatividade contemporânea no Direito Empresarial; Desenvolver análise crítica e propositiva relativamente às estratégias jurídicas empresariais em um Estado Democrático de Direito; Desenvolver análise crítica e propositiva relativamente à doutrina, legislação e jurisprudência, e aos casos práticos de estratégia jurídica empresarial; Realizar estudo de objetivos empresariais, com a proposição de modelos e cenários jurídicos para a efetivação dos mesmos; Desenvolver habilidades docentes dos alunos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AZEVEDO, Luís André N. de Moura. CASTRO, Rodrigo R. Monteiro. Sociedade Limitada ContemporâneaSão Paulo: Quartier Latin. 2014.

BENSOUSSAN, Fábio Guimarães. Intervenção Estatal na Empresa Privada: análise das “Golden Shares”. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2007.

CARVALHOSA, Modesto. Acordo de Acionistashomenagem a Celso Barbi Filho2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

CASTRO, Rodrigo R. Monteiro; ARAGÃO, Leandro Santos. Sociedade Anônima: 30 anos da Lei 6.404/76. São Paulo: Quartier Latin, 2007.

ENEI, José Virgílio Lopes. Project Finance: financiamento com foco em empreendimentos (parcerias público-privadas, leveraged buy-outs e outras figuras afins). São Paulo: Saraiva, 2007.

GONÇALVES, Nilton Oliveira. Auditoria Trabalhista: aspectos práticos. Rio de Janeiro: Editora IOB, 2012.

LINDEGAARD, Stefan. A Revolução da Inovação Aberta. São Paulo: Ed. Évora, 2011.

MURTA, Antônio Carlos Diniz. Intervenção do Estado e Autonomia Privada: integração e sistematizaçãoBelo Horizonte: Arraes Editores, 2013.

PRADO, Roberta Nioac; PEIXOTO, Daniel Monteiro; SANTI, Eurico Marcos Diniz. Estratégias Societárias, Planejamento Tributário e SucessórioSão Paulo: Saraiva, série Gvlaw, 2012.

SEGALL, Ken. Incrivelmente simplesa obsessão que levou a Apple ao sucesso. Rio de Janeiro: Campus, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Sociedade de Responsabilidade Limitada. São Paulo: Quartier Latin, 2004.

BERALDO, Leonardo de Faria (organizador). Direito Societário na Atualidadeaspectos polêmicos. Belo Horizonte: Del Rey editora, 2007.

BIED-CHARRETON, François. VERNIOLE-DAVET, Sylvie. Le Risque D’Abus de Droit Dans La Gestion Des Entreprises. Paris: Dalloz, 1997.

CARVALHOSA, Modesto. Comentários à Lei de Sociedades Anônimas. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. V.1.

CARVALHOSA, Modesto. Comentários ao Código Civil. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. vol.13.

ESPÍNDOLA, Ruy Samuel. Conceito de Princípios Constitucionais1 ed. 2 tiragem. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.

FILKELSTEIN, Maria Eugênia Reis; PROENÇA, José Marcelo Martins (coordenadores). Sociedades Anônimas3. ed. São Paulo: Saraiva, série Gvlaw, 2014.

FILKELSTEIN, Maria Eugênia Reis; PROENÇA, José Marcelo Martins (coordenadores). Gestão e Controle. São Paulo: Saraiva, série Gvlaw, 2008.

GABRICH, Frederico de Andrade. Contrato de Franquia e Direito de Informação. Rio de Janeiro: Forense, 2002.

GABRICH, Frederico de Andrade. A Inconstitucionalidade do Artigo 2.031 do Código Civil. Revista Forense Eletrônica, v. 374, p. 578-590.

GABRICH, Frederico de Andrade. O Caráter Normativo dos Princípios. Revista Forense, Rio de Janeiro, vol. 393, p.105-124, Setembro-Outubro de 2007.

GABRICH, Frederico de Andrade. Análise Estratégica do DireitoBelo Horizonte: Universidade Fumec – FCH, 2010.

GABRICH, Frederico de Andrade. O Princípio da InformaçãoBelo  Horizonte: Universidade Fumec – FCH, 2010.

GABRICH, Frederico de Andrade. Inovação no Direito. Belo Horizonte: Universidade Fumec – FCH, 2012

GONÇALVES, Nilton Oliveira. Manual de Auditoria Trabalhista. São Paulo: Editora LTr., 2006.

GUILHERME, Luiz Fernando do Vale de Almeida. Responsabilidade Civil do Advogado e da Sociedade de Advogados nas Auditorias JurídicasSão Paulo: Quartier Latin, 2005.

LIMA, Osmar Brina Corrêa. Sociedade Limitada. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

LOBATO, David Menezes; MOYSÉS FILHO, Jamil; TORRES, Maria Cândida Sotelino; RODRIGUES, Murilo Ramos Alambert. Estratégia de empresas. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.

NAYLER, Peter A. Business law in the global market place. Ed. Butterworth- Heineman, 2005.

RIBEIRO, Milton Nassau. Aspectos Jurídicos da Governança Corporativa. São Paulo: Quartier Latin, 2007.

SABLIER, Anastasie. Renseignement strategique dentreprise. Paris: Harmattan, 2000.

SALOMÃO FILHO, Calixto. O Novo Direito Societário. 4. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2011.

WALD, Arnoldo. Comentários ao Novo Código Civil: Livro II – Do Direito de EmpresaRio de Janeiro: Forense, 2005. vol. XIV.

YDF. Quelle forme juridique pour son entreprise? Paris: Vuibert, 2006.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSOR:

Paulo Márcio Reis Santos

Professor no Programa de Mestrado e na Graduação em Direito da Universidade FUMEC. Coordenador do Setor de Pós-graduação Lato Sensu da Universidade FUMEC. Sócio fundador da PMRS Advocacia e Consultoria. Bacharel em Direito pela Universidade FUMEC (2003). Doutor (2019) e Mestre (2009) Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Possui experiência docente e profissional em Direito da Concorrência e Inovação, Direito Econômico, Direito Internacional Privado e Relações de Consumo.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

EMENTA:

Conceitos de Empreendedorismo e a sua aplicação no Direito. O Empreendedorismo como Método na Autonomia Privada. Análise do Comportamento Empreendedor no Direito. Gestão da Inovação Jurídica. Modelos de Business Jurídicos. Planejamento Estratégico. Análise de Mercados Jurídicos. Plano de Marketing Jurídico. Planejamento e Gestão Financeira de Business Jurídicos.

OBJETIVOS:

Analisar os instrumentos de gestão empreendedora para utilização em business jurídicos. Enfatizar a importância do uso de ferramentas de administração estratégica, marketing e gestão financeira para estimular a transdisciplinaridade do Direito com a Administração.

METODOLOGIA

A disciplina será ministrada com base em aulas expositivas, debates e atividades realizadas em sala de aula.

AVALIAÇÃO:

A avaliação da disciplina será feita por meio da elaboração de artigo científico individual produzido a partir dos conteúdos temáticos desenvolvidos no semestre. A designação dos temas para cada um dos alunos será feita no primeiro dia de aula.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
– Apresentação da disciplina; Conceitos iniciais de empreendedorismo
– Empreendedorismo na disruptividade
– Empreendedorismo e Carreiras Jurídicas
– Características, Tipos e Habilidades do Empreendedor no Direito
– Gestão Empreendedora no Direito
– Liderança, Motivação e Propósito
– Criatividade e Inovação.
– Fundamentos de Estratégia Empreendedora no Direito
– Fundamentos de Marketing Jurídico
– Elaboração do Plano de Negócios

BIBLIOGRAFIA:

AFUAH, Allan. Business Model Innovation: Concepts, Analysis, and Cases. Routledge, 2014.
BERTOZZI, Rodrigo. Marketing Jurídico Essencial: estratégias, ideias e inovações para a construção de marcas jurídicas de sucesso. Curitiba: Juruá, 2012.
BIAGIO, L. A. & BATOCCHIO, A. Plano de negócios. Barueri: Manole, 2013.
BRASIL. Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. 22. ed. São Paulo: Riddel, 2016.
BUTLER-BOWDON, Tom. 50 grandes mestres do sucesso: divisores de água para as sabedorias profissional e pessoal. São Paulo: Universo dos Livros, 2013
CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 4 ed. Barueri: Manole, 2012.
CORREA, Cristiane. Sonho grande: como Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira revolucionaram o capitalismo brasileiro e conquistaram o mundo. São Paulo: Primeira Pessoa, 2013.
DWECK, Carol. Mindset: a nova psicologia do sucesso. Objetiva, 2017.
EKER, T. Harv. Os segredos da mente milionária. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2006.
GERBER, Michael E. O mito do empreendedor. 2.ed. Rio de Janeiro: Fundamento, 2011.
HILL, Napoleon. Mais esperto que o Diabo. Porto Alegre: CDG, 2019.
HILL, Napoleon. Quem Pensa Enriquece: O Legado. Porto Alegre: CDG Edições e Publicações, 2018.
McKEOWN, Greg. Essencialismo: a disciplinada busca por menos. Rio de Janeiro: Sextante, 2015.
ROBBINS, Anthony. Poder sem limites: o caminho do sucesso pessoal pela programação neurolinguística. 19 edição. Rio de Janeiro, 2015.
SCHUMPETER, Joseph A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. Tradução de Maria Sílvia Possas. Coleção Os Economistas. São Paulo: Nova Cultural, 1997.
STRUNZ, BRUNO. Como Vender Valor no Mercado Jurídico: o que Fazer Quando Qualidade Técnica Não é Mais Diferencial Competitivo. Figurati, 2019.
VALÉRIO NETTO, A. Empreendedor sangue nos olhos. São Paulo – SP, Editora Livrobits, v.1, 2016.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSORA:

Luciana Diniz Durães Pereira

Doutora em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (Linha de Pesquisa A Reconstrução Discursiva dos Direitos Humanos / Tese A Proteção Internacional da Pessoa Humana, a Hospitalidade e os Deslocamentos Forçados por Mudanças Climáticas e por Desastres Ambientais: 

  • O por vir no Direito Internacional dos Refugiados à Luz do Direito Internacional para a Humanidade); 
  • University of Oxford Alumni (Oxford Refugee Studies Centre – 2015 International Summer School in Forced Migration); 
  • Mestre em Direito Internacional pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Dissertação O Direito Internacional dos Refugiados e o Conceito de Refugiado Ambiental); 
  • Especialista em Direito Internacional pelas Faculdades Milton Campos; 
  • Graduada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais; 
  • Licenciada em História pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais; 
  • Docente do Programa de Pós-Graduação lato sensu em Direito Internacional do Centro de Direito Internacional (CEDIN); 
  • Docente do Curso de Direito e do Mestrado em Direito da Universidade FUMEC; 
  • Assessora da Diretoria da Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde (FCH) da Universidade FUMEC. 
  • Coordenadora do Setor de Relações Internacionais da Universidade FUMEC (2018-2020); Docente e ex-Membro da Coordenação Acadêmica, do Colegiado e do Núcleo de Prática Jurídica do Curso de Direito do Centro Universitário UNA (2007-2019); 
  • Docente do Supremo Concursos (2011-2015); Assessora Jurídica do MPT/PRT3 (2017-2018); Assistente Judiciária junto ao Gabinete do Des. Henrique Abi-Ackel Torres, na 8ª Câmara Criminal do TJMG (2020-presente); 
  • Pesquisadora e Estagiária da Missão Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas e Demais Organismos Internacionais em Genebra, na Suíça (DELBRASGEN, 2009); 
  • Pesquisadora do Diretório Nacional do Grupo de Pesquisa Direitos Humanos e Vulnerabilidade da Universidade Católica de Santos (UNISANTOS);
  • Ex-Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Direito, Empresa e Desenvolvimento Social do Curso de Direito do Centro Universitário UNA (2018).

EMENTA

Estudo das principais correntes do pensamento jurídico-filosófico que pensaram ou pensam a delicada equação liberdade/autoridade, a compreensão dos procedimentos, práticas e conceitos que regem a vida social, de como se dão suas transformações históricas, e o como se repensar a envelhecida dicotomia entre esfera pública e esfera privada com vistas a uma análise crítica das condições éticas, políticas, sociais e jurídicas que rendem legitimidade às Instituições Públicas e Privadas do Estado contemporâneo.

OBJETIVOS

Desenvolver estudos com vistas a imprimir responsabilidade social à livre iniciativa, controle e responsabilidade jurídica ao Estado; aperfeiçoar a formação teórico-jurídica dos mestrandos e ampliar sua deles capacidade de interpretação e aplicação do Direito mediante o fomento do raciocínio lógico, da lógica dialética, e dos recursos à teoria da argumentação e à crítica; e demonstrar a importância a Filosofia do Direito, o seu desenvolvimento e as suas implicações com o Direito contemporâneo, bem como a forte relação existente entre a Filosofia do Direito e a Ciência Jurídica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ADEODATO, João Maurício. Ética e retórica: para uma teoria da dogmática jurídica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

ALEXY, Robert. O conceito de validade do direito. Trad. Gercélia Mendes. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.

ALEXY, ROBERT. Teoria da Argumentação. Trad. Zilda Hutchison Silva. 4. ed. São Paulo: Landy, 2017.

ARENDT, HANNAH. As origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia De bolso. 2012.

ARENDT, HANNAH . A condição humana. 13. ed.Rio de Janeiro: Forense. 2016.

ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco. Livro I – X. São Paulo: Martin Claret. 2003.

ARISTÓTELES. Política. São Paulo: Nova Cultural, 2000 ( Coleção Os Pensadores).

BIX, Brian. Law, language, and legal determinacy. Oxford: Clarendon, 1995 (paperback).

BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico. Trad. Marcio Pugliesi et al. São Paulo: Ícone, 1995.

BODENHEIMER, EDGAR. Ciência do Direito, filosofia e metodologia jurídicas. Rio de Janeiro: Forense. 1996. 7.

BOSON, Gerson de Britto Mello. Filosofia do Direito. Interpretação Antropológica. Belo Horizonte: Del Rey. 1996.

BUNNIN, Nicholas; TSUI-JAMES, E. P. (Org.). Compêndio de filosofia. Trad. Luiz Paulo Rouanet. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2008.

CANARIS, Claus-Wilhelm. Direitos Fundamentais e Direito Privado. Coimbra: Almedina, 2006.

CANARIS, Claus-Wilhelm. Pensamento sistemático e conceito de sistema na ciência do direito. Trad. A. Menezes Cordeiro. 2 ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1996.

CASTANHEIRA NEVES, A. A crise actual da filosofia do direito no contexto da crise global da filosofia: tópicos para a possibilidade de uma reflexiva reabilitação. Coimbra: Coimbra, 2003.

COLEMAN, Jules. The practice of principle: in defence of a pragmatist approach to legal theory. Oxford: Oxford U.P., 2003.

DECAT, Thiago Lopes. Racionalidade, valor e teorias do direito. Belo Horizonte: D’Plácido, 2015.

DWORKIN, Ronald. Justiça para ouriços. Lisboa: Almedina, 2012.

DWORKIN, RONALD. O império do direito. Trad. Jefferson Luiz Camargo. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes. 2014.

ENGISCH, Karl. Introdução ao pensamento jurídico. Trad. [da 8a. ed. alemã de 1983] J. Baptista Machado. 7 ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1996.

FINNIS, John. Ley natural y derechos naturales. Trad. Cristóbal Orrego S. Buenos Aires: Abeledo-Perrot, 2000.

GAMBOGI, Luís Carlos B. Silhueta da história da liberdade. Revista de Direito da Faculdade de Ciência Humanas – FUMEC. Porto Alegre: síntese, v.3, pp 31-44, 2001.

GALUPPO, MARCELO CAMPOS. Princípios Jurídicos e a solução de seus conflitos. “A contribuição da obra de Alexy”. Revista da Faculdade Mineira de Direito. Belo Horizonte, v. I, n. 22, pp. 134-142, 2º sem. /1998.

GILISSEN, Jonh. Introdução histórica ao direito. 2 ed. Trad. A. M. Hespanha e L. M. Macaísta Malheiros. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1995.

GOODIN, Robert E.; PETTIT, Philip (Ed.) A companion to contemporary political philosophy. Oxford. Blackwell, 1996 (paperback).

GUASTINI, Riccardo. Das fontes às normas. Trad. Edson Bini. São Paulo: Quartier Latin, 2005, p. 57-76.

GÜNTER, Klaus. Teoria da argumentação no direito e na moral: justificação e aplicação. Trad. Cláudio Molz. São Paulo: Landy, 2004.

HABERMAS, Junger. Direito e Democracia: entre a faticidade e a validade. V. I e II. Trad. Flávio Sibencichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: 1997.

HART, Herbert L. A. O conceito de direito. Trad. A. Ribeiro Mendes.2 ed. Lisboa. Calouste Gulbenkian, 1996.

HESPANHA, António Manuel. Panorama histórico da cultura jurídica europeia. 2 ed. [s.l.- Portugal]: Publicações Europa-América, 1998.

HONNETH, Axel. A luta por reconhecimento. Trad. Luiz Repa. São Paulo: Editora 34, 2009.

HORN, Norbert. Introdução à ciência do direito e à filosofia jurídica. Trad. Elisete Antoniuk: Porto Alegre: Fabris, 2005.

KAUFMANN, Arthur. Filosofia do direito. Trad. [do original alemão de 1997] António Ulisses Cortês. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2004.

KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 8.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

KELSEN, Hans. Teoria Geral do Direito e do Estado. 5.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2016.

KLUG Ulrich. Lógica Jurídica. Trad. J. C. Gardella. Bogotá: Temis, 1990.

LARENZ, Karl. Metodologia da Ciência e do Direito. Trad. José de Souza Brito e José Antônio Veloso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1983.

LARENZ, Karl. Metodologia da ciência do direito. 6. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2012.

LEAL, Rogério Gesta. A necessária relação entre filosofia, política e direito na constituição do espaço público democrático fundado na participação social: uma investigação a partir de Habermas. Revista da Ajuris: doutrina e jurisprudência, v. 35, n. 111, p.203-228, set. 2008.

LEGAZ Y LACAMBRA, Luiz. Filosofia del Derecho. Barcelona: Bosch, 1953.

LUHMANN, Niklas. El Derecho de la Sociedad. México: Universidad Iberoamericana. A. C.,2009

LUNO, António Enrique Pérez. Derechos Humanos, Estado de Derecho y Constitución. 10. ed. Madrid: Tecnos, 2010..

MAcCORMICK, Neil. Argumentação jurídica e teoria do direito. Trad. Waldéa Barcelos. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

MACINTYRE, Alasdair. Justiça de quem? Qual racionalidade? Trad. Marcelo Pimenta Marques. São Paulo: Loyola, 2001.

MARTIN, Margaret. Judging Positivism. Oxford: Hart Publishing, 2014.

NEVES, Marcelo. Entre Têmis e Leviatã: uma relação difícil. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

PERELMAN, Chaïm. Lógica jurídica. Trad. [da edição francesa de 1979] Vergínia K. Pupi. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

PERELMAN, Chaïm; Olbrechts-Tyteca, Lucie. Tratado da Argumentação. A nova retórica. Trad. Maria Ermentina G.G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes. 1996.

POPPER, Karl R. Lógica das Ciência Sociais. Brasília: UNB.1978.

POSNER, Richard A. Problemas de filosofia do direito. Trad. Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

RAZ, Joseph. The authority of law: Essays on law and morality. Oxford: Oxford UP, 1979.

RAWS, John. Uma Teoria da Justiça. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

RICOUER, Paul. Interpretação e ideologias. Trad. Hilton Japiassu. Rio de Janeiro: Francisco Alves. 1990.

SANDEL, Michael. Liberalismo e os limites da justiça. 2. ed. Trad. Carlos Amaral. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2005.

SICHES, Luis Recasens. Tratado General de Filosofia del Derecho. México: Porrua, 1975.

 Teoría del derecho: ambición y limites. Trad. Erica Frontini et al. Madrid, Barcelona: Marcial Pons, 2006.

VILLEY, Michel. A formação do pensamento jurídico moderno. Trad. Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2005. Programa de Mestrado em Direito Faculdade Milton Campos

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BODENHEIMER, EDGAR. Ciência do Direito, filosofia e metodologia jurídicas. Rio de Janeiro: Forense. 1996.

FARALLI, Carla. La filosofia giuridica dei nostri giorni: dagli anni settanta all’inizio del XXI secolo. In: FASSÒ, Guido. Storia della filosofia del diritto. III. Ottocento e novecento. 6 ed., aggiornata. Roma: Laterza, 2006.

FASSÒ, Guido. Storia della filosofia del diritto. Antichità e medioevo. 3 ed. Roma: Laterza, 2005. V.1

FASSÒ, Guido. Storia della filosofia del diritto. L’età moderna.. 2 ed. Roma: Laterza, 2003. V. 2.

FASSÒ, Guido. Storia della filosofia del diritto. Ottocento e novecento. 6 ed., aggiornata. Roma: Laterza, 2006. V. 3.

GAMBOGI, Luís Carlos B. Direito: razão e sensibilidade. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.

KAUFMANN, Arthur e HASSEMER, Winfried.. Introdução à filosofia do direito e à teoria do direito contemporâneas. Trad. [da 6 ed. alemã de 1994] Marcos Keel e Manuel Seca de Oliveira. Revisão científica e coord. António Manuel Hespanha. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2002.

POPPER, Karl R. Lógica das Ciências Sociais. Brasília: UNB.1978.

WARAT, Luis Alberto. O direito e sua linguagem. 2 ed. Porto Alegre: Fabris, 1995.

WIEACKER, Franz. História do direito privado moderno. Trad. [da 2 ed. alemã de 1967] M. Botelho Hespanha. 4 ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2010.

> Ementa

CARGA HORÁRIA: 60 horas

Antônio Carlos Diniz Murta

Graduação em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (1987). Especialização em Direito Comercial pela Faculdade de direito da Universidade Federal de Minas Gerais (1994). Doutorado em Direito Comercial pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (2000). Procurador do Estado lotado na Procuradoria de Tributos e Finanças de MG (PTF), órgão integrante da Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais (AGE/MG). Professor Titular da Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde (FCH), unidade integrante da Fundação Mineira de Educação e Cultura / Universidade FUMEC

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

PROFESSOR:

Paulo Márcio Reis Santos

Professor no Programa de Mestrado e na Graduação em Direito da Universidade FUMEC. Coordenador do Setor de Pós-graduação Lato Sensu da Universidade FUMEC. Sócio fundador da PMRS Advocacia e Consultoria. Bacharel em Direito pela Universidade FUMEC (2003). Doutor (2019) e Mestre (2009) Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Possui experiência docente e profissional em Direito da Concorrência e Inovação, Direito Econômico, Direito Internacional Privado e Relações de Consumo.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

EMENTA

Aspectos jurídicos do financiamento das empresas – Padrões e opções de financiamento – Estrutura de capital – Política de distribuição de dividendos – Desintermediação financeira – Estrutura básica da governança corporativa – Técnicas de regulação do mercado financeiro e de capitais.

OBJETIVOS

Realizar o estudo das principais opões e estruturas de financiamento das empresas; Pesquisar as premissas de escolha da estrutura de capital das empresas. Desenvolver análise crítica e propositiva relativamente à política de distribuição de dividendos das empresas. Desenvolver análise crítica e propositiva relativamente à interação entre Direito e as Finanças Corporativas.

BIBLIOGRAFIA

BERLE, Adolf A. et MEANS, Gardiner C. A moderna sociedade anônima e a propriedade privada. Tradução de Dinah de Abreu Azevedo. São Paulo: Abril Cultural, 1984.

BLACK, Bernard S. The law and finance of corporate acquisitions. New York: The Foundation Press, 1995.

BOTREL, Sérgio. Fusões&Aquisições. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

BOTREL, Sérgio et BARBOSA, Henrique (Coord.). Finanças corporativas – aspectos jurídicos e estratégicos. São Paulo: GEN-Atlas, 2016.

BREADLEY, R. (et al.). Princípios de finanças corporativas. 10. ed. Porto Alegre. McGraw Hill, 2013.

DOMINGUES, Paulo de Tarso. Variações sobre o capital social. Lisboa: Almedina. CANTIDIANO, Luiz Leonardo et MUNIZ, Igor. Temas de direito bancário e do mercado de capitais. Rio de Janeiro: Renovar, 2013.

CHAMPAUD, Claude. Le pouvoir de concentration de la société par actions. Paris: Librairie Sirey, 1962.

CLARK, Robert C. Corporate Law. Aspen Law&Business, 1986.

COASE, Ronald H. The firm, the market, and the law. 1. ed. Chicago: University of Chicago, 1990.

COOTER, Robert et ULEN, Thomas. Law and Economics. New York: Addison Wesley, Longman, 2005.

EASTERBROOK, Frank H. et FISCHEL, Daniel R. The economic structure of corporate law. ENEI, José Virgílio Lopes. Project Finance – financiamento com foco em empreendimentos (parcerias público-privadas, leveraged buy-outs e outras figuras afins. São Paulo: Saraiva, 2007.

EIZIRIK, Nelson (et al.). Mercado de capitais – regime jurídico. 3ª ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2011.

FREITAS, Bernardo Vianna et VERSIANI, Fernanda Valle (Coord.). Fundos de investimento – aspectos jurídicos, regulamentares e tributários. São Paulo: Quartier Latin, 2015.

GONÇALVES NETO, Alfredo de Assis. Lições de direito societário. Vol. I e II. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2005.

GUYON, Yves. Droit des affaires. Tome 1. Paris: Economica, 2003.

GUYON, Yves. Traités des contrats – les sociétés: aménagements statutaires et conventions entre associés. Paris: LGDJ, 2002.

KRAAKMAN, Reinier et al. The anatomy of corporate law. Oxford: Oxford University Press, 2009.

LAMY FILHO, Alfredo et PEDREIRA, José Luiz Bulhões. Direito das companhias. Vol. I e II.  2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017.

LIMA, Iran Siqueira (et. al.) (Coord.). Curso de mercado financeiro – tópicos especiais. PINHEIRO, Armando Castellar et SADDI, Jairo. Direito, economia e mercados. São Paulo: Campus-Elsevier, 2005.

POSNER, Richard. Economic Analysis of Law. New York: Aspen Publishers, 2003.

RIBEIRO, Milton Nassau. Aspectos Jurídicos da Governança Corporativa. São Paulo: Quartier Latin, 2007.

RIPERT, Georges. Aspects juridiques du capitalisme moderne. Paris: Librairie Générale de Droit et de Jurisprudence, 1951.

RIPERT, Georges. Traité Élémentaire de Droit Commercial. Tome I. Paris: Librairie Générale de Droit et de Jurisprudence, 1963.

ROMANO, Roberta (org.). Foundations of corporate law. New York: Thomson Reuters, 2010.

ROSENBAUM, Joshua et PEARL, Joshua. Investment banking – valuation, leveraged buyouts, and mergers&aquisitions. New Jersey: John Wiley&Sons, 2009.

SADDI, Jairo (org.). Fusões e aquisições: aspectos jurídicos e econômicos. São Paulo: IOB, 2002.

WARDE JR., Walfrido Jorge. Fusão, cisão, incorporação e temas correlatos. São Paulo: Quartier Latin, 2009.

YASBEK, Otavio. Regulação do mercado financeiro e de capitais. Rio de Janeiro: Campus Elsevier, 2013.

ZYLBERSZTAJN, Décio et SZTAJN, Rachel. Direito & Economia – análise econômica do direito e das organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSORES:

André Cordeiro Leal

Possui graduação em Direito pela Faculdade de Direito Milton Campos (1997), graduação em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1990), mestrado em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2000) e doutorado em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2006). Atualmente é professor Titular I da Fundação Mineira de Educação e Cultura e membro do corpo docente permanente do Mestrado em Direito da Universidade FUMEC.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

Carlos Victor Muzzi Filho

Possui graduação em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (1992), mestrado (2004) e doutorado (2013) em Direito Tributário pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004), além de especialização em Direito do Estado, pela PUC-MG (1997). Atualmente é professor assistente II da Universidade FUMEC, nos cursos de graduação e mestrado. 

Leciona ainda em curso de especialização em Direito Tributário, nas Faculdades Milton Campos e no CAD – Centro de Atualização em Direito, bem como em curso de especialização em Processo Civil, na Universidade FUMEC. Tem atuação profissional na advocacia pública, sendo Procurador do Estado de Minas Gerais, e também na advocacia privada.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

Antônio Carlos Diniz Murta

Graduação em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (1987). Especialização em Direito Comercial pela Faculdade de direito da Universidade Federal de Minas Gerais (1994). Doutorado em Direito Comercial pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (2000). 

Procurador do Estado lotado na Procuradoria de Tributos e Finanças de MG (PTF), órgão integrante da Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais (AGE/MG). Professor Titular da Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde (FCH), unidade integrante da Fundação Mineira de Educação e Cultura / Universidade FUMEC

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

EMENTA

Revisão da dicotomia direito público-direito privado, do princípio da legalidade e da processualidade no direito público.

OBJETIVOS

Apresentar aos estudantes da linha de pesquisa “Esfera pública, legitimidade e controle” uma proposta crítica acerca dos impactos de uma releitura possível do princípio da legalidade na compreensão das relações entre o direito público e o direito privado, principalmente diante da necessária instalação da processualidade em todos os níveis de produção e aplicação normativas (decisões legislativas, administrativas e jurisdicionais) com vistas ao atendimento do projeto democrático-constitucional brasileiro.

BIBLIOGRAFIA

1.ANTUNES, Luís Filipe Colaço. A ciência jurídica administrativa. Coimbra: Almedina, 2012.

2.BAPTISTA, Patrícia. Transformações do Direito Administrativo, Rio de Janeiro: Renovar, 2003. ISBN 85-7147-352-8.

3.BINENBOJM, Gustavo. Uma Teoria do Direito Administrativo: direitos fundamentais, democracia e constitucionalização. 3 ed. Rio de janeiro: Renovar, 2014.

4.DIAS, Maria Tereza Fonseca. Direito Administrativo pós-moderno. Belo Horizonte: Mandamentos, 2003.

5.MEDAUAR, Odete. Controle da Administração Pública. 3 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.

6.FREITAS, Juarez. O controle dos atos administrativos e os princípios fundamentais. 5 ed. São Paulo: Malheiros, 2013.

7.FREITAS, Juarez. Discricionariedade Administrativa e o Direito Fundamental à Boa Administração Pública. 2 ed. São Paulo: Malheiros, 2009.
8.OTERO, Paulo. Legalidade e Administração Pública: o sentido da vinculação administrativa à juridicidade. Coimbra: Almedina, 2007.
9.MORAES, Germana de Oliveira. Controle Jurisdicional da Administração Pública. 2 ed. São Paulo: Dialética, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1.ANTUNES, Luís Filipe Colaço. O Direito Administrativo e a sua Justiça no Início do Século XXI: Algumas Questões. Coimbra: Almedina, 2001.
2.ANTUNES, Luís Filipe Colaço. O Direito Administrativo sem Estado. Coimbra: Coimbra Editora, 2008.
3.BUCCI, Maria Paulo Dallari. Direito Administrativo e políticas públicas. São Paulo: Saraiva, 2002.
4.CASSESE, Sabino. Derecho Administrativo: historia y futuro. Madrid: Madrid: Instituto Nacional de Administracion Publica, 2014
5.CASSESE, Sabino. Las Bases del Derecho Administrativo. Madrid: Instituto Nacional de Administracion Publica, 1994, traducción Luis Ortega. ISBN 84-7088-671-1
6.CHEVALLIER, Jacques. Estado pós-moderno. Tradução Marçal Justen Filho. Belo Horizonte: Fórum, 2009.
7.CHEVALLIER, Jacques. O Estado de Direito. Tradução Antonio Araldo Ferraz Dal Pozzo e Augusto Neves Dal Pozzo. Belo Horizonte: Fórum, 2013.
8.CORREIA, José Manuel Sérvulo. Legalidade e Autonomia Contratual nos Contratos Administrativos. Coimbra: Almedina, 2003.
9.DEBBASCH, Charles; COLIN, Fréderic. Droit Administratif. 8 éd. Paris: Economica, 2007.
10.ESTORNINHO, Maria João. A fuga para o Direito Privado: contributo para o Estudo da Actividade de Direito Privado da Administração Pública. Coimbra: Livraria Almedina, 1999.
11.FARINHO, Domingos Soares. Fundações e interesse público. Coimbra: Almedina, 2014.
12.FERRAZ, Luciano. Controle da Administração Pública: elementos para a compreensão dos Tribunais de Contas. Belo Horizonte: Mandamentos, 1999.
13.GARCIA DE ENTERRIA, Eduardo; FERNANDEZ, Tomaz-Ramon. Curso de Derecho Administrativo. 15 ed. Pamplona: Civitas, 2011.
14.GONÇALVES, Pedro António Pimenta da Costa. Entidades privadas com poderes públicos. Coimbra: Almedina, 2008.
15.MEDAUAR, Odete. O direito Administrativo em evolução. 2 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003.
16.MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo (coord.). Uma Avaliação das Tendências Contemporâneas do Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.
17.PASTOR, Juan Alfonso Santamaría. Principios de Derecho Administrativo. 2 ed. Madrid: Editorial Centro de Estúdios Ramón Areces, 2009. (v. I e v. II)
18.PETIT, Jacques. Droit administratif et administration. Paris: La Documentation Française, 2008.
19.SILVA, Vasco Manuel Pascoal Dias Pereira da. Em Busca do Acto Administrativo Perdido, Coimbra: Livraria Almedina, 1996.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSOR:

Paulo Márcio Reis Santos

Advogado sócio na Santos Teixeira Advocacia e Consultoria. Professor no Programa de Mestrado em Direito da Universidade FUMEC. Bacharel em Direito pela Universidade FUMEC (2003). Doutor (2019) e Mestre (2009) em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Diplomado no Curso de Relações Internacionais do Instituto Legislativo Brasileiro (Senado Federal). Professor universitário e pesquisador. Possui experiência docente e profissional em Direito Econômico, Internacional Público, Direito Internacional Privado e Relações de Consumo.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

EMENTA:

Autonomia privada e Economia de Mercado – Inovação empresarial e desenvolvimento – Tecnologias disruptivas e o Direito da Concorrência – Disruptividade e Travis Law – Análise consequencialista da Defesa da Concorrência no mercado de startups para as relações de trabalho – Estudos de casos nacionais e estrangeiros.

OBJETIVOS:

Analisar de maneira crítica os efeitos da inovação tecnológica decorrentes da expansão de startups no Brasil sob o prisma do Direito da Concorrência em seus aspectos institucional e regulamentar. Investigar a (in)aplicabilidade da doutrina Travis Law no Brasil. Desenvolver a análise crítica e propositiva acerca da política brasileira de Defesa da Concorrência no mercado de startups para as relações de trabalho no Brasil.

BIBLIOGRAFIA

AGUILLAR, Fernando Herren. Direito Econômico: do direito nacional ao supranacional. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
ANDERS, e col. (2011). Nova lei de defesa da concorrência comentada. Lei 12.529, de 30 de novembro de 2011. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.
AZAR, Marinescu e Steinbaum. Labor Market Concentration. NBER Working Papers, n. 24147 (2017). Disponível em: https://www.nber.org/papers/w24147.
BARBOSA, Anna Fonseca Martins; PIMENTA, Eduardo Goulart; FONSECA, Maurício Leopoldino da (Org.). Startups: á luz do direito brasileiro. Porto Alegre, RS: [2017]
CAMPILONGO, Celso; PFEIFFER, Roberto (org.). Evolução do antitruste no Brasil. São Paulo: Singular, 2018.
CORREA, Leonardo Alves. Direito Econômico e desenvolvimento: uma interpretação a partir da constituição de 1988. Rio de Janeiro: Publit, 2011.
ESTEVES, Luiz Alberto. Uber: o mercado de transporte individual de passageiros – regulação, externalidades e equilíbrio urbano. RDA – Revista de Direito Administrativo. Rio de Janeiro, v. 270, p. 325-361, set./dez. 2015.
FORGIONI, Paula A. Os fundamentos do antitruste. 9 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.
GRETSCHISCHKIN, e col. (2018). Concorrência e trabalho: uma nova aproximação. JOTA Info., 6 de julho de 2018. Disponível em: https://www.jota.info/paywall?redirect_to=//www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/coluna-do-vinicius/concorrencia-e-trabalho-uma-nova-aproximacao-27062018#_ftn1.
LEME, e col. (2017). Tecnologias disruptivas e a exploração do trabalho humano. São Paulo: LTr, 2017.
MARINESCU, e col. (2018). Anticompetitive mergers in labor markets. Working paper series. Washington Center for Equitable Growth, June 2018. Disponível em: https://equitablegrowth.org/workingpapers/anticompetitive-mergers/.
Martins, Murilo; Almeida Victor Hugo de. Análise juslaboral da relação de trabalho entre motoristas por aplicativo e a empresa Uber: aspectos e consequências sociojurídicos. Revista de Direito do Trabalho e Meio Ambiente do Trabalho. n. 1. v. 3. Jan/Jun. 2017. Brasília, pp. 55-75.
OLIVEIRA, Gesner; RODAS, João Grandino. Direito e economia da concorrência. 2. ed. São Paulo: R. dos Tribunais, 2013.
PERIN, Bruno. A revolução das startups: o novo mundo do empreendedorismo de alto impacto. Rio de Janeiro: Alta Books, 2015.
RIVERA, e col. (2018). O improvável encontro do direito trabalhista com o direito antitruste. Revista do IBRAC. v. 24, n. 2, 2018. pp. 65-93.
Schumpeter, Joseph A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. Tradução de Maria Sílvia Possas. Coleção Os Economistas. São Paulo: Nova Cultural, 1997.
SHEPHARD, ALEX. The End of “Too Big to Regulate. The New Republic. Disponível em: https://newrepublic.com/article/147642/end-too-big-regulate.
ZYLBERSTAJN, Décio, SZTAJN, Raquel. Direito & Economia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSORES:

André Cordeiro Leal

Possui graduação em Direito pela Faculdade de Direito Milton Campos (1997), graduação em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1990), mestrado em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2000) e doutorado em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2006). Atualmente é professor Titular I da Fundação Mineira de Educação e Cultura e membro do corpo docente permanente do Mestrado em Direito da Universidade FUMEC.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

Lucas Moraes Martins

Doutor em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais. Advogado. Professor universitário

E-mail: [email protected]  | Currículo Lattes

 

 

Sérgio Henriques Zandona Freitas

Pós-Doutor em Direito pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito (PPGD) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS (São Leopoldo/RS). Doutor, Mestre e Especialista em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS). Pós-Doutorando em Democracia e Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (Portugal). Professor da Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde (FCH) da Universidade FUMEC, aonde é docente permanente da Graduação, Especialização e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito (PPGD), desde 2009.

E-mail: [email protected] | Sites: www.zandona.pro.br  www.imdp.com.br | Currículo Lattes

EMENTA

Análise crítica das Normas Fundamentais do Processo. Técnica, Ciência, Teoria e Crítica do Direito Processual. Devido processo constitucional e devido processo legal. Técnica normativa estrutural dos procedimentos segundo o devido processo constitucional. Processo constitucional e jurisdição constitucional. Direito Processual Comunitário e Jurisdição Internacional. Direito Processual comparado, com aprofundamento de temas pertinentes ao processo e ao procedimento.

OBJETIVOS

Inserido no atual contexto de mudanças e reformas pelas quais vem passando o direito processual brasileiro e internacional, objetiva a disciplina fornecer ao participante uma visão crítica dos tópicos mais avançados da teoria geral, tendo por base o estudo no Estado Democrático de Direito, integrando a hermenêutica filosófica à compreensão do Processo e dos seus institutos.

BIBLIOGRAFIA

ANDOLINA, Ítalo. O papel do processo na atuação do ordenamento constitucional e transnacional. Revista do Processo, São Paulo, n. 87, p. 63-69, 1997.

ARAÚJO, Marcelo Cunha de. O novo processo constitucional. Belo Horizonte: Mandamentos, 2003.

BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Hermenêutica Constitucional. Revista de Direito Público. São Paulo, v. 59-60, p. 46-71, jul./dez. 1981.

BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Processo constitucional. Revista Forense. Rio de Janeiro, v. 337, p. 105-123, jan./mar. 1997.

BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Processo Constitucional. Rio de Janeiro: Forense, 1984.

CALAMANDREI, Piero. Estudios sobre el proceso civil. Buenos Aires: Editorial bibliográfica Argentina, 1945.

CAPPELLETTI, Mauro. O processo civil no direito comparado. Belo Horizonte: Cultura jurídica, 2001.

CARNELUTTI, Francesco. Sistema del diritto processuale civile. Padova: Cedam, Padova, 1938.

CARNELUTTI, Francesco. Sistema de direito processual civil. São Paulo: Cassic book, 2000. 4 v.

CARVALHO NETTO, Menelick de. Requisitos paradigmáticos da interpretação jurídica sob o paradigma do Estado Democrático de Direito. Revista de Direito Comparado: Belo Horizonte: Faculdade de Direito da UFMG, v.3, p. 473-486, mai.1999.

CHIOVENDA, Giuseppe. Instituições de direito processual civil. 4. ed. Campinas, SP: Bookseller, 2009. 1323 p

COUTURE, Eduardo J. Fundamentos del derecho procesal civil : Eduardo J. Couture. 4. ed. Montevideo: Julio cesar faira, 2002. 424 p .

FAZZALARI, Elio. Istituzioni di diritto processuale. 8. ed. Padova: CEDAM, 1996. 739 p .

FABRICIO, Adroaldo Furtado. A prejudicialidade de direito comunitário nos tribunais supranacionais. Revista Forense, Rio de Janeiro, n. 339, p. 3-38, 2001.

FERNANDES, Antônio Scarance. Processo penal constitucional. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.

FREITAS, Sérgio Henriques Zandona. A impostergável reconstrução principiológico-constitucional do processo administrativo disciplinar no Brasil (Doutorado em Direito Processual). Programa de Pós-Graduação em Direito. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2014. Disponível em: <https://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Direito_FreitasSHZ_1.pdf>.

GONÇALVES, Aroldo Plínio. Técnica processual e teoria do processo. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2012. 193 p

GONZÁLEZ, José Palácio. El sistema judicial comunitario (Perspectiva institucional, reglas de procedimiento y vías de recurso). Bilbao: Universidad de Deusto, 1996

GUERRA FILHO, Willis Santiago. A dimensão processual dos direitos fundamentais. Revista de Processo. São Paulo: Revista dos Tribunais, v. 87, julho-setembro 1997.

JIMÉNEZ, Maria Del Carmem Días. Princípios de derecho procesal comunitário. Madrid: Centro de Estúdios Ramón Areces, 1996.

LEAL, André Cordeiro. A Instrumentalidade do Processo em Crise. Belo Horizonte: Mandamentos, Faculdade de Ciências Humanas/Fumec, 2008.

LEAL, Rosemiro Pereira. Teoria Geral do Processo – Primeiros Estudos. 12. ed. Forense, 2012.

LIEBMAN, Enrico Tullio. Manual de direito processual civil. Rio de Janeiro: Forense, 1985.

MARINONI, Luiz Guilherme. Novo Código de Processo Civil comentado. 2. ed. rev.,atual. e ampl. – São Paulo:Revista dos Tribunais, 2016.

REDENTI, Enrico. Diritto Processuale civile. Milano: Giuffrè editore, 1995.

SALAS, Denis. Du procès pénal. Paris: Puf, 1992.

SCHIPANI, Sandro; VACCARELLA, Romano. Un Codice tipo di procedura civile per l’America Latina. Padova: Cedam, 1990.

SIDOU, J.M. Othon. Processo civil comparado: histórico e contemporâneo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.

STRECK, Lenio Luiz. Hermenêutica jurídica e(m) crise: uma exploração hermenêutica da construção do direito. 8. ed. Porto Alegre, RS: Liv. do Advogado, 2009. 388 p

STRECK, Lenio Luiz. O que é isto – decido conforme minha consciência? 5. ed. Porto Alegre: Liv. do Advogado, 2015. 127 p

TUCCI, Rogério Lauria. Teoria do Direito processual Penal. São Paulo: Revista dos Tribunais: 2002.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSORES:

Carlos Victor Muzzi Filho

Possui graduação em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (1992), mestrado (2004) e doutorado (2013) em Direito Tributário pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004), além de especialização em Direito do Estado, pela PUC-MG (1997). Atualmente é professor assistente II da Universidade FUMEC, nos cursos de graduação e mestrado. Leciona ainda em curso de especialização em Direito Tributário, nas Faculdades Milton Campos e no CAD – Centro de Atualização em Direito, bem como em curso de especialização em Processo Civil, na Universidade FUMEC. Tem atuação profissional na advocacia pública, sendo Procurador do Estado de Minas Gerais, e também na advocacia privada.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

Rafhael Frattari Bonito

Doutor e mestre pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, na área de concentração do Direito Tributário. Foi professor adjunto da Universidade Federal de Ouro Preto. Atualmente, é professor dos cursos de graduação e de mestrado em Direito na Universidade FUMEC/MG. Atua na área de Direito, com ênfase em Direito Tributário, principalmente com os seguintes temas:tributação e sociedade (filosofia do direito tributário), análise da jurisprudência tributária do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, formação de precedentes e processualidade tributária. Tem ainda experiência como coordenador de curso na Universidade Federal de Ouro Preto, e interesse em debates que envolvam o ensino jurídico e a metodologia da pesquisa jurídica.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

EMENTA

A litigiosidade entre a Administração Tributária e os contribuintes é investigada nas suas técnicas tradicionais (processo tributário judicial e administrativo), para a busca de novos procedimentos de solução de conflitos, especialmente a transação e a adoção de expedientes que deem maior eficiência à arrecadação, como presunções ou ficções legais (regimes de estimativa, substituição tributária, etc), sob a égide da consensualidade entre a Administração Pública e os contribuintes, sempre almejando a concretização dos direitos fundamentais.

OBJETIVOS

Compreender os métodos tradicionais de solução de conflitos tributários utilizados no Brasil (discussão judicial e administrativa), para a propositura de novas técnicas que primem em buscar a consensualidade na relação entre a Administração pública e os contribuintes, valendo-se especialmente da transação, e da adoção consensual de presunções e ficções legais.

BIBLIOGRAFIA

ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. São Paulo: Malheiros, 2008. 2.

ARDANT, Gabriel. Histoire de l´impôt. Livre I e II. Les Grandes Études Historiques. Paris: Fayard, 1972.

ÁVILA, Humberto. Sistema Constitucional Tributário. São Paulo: Saraiva, 2004.

BINENBOJM, Gustavo. Uma teoria do direito administrativo: direitos fundamentais, democracia e constitucionalização. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2008.

CHEVALLIER, Jacques. L´État post-moderne. 2. ed. Droit et Société, série politique, v. 35. Paris: LGDJ, 2004. 226 p.

COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. As liminares e depósitos antes do lançamento por homologação: decadência e prescrição. 2. ed. São Paulo: Dialética, 2002.

DERZI, Misabel Abreu Machado. Direito Tributário, Direito Penal e Tipo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1988, 302 p.

DIAS, Maria Tereza Fonseca. Direito administrativo pós-moderno. Belo Horizonte: Mandamentos, 2003. 270 p.

FAVEIRO, Vítor. O estatuto do contribuinte: a pessoa do contribuinte no estado Social de Direito. Coimbra: Coimbra Editora, 2002.

FAZZALARI, Elio. Instituições de Direito Processual. Tradução Elaine Nassif. Campinas, 2006. 781 p.

FERREIRO LAPATZA, J. J (org). La justicia tributaria em Espana. Madrid: Marcial Pons, 2005.

FERRANDIZ, Carlos Colomer (org.). Propriedad y Derecho Fiscal. Madrid: Centro de Estudios, 2005.

FRATTARI, Rafhael. A decadência e a prescrição nos tributos sujeitos ao lançamento por homologação: por uma compreensão constitucionalmente adequada da norma geral de direito tributário no direito brasileiro. 2008. Tese (Direito tributário – Faculdade de Direito, UFMG) 360 f. 2008.

GRECO, Marco Aurélio. Dinâmica da tributação: uma visão funcional. 2. ed. atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2007.

HABERMAS, Jürgen. Faticidade e validade. vol. I e II. Tradução Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.

MARINS, James. Direito processual tributário brasileiro (administrativo e judicial). 4. ed. São Paulo: Dialética, 2008.

MARTINS, Ives Gandra da Silva Martins (org.). O tributo: visão multidisciplinar sobre a sua natureza. Rio de Janeiro: Forense, 2007.

MURPHY, Liam, NAGEL, Ernest. O mito da propriedade. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

NABAIS, José Casalta. O dever fundamental de pagar impostos. 2. Ed. Coimbra: Almedina, 2004.

XAVIER, Alberto. Do lançamento. Teoria geral do ato, do procedimento e do processo tributário. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001, 632 p.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSOR:

Daniel Firmato Almeida Glória

Mestre (2001) e doutor em Direito Econômico pela Universidade Federal de Minas Gerais (2012). É professor de Direito Econômico e de Direito do Consumidor da Universidade FUMEC de Belo Horizonte. Defensor Público Coordenador da Defensoria Pública Especializada em Direito do Consumidor. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Econômico e Direito do Consumidor. Além disso, possui experiência na coordenação de Curso de Direito, bem como na implementação e execução de projetos pedagógicos. Diretor do BRASILCON – Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

EMENTA

Realizar o estudo das espécies de regulamentação do mercado, seja por meio de regras obrigatórias, com o objetivo de redistribuição de custos, seja pelo conceito da soberania do consumidor; Pesquisar a análise da proteção regulatória como contraste na abordagem utilitarista da análise das falhas do mercado; Pesquisar os fundamentos econômicos, sociais e filosóficos da regulação; Desenvolver análise crítica e propositiva relativamente ao momento atual dos limites da regulação e proteção do consumidor; Desenvolver análise crítica e propositiva relativamente à análise de impacto regulatório nos diversos mercados relevantes.

OBJETIVOS

Realizar o estudo das espécies de regulamentação do mercado, seja por meio de regras obrigatórias, com o objetivo de redistribuição de custos, seja pelo conceito da soberania do consumidor; Pesquisar a análise da proteção regulatória como contraste na abordagem utilitarista da análise das falhas do mercado; Pesquisar os fundamentos econômicos, sociais e filosóficos da regulação; Desenvolver análise crítica e propositiva relativamente ao momento atual dos limites da regulação e proteção do consumidor; Desenvolver análise crítica e propositiva relativamente à análise de impacto regulatório nos diversos mercados relevantes.

BIBLIOGRAFIA

BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições 70, 2007.
BAUMAN, Zygmunt. Vida líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. Rio de Janeiro: Zahar, 2008
CSERES, Katalin Judit. Competition law and consumer protection. The Hague: Kluwer Law International, 2005.
LIPOVETSKY, Gilles. A Felicidade paradoxal: ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007
MISES, Ludwig Von. O mercado. Tradução de Donald Stewart Jr. Rio de Janeiro: José Olympio Editora – Instituto Liberal, 1987.
MISES, Ludwig Von. Uma crítica ao intervencionismo. Tradução Arlette Franco. Rio de Janeiro: Instituto Liberal/Nórdica, 1977.
OLIVEIRA, Amanda Flávio. ‘’Defesa da concorrência e proteção do consumidor e da concorrência tendo em perspectiva os estudos empreendidos por ocasião dos 90 anos da Federal Trade Comission’’. Revista do IBRAC. São Paulo: Instituto Brasileiro de Estudos da Concorrência, Consumo e Comércio Internacional, v. 14, n. 1, 2007.
POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens de nossa época. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
POSNER, Richard. ‘’Theories of economic regulation’’. Bell Journal of Economics and Management Science, n. 5, 1974, p. 335.
RAMSEY, Iain. Consumer protection text and materials. London: Weidenfeld and Nicolson, 1989.
REICH, Norbert. Mercado y derecho (Teória y práxis del derecho econômico em La República Federal Alemana). Translator: Antoni Font. Barcelona: Editorial Ariel, 1985.
VISCUSI, W. Kip; HARRINGTON JR., Joseph E.; VERNON, John M. Economics of regulation. 4. ed. Cambridge: Mit Press, 2005.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSORES:

Rafhael Frattari Bonito

Doutor e mestre pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, na área de concentração do Direito Tributário. Foi professor adjunto da Universidade Federal de Ouro Preto. Atualmente, é professor dos cursos de graduação e de mestrado em Direito na Universidade FUMEC/MG. Atua na área de Direito, com ênfase em Direito Tributário, principalmente com os seguintes temas:tributação e sociedade (filosofia do direito tributário), análise da jurisprudência tributária do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, formação de precedentes e processualidade tributária. Tem ainda experiência como coordenador de curso na Universidade Federal de Ouro Preto, e interesse em debates que envolvam o ensino jurídico e a metodologia da pesquisa jurídica.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

Sérgio Henriques Zandona Freitas

Pós-Doutor em Direito pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito (PPGD) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS (São Leopoldo/RS). Doutor, Mestre e Especialista em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS). Pós-Doutorando em Democracia e Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (Portugal). Professor da Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde (FCH) da Universidade FUMEC, aonde é docente permanente da Graduação, Especialização e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito (PPGD), desde 2009.

E-mail: [email protected] | Sites: www.zandona.pro.br  www.imdp.com.br | Currículo Lattes

 EMENTA

O conhecimento científico e suas relações com outras formas de saber. Perspectivas atuais do conhecimento científico. A ciência jurídica como ciência social aplicada. Pesquisa jurídica e o direito das sociedades complexas: questões metodológicas e epistemológicas. Direito e interdisciplinariedade. As grandes vertentes teórico-metodológicas da pesquisa social aplicada e jurídica. Tipos genéricos de investigações das ciências sociais aplicadas à ciência jurídica. Métodos e técnicas de pesquisa. Regras acadêmicas e da ABNT para a elaboração de dissertações.

OBJETIVOS

O objeto geral é a compreensão das possibilidades de produção do conhecimento jurídico, identificado como discurso científico, cujo objeto é a sociedade.

O objetivo específico da disciplina é dotar os discentes das seguintes competências e habilidades:

a) leitura e coleta de informações;

b) análise crítica;

c) identificação das principais correntes do pensamento contemporâneo;

d) capacidade de problematizar o conhecimento jurídico e de apreender as suas possibilidades de acordo com a fundamentação teórica adotada;

e) elaboração de projetos de pesquisa;

f) compreensão de elementos inerentes à atividade científica;

g) conhecimento e aplicação de técnicas de pesquisa em Direito, sejam elas de natureza empírica ou teórica;

h) produção de textos;

i) domínio das normas exigidas para a publicação de trabalhos acadêmicos (normalização técnica).

BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMA TÉCNICAS. NBR 10520 – Informação e documentação – citações em documentos – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMA TÉCNICAS. NBR 14724 – Informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMA TÉCNICAS. NBR 6023 – Referências bibliográficas. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMA TÉCNICAS. NBR 6023 – Referências bibliográficas. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

BOURDIEU, Pierre. A força do Direito – elementos para uma sociologia do campo jurídico. In O poder simbólico. Lisboa: Difusão Editorial, 1989, p. 210-254. Disponível em: <lpeqi.quimica.ufg.br/up/426/o/BOURDIEU__Pierre._O_poder_simbólico.pdf>.

DEMO, Pedro. Pesquisa e construção de conhecimento: metodologia científica no caminho de Habermas. 4. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2000.

DESCARTES, René. O discurso do método. In Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1996, p. 61-127.

FRATTARI, Rafhael. Aspectos básicos da construção de projetos de pesquisa em Direito. Curso de Especialização em Direito Tributário. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. PUC Virtual Minas, Belo Horizonte, p. 1-18, 2006.

FRATTARI, Rafhael. A contribuição metodológica da história das mentalidades. In: GUSTIN, Miracy Barbosa de Sousa et all (coord.). História do Direito: novos caminhos e novas versões. Belo Horizonte: Mandamentos, p. 197-222, 2007.

GALUPPO, Marcelo Campos. Da idéia à defesa: monografias e teses jurídicas. 2. ed. Belo Horizonte: Mandamentos, 2008.

GUSTIN, Miracy Barbosa de Sousa, DIAS, Maria Tereza Fonseca. Re-pensando a pesquisa jurídica. 4 ed. revista, ampliada e atualizada. Belo Horizonte: Del Rey, 2013.

HESPANHA, Antônio Manuel. Panorama Histórico da Cultura Jurídica Européia. Lisboa: Publicações Europa-América , 1998.

KELSEN, Hans. Teoria pura do direito: introdução à problemática científica do direito. 8. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. 205 p

LEITE, Eduardo de Oliveira. Monografia jurídica.10. ed. São Paulo: R. dos Tribunais, 2014. 608 p.

MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da pesquisa no direito. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

MIALLE, Michel. Introdução crítica ao direito. 2. ed. Lisboa: Editorial Estampa, 1989.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8. ed. São Paulo: Hucitec, 2004.

NOBRE, Marcos et all. O que é pesquisa em Direito? São Paulo: Quartier Latin, 2005.

NUNES, Antonio Sedas. Questões preliminares sobre as ciências sociais. 13. ed. Lisboa: Editorial Presença, 2005.

OST, François. O tempo do Direito. Tradução Elcio Fernandes. Bauru: Edusc, 2005.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. Para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática. São Paulo: Cortez, 2000. 415 p.

SILVA, Augusto Santos; PINTO, José Madureira. Uma visão global sobre as ciências sociais. In: SILVA, Augusto Santos; PINTO, José Madureira (orgs.). Metodologia das ciências sociais. 8. ed. Porto: Afrontamento, p. 9-27, 1986.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1994.

VENTURA, Deisy. Monografia Jurídica. 2. ed. Livraria do Advogado, 2002.

CARGA HORÁRIA: 30 horas

PROFESSOR:

Frederico de Andrade Gabrich

Professor Adjunto da Universidade FUMEC (Belo Horizonte – MG – Brasil), responsável pelas disciplinas de Direito Empresarial I e II (graduação), Metodologia de Ensino Jurídico (mestrado) e Estratégias Jurídicas das Organizações (mestrado). Doutor, mestre e especialista em Direito Comercial pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Diretor da Análise Estratégica e da TransformingIdeas, com experiência em planejamento estratégico, direito societário, fusões e aquisições, design de ideias (inovação) e design instrucional. Membro do Conselho de Mercados e Política Internacional da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG e do Conselho Deliberativo da Câmara Mineira de Arbitragem Empresarial – CAMINAS.

E-mail: [email protected] | Site: www.analiseestrategica.com.br | Currículo Lattes

EMENTA

Contextualização do ensino jurídico brasileiro no século XXI. Análise critica das metodologias tradicionais de ensino jurídico. Compreensão da importância do design instrucional e do design de apresentações no ensino jurídico. Análise de metodologias inovadoras de ensino (jurídico). Importância do diagnóstico/briefing de expectativas dos alunos. Planejamento de aulas. Sistemas de avaliação.

OBJETIVOS

São objetivos da disciplina:

(a) promover a análise crítica e reflexiva acerca do contexto atual do ensino jurídico no Brasil e do papel da Universidade na sociedade brasileira;

(b) propor, conhecer e dominar metodologias inovadoras de ensino (jurídico);

(c) garantir a eficácia da relação Teoria x Prática no ensino jurídico, a partir de metodologias inovadoras;

(d) desenvolver habilidades docentes dos alunos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2011.

ADORNO, Sérgio. Os aprendizes do poder: o bacharelismo liberal na política brasileira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

AGUIAR, Roberto. Habilidades: ensino jurídico e contemporaneidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.

ALVES, Rubem. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. São Paulo: Papirus, 2001.

ALVES, Rubem. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Loyola, 1999.

ALVES, Rubem. Aprendiz de mim: um bairro que virou escola. São Paulo: Papirus, 2004.

BERBEL, Neusi Aparecida Navas. Metodologia do ensino superior: realidade e significados. Campinas: Papirus, 1994.

CAPELLA, Juan Jamón. El aprendizaje del aprendizaje: fruta prohibida. Madrid:Trotta,1995.

CASTANHO, Sérgio; CASTANHO, Maria Eugenia (Org.) Temas e textos em metodologia do ensino superior. 7. ed. Campinas, SP: Papirus, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DIAS, Reinildes; ARRUDA, Climene; BAMBIRRA, Raquel. Aprender a aprender: metodologia para estudos autônomos. 1. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2006.

GIL, Antonio Carlos. Metodologia do ensino superior. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

MACHADO, Antônio Alberto. Ministério Público, democracia e ensino jurídico. Belo Horizonte: Del Rey, 2000.

MATURANA, H. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: UFMG, 2009.

MORIN, Edgar. A religação dos saberes: o desafio do Século XXI. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2002.

OLIVEIRA, André Macedo de. Ensino jurídico: diálogo entre teoria e prática. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 2004.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência a regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999. 183 p.

PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000.

PINHEIRO, Rosalice Fidalgo. Repensando Fundamentos do Direito Civil Brasileiro Contemporâneo: ensino Jurídico na Graduação ainda como nossos pais? Modelo, conformismo e repetição na metodologia do ensino jurídico. 2. tir. Rio de Janeiro / São Paulo: Renovar, 2000.

PINTO, Cristiano Paixão Araújo (org). Redefinindo a relação entre o professor e a universidade: emprego público nas Instituições federais de ensino? Brasília: UNB, Faculdade de Direito/CESPE, 2002.

RAMOS, Marise Nogueira. Pedagogia das competências: autonomia ou adaptação? 3. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela Mão de Alice: o social e o político na pósmodernidade. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2013.

ADAS, Eduardo. GALVÃO, Joni. Super apresentações: como vender ideias e conquistar audiências. São Paulo: Panda Books, 2011.

ALVES, Flora. Gamification: como criar experiências de aprendizagem engajadoras; um guia completo: do conceito à prática. São Paulo: DVS Editora, 2014.

BUZAN, Tony. Mapas mentais e sua elaboração: um sistema definitivo de pensamento que transformará a sua vida. São Paulo: Cultrix, 2007.

BUZAN, Tony. Mapas Mentais. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.

DUARTE, Nancy. Slideology. São Paulo: Universo dos Livros, 2010.

DUARTE, Nancy. Ressonância: apresente histórias visuais que encantem o público. Rio de Janeiro: Alta Books, 2012.

GALLO, Carmine. Faça como Steve Jobs – e realize apresentações incríveis em qualquer situação. São Paulo: LeYa, 2010.

GABRICH, Frederico de Andrade. Análise Estratégica do Direito. Belo Horizonte: Universidade Fumec, 2010.

GABRICH, Frederico de Andrade. Inovação no Direito. Belo Horizonte: Universidade Fumec, 2012.

KARIA, Akash. How to deliver a great TED Talkpresentations secrets of the world’s best speakers. Amazon edition, 2013.

KRISTIANSEN, Per. RASMUSSEN, Robert. Building a better business using the Lego Serious Play method. Hoboken, New Jersey, 2014.

MATOS, Gislayne Avelar. Storytelling: líderes narradores de histórias. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2010.

PHILLIPS, Peter L. Briefing: a gestão do projeto de design. São Paulo: Blucher, 2a reimpressão, 2011.

PLUNKETT, K. The Flipped Classroom – A Teacher’s Complete Guide: theory, implementation, and advice. JIBB Publishing, 2014 [Amazon Edition].

RIBEIRO, Luis Roberto de C. Aprendizagem baseada em problemas (PBL): uma experiência no ensino superior [on line]. São Carlos: EdUFSCar, 2008.

ROAM, Dan. Desenhando negócios: como desenvolver ideias com o pensamento visual e vencer nos negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

SIMÃO NETO, Antonio. HESKETH, Camile Gonçalves. Didática e Design Instrucional. Curitiva: IESDE, 2009.

VIANNA, Ysmar. Gamification, Inc.: como reinventar empresas a partir de jogos. Rio de Janeiro: MJV Press, 2013.

 WERNECK, Hamilton. Como ensinar bem e avaliar melhor. Petrópolis: Vozes, 2012.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSOR:

André Cordeiro Leal

Possui graduação em Direito pela Faculdade de Direito Milton Campos (1997), graduação em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1990), mestrado em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2000) e doutorado em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2006). Atualmente é professor Titular I da Fundação Mineira de Educação e Cultura e membro do corpo docente permanente do Mestrado em Direito da Universidade FUMEC.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

EMENTA

O processo constitucional como regente principiológico de construção, reconstrução e interpretação normativas legítimas no Estado Democrático de Direito hábil à articulação entre as esferas pública e privada, na medida em que pode ser compreendido como referencial normativo de estruturação de um espaço discursivo institucionalizado e aberto a todos, inclusive para o exercício de fiscalidade plena sobre a decisão jurídica.

OBJETIVOS

Proporcionar ao aluno conteúdos para o desenvolvimento de pesquisas que encaminhem teorias que adotam o Processo Constitucional (a principiologia constitucional do processo) como solução consistente para os problemas de legitimidade do direito no Estado Democrático no que tange à construção, reconstrução e interpretação normativas na contemporaneidade, a qual exige a releitura da tradicional segmentação histórica entre as esferas pública e privada e de seus impactos na decisão jurídica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. São Paulo: Boitempo, 2004.

ALEXY, Robert. Derecho y razón práctica. México: Fontamara,1993.

BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Direito processual constitucional: aspectos contemporâneos. Belo Horizonte: Fórum, 2008

CITTADINO, Gisele. Pluralismo, direito e justiça distributiva: elementos da filosofia constitucional contemporânea. 4 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2012.

DINAMARCO, Cândido Rangel. A instrumentalidade do processo. 21. ed. São Paulo: Malheiros, 2005.

FAZZALARI, Elio. Istituzioni di diritto processuale. 6 ed. Padova: Cedam, 1992

GONÇALVES, Aroldo Plínio. Técnica processual e teoria do processo. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2012.

LEAL, André Cordeiro. Instrumentalidade do processo em crise. Belo Horizonte: Mandamentos, 2008.

LEAL, Rosemiro Pereira. A teoria neoinstitucionalista do processo: uma trajetória conjectural. Belo Horizonte: Arraes, 2013. (Coleção Professor Álvaro Ricardo de Souza Cruz ; 7)

LEAL, Rosemiro Pereira. Processo como teoria da lei democrática. Belo Horizonte: Forum, 2d,2017.

OLIVEIRA, Marcelo Andrade Cattoni de. Devido Processo Legislativo. 3 ed. Belo Horizonte: Forum, 2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AGAMBEN, Giorgio.  Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I.. Belo Horizonte: UFMG, 2002.

ALEXY, Robert. Teoría de la argumentación jurídica. La teoría del discurso racional como teoría de la fundamentación jurídica. Trad. Manuel Atienza e Isabel Espejo. Madrid: Centro de Estudios Constitucionales, 1989.

ANDOLINA, Ítalo; VIGNERA, Giuseppe. I fondamenti costituzionali della giustizia civile – Il modello costituzionale del processo civile italiano. Corso di lesioni. Torino: G. Giappichelli, 1990..

BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Processo constitucional. Rio de Janeiro: Forense, 1984.

CHAMON JÚNIOR, Lúcio Antônio. Filosofia do direito na alta modernidade – incursões teóricas em Kelsen, Luhmann e Habermas. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.

DWORKIN, Ronald. O império do direito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997, v. I e II.

HABERMAS, Jürgen. Between facts and norms: contributions to a discourse theory of law and democracy. Mass.: MIT Press, 1998.

HUME, David. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Hedra, 2009.

LEAL, André Cordeiro. O contraditório e a fundamentação das decisões no direito processual democrático. Belo Horizonte: Mandamentos, 2002.

LEAL, Rosemiro Pereira. Teoria processual da decisão jurídica. São Paulo: Landy, 2002.

MURTA, Antônio Carlos Diniz; LEAL, André Cordeiro. A tensão entre o público e o privado: ensaios sobre os paradoxos do projeto democrático constitucional brasileiro. Belo Horizonte: Arraes, 2012.

OLIVEIRA, Marcelo Andrade Cattoni de; AMORIM, Felipe Daniel. (Org.) Constituição e processo. Belo Horizonte: Del Rey, 2008.

OLIVEIRA, Marcelo Andrade Cattoni de. Direito Processual Constitucional. Belo Horizonte: Mandamentos, 2001.

POPPER, Karl R. Conhecimento objetivo. Belo Horizonte: Itatiaia, 1999.

POPPER, Karl R. A lógica da pesquisa cientifica. São Paulo: Cultrix, 2002

WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: Universidade de Brasília, 2004.

> Ementa

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSOR:

André Cordeiro Leal

Possui graduação em Direito pela Faculdade de Direito Milton Campos (1997), graduação em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1990), mestrado em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2000) e doutorado em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2006). Atualmente é professor Titular I da Fundação Mineira de Educação e Cultura e membro do corpo docente permanente do Mestrado em Direito da Universidade FUMEC.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

PROFESSOR:

Sérgio Henriques Zandona Freitas

Pós-Doutor em Direito pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito (PPGD) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS (São Leopoldo/RS). Doutor, Mestre e Especialista em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS). Pós-Doutorando em Democracia e Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (Portugal). Professor da Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde (FCH) da Universidade FUMEC, aonde é docente permanente da Graduação, Especialização e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito (PPGD), desde 2009.

E-mail: [email protected] | Sites: www.zandona.pro.br  www.imdp.com.br | Currículo Lattes

EMENTA

O Direito Processual dogmático: origem histórica e seus compromissos com os Estados Liberal e Social. Processo e Estado Democrático de Direito. Princípios constitucionais do processo. Onda Reformista do CPC. Anacronicida de democrática da nova Legislação procedimental infraconstitucional civil em seus fundamentos e institutos

OBJETIVOS

Diante do atual contexto de mudanças e reformas pelas quais vem passando o direito processual civil infraconstitucional brasileiro, objetiva a disciplina fornecer ao participante uma visão crítica dos fundamentos e princípios interpretativos do Novo (reformado) Código de Processo Civil brasileiro, a partir de uma teoria geral do processo comprometida com o Estado Democrático de Direito e seus exigentes pressupostos de legitimidade.

BIBLIOGRAFIA

AMARAL, Gustavo. Direito, escassez e escolha: critérios jurídicos para lidar com a escassez de recursos e as decisões trágicas. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2010.

ANDRADE, Sabrina Dourado França. O princípio da proporcionalidade e o poder de criatividade judicial. In: DIDIER JÚNIOR, Fredie; WAMBIER, Luiz Rodrigues; GOMES JÚNIOR, Luiz Manoel (Coords.). Constituição e processo. Salvador: Jus Podivm, 2007.

BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Processo constitucional. Rio de Janeiro: Forense, 1984.

BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Hermenêutica Constitucional. Revista de Direito Público. São Paulo, v. 59-60, p. 46-71, jul./dez. 1981.

BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Processo constitucional. Revista Forense. Rio de Janeiro, v. 337, p. 105-123, jan./mar. 1997.

BONAVIDES, Paulo. Democracia participativa. 3. ed. São Paulo: Malheiros, 2008.

CARNELUTTI, Francesco. Sistema de direito processual civil. 2.ed. São Paulo: Cassic book, 2004. 4 v.

DIAS, Ronaldo Brêtas de CarvalhoProcesso constitucional e estado democrático de direito. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2012.

DINAMARCO, Cândido Rangel. Nova era do processo civil. 4 . ed. São Paulo: Malheiros, 2013.

DINAMARCO, Cândido Rangel. A instrumentalidade do processo. 15. ed. São Paulo: Malheiros, 2013.

FREITAS, Sérgio Henriques Zandona. A impostergável reconstrução principiológico-constitucional do processo administrativo disciplinar no Brasil (Doutorado em Direito Processual). Programa de Pós-Graduação em Direito. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2014. Disponível em: <https://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Direito_FreitasSHZ_1.pdf>.

LEAL, André Cordeiro. A Instrumentalidade do Processo em Crise. Belo Horizonte: Mandamentos, Faculdade de Ciências Humanas/Fumec, 2008.

LEAL, Rosemiro Pereira. A teoria neoinstitucionalista do processo: uma trajetória conjectural. Belo Horizonte: Arraes, 2013. (Coleção Professor Álvaro Ricardo de Souza Cruz; 7)

LEAL, Rosemiro Pereira. Processo como teoria da lei democrática. 2. ed. Belo Horizonte: Forum, 2017.

MURTA, Antônio Carlos Diniz; LEAL, André CordeiroA tensão entre o público e o privado: ensaios sobre os paradoxos do projeto democrático constitucional brasileiro. Belo Horizonte: Arraes, 2012.

GONÇALVES, Aroldo Plínio. Técnica processual e teoria do processo. 2. ed. Rio de Janeiro: Aide, 2012.

GRINOVER, Ada Pellegrini. O processo em evolução. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998.

STRECK, Lenio Luiz. O que é isto – decido conforme minha consciência? 5. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2015.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Celeridade e efetividade da prestação jurisdicional. Insuficiência da reforma das leis processuais. Revista de Processo. São Paulo, v. 30, n. 125, jul./2005.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. A onda reformista do direito positivo e suas implicações com o princípio da segurança jurídica. Revista IOB de Direito Civil e Processual Civil. Porto Alegre, v. 7, n. 40, mar./abr. 2006.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSORA:

Danúbia Patricia de Paiva

 Doutora em Direito Processual Civil pela PUC Minas, mestre em Direito pela Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde (FCH) da Universidade Fumec; possui Pós-graduação Lato Sensu em Direito Processual Civil pela Uniderp (2010); é graduada em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (2007) e em Gestão Pública e Direito Administrativo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte-UNI (2004). 

 E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

EMENTA

A teoria da responsabilidade civil contratual e aquiliana: unidade conceitual e diferenças tópicas. A unificação da responsabilidade civil no Código Civil de 2002. O tratamento da responsabilidade civil contratual e extracontratual na Lei, na doutrina e na jurisprudência. Necessidade ou desnecessidade de um sistema dicotômico.

OBJETIVOS

Discutir questões relacionadas à responsabilidade civil de uma perspectiva atual, sempre em busca de uma nova metodologia de solução de casos. Estudar os limites da esfera do ilícito contratual e extracontratual. Contribuir para a evolução do Direito Privado, por uma ótica que leve em conta a dogmática tradicional e as exigências do mundo contemporâneo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. OLIVEIRA, Júlia Costa de. Responsabilidade contratual e extracontratual, uni-vos? Comentários ao Recurso Especial n. 1.281.594/SP. Civilistica.com. Rio de Janeiro, a. 7, n. 1, 2018. Disponível em: <https://civilistica.com/responsabilidade-contratual-e-extracontratual/>.
2. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Responsabilidade civil. 18. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2018.
3. GOMES, Orlando. Responsabilidade civil. Rio de Janeiro: Forense, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. AMARAL, Francisco. Direito civil: introdução. 5. ed., Rio de Janeiro: Renovar, 2015.
2. ANDRADE, Manuel A. Domingues de. Teoria geral da relação jurídica. Coimbra: Almedina, 2003, v. I e II.
3. BEVILAQUA, Clovis. Theoria geral do direito civil. 2. ed., Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2015.
4. ROSENVALD, Nelson. As funções da responsabilidade civil. 3. ed., São Paulo: Saraiva, 2017.

5. LEAL, Pastora do Socorro Teixeira. Responsabilidade civil no século XXI e a construção dos direitos de danos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2017.
6. ROSENVALD, Nelson & MILAGRES, Marcelo. Responsabilidade civil – Novas tendências. Belo Horizonte: Foco, 2017.
7. CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. 13. ed., São Paulo: Atlas, 2018.
8. MONTEIRO FILHO, Carlos Edison do Rego. Responsabilidade contratual e extracontratual. São Paulo: Processo, 2016.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSORA:

Astréia Soares Batista

Doutora em Ciência Humanas – Sociologia pelo PPGSA/IFCS da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006), com bolsa sanduiche na Universidade de Estocolmo/Suécia; Mestre em Sociologia da Cultura (1993) e Graduada em Ciências Sociais (1981) pela Universidade Federal de Minas Gerais. Desde 1991 é professora Titular I da Universidade Fumec/MG, onde leciona nos cursos de graduação de Direito, Jornalismo e Publicidade Propaganda e as disciplinas Teoria dos Estudos Culturais e Processos Culturais Contemporâneos no Mestrados em Estudos Culturais Contemporâneos. Tem experiência na área de Sociologia e Antropologia, com ênfase em Estudos da Cultura e do Desenvolvimento, atuando principalmente nos seguintes temas: música, cinema, diversidade cultural, diásporas e deslocamentos, cooperação internacional, desenvolvimento e África de língua portuguesa. Como pesquisadora tem contado com recursos da Fapemig, Funadesp, CNPq e ProPic- Fumec. Atua como parecerista ad hoc da Funadesp, desde 2009. No DGP é líder do grupo de Pesquisa Comunicação, Cultura e Mudança Social. Na gestão da Universidade FUMEC foi Pró-reitora de Pesquisa, implantou e coordenou o Setor de Relações Internacionais, foi membro do Conselho Superior ? Consuni, presidente do Conselho Superior de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão ? Conseppe, do Comitê de Ética em Pesquisa – CEP e membro do Núcleo Avançado de Ciência Tecnologia e Inovação- NATI.

E-mail: [email protected]  | Currículo Lattes

EMENTA:

A disciplina explora importantes debates da sociologia jurídica, centrados no cotejamento entre “law in books” e “law in action”, pela vertente de autores contemporâneos de referência fundamental para a reflexão interdisciplinar acerca da relação direito, sociedade e cultura. Explora com ênfase as implicações de mudanças sociais e de movimentos contemporâneos por direitos civis, oferecendo parâmetros teóricos importantes para a pesquisa sobre direito e justiça.

OBJETIVOS:

– Problematizar o Direito a partir da perspectiva da sociologia jurídica e de seus conceitos;
– Identificar diferentes concepções teóricas sobre direito e justiça de autores contemporâneos;
– Construir reflexão crítica acerca das interações entre direito e sociedade;
– Analisar os impactos das mudanças sociais, políticas e culturais no Direito contemporâneo;
– Aportar conhecimentos interdisciplinares, teóricos e metodológicos à pesquisa científica na área jurídica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HABERMAS, Jürgen. The theory of communication action. Boston: Beacon Press, 1984. 2v.
HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. 2v.
HABERMAS, Jürgen. Era das transições. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.
HABERMAS, Jürgen. A inclusão do outro; estudos de teoria política. São Paulo: Edições Loyola, 2002.

HABERMAS, Jürgen. A constelação pós-nacional; ensaios políticos. São Paulo: Littera mundi, 2001.
HABERMAS, Jürgen. Law and morality. The Tanner lectures on human values. Havard University, 1986.
FRASER, Nancy. What’s critical about critical thoery? The case of Habermas and gender. New German Critique. Duke University press, n. 35, p. 97-131, 1985.
FRASER, Nancy. Social justice in the age of identity politics: redistribution, recognition and participation. In: FRASER, Nancy; HONNETH, Axel. Recognition or Redistribution? Londres: Verso, 2003.
FRASER, Nancy. Da redistribuição ao reconhecimento? Dilema da justiça numa era “póssocialista”.Cadernos de campo. São Paulo, n. 14/15, p. 1-382, 2006.
FRASER, Nancy. Escalas de justicia. Herder Editorial, 2012.
FRASER, Nancy. Abnormal Justice. In: FRASER, Nancy et al. Justice, governance, cosmopolitism, and the politics of difference; reconfiguration in a transnational world. Berlin: Humboldt-Universität, 2004.
FRASER, Nancy. Re-framing justice in a globalizing world. In: Fraser, Nancy; BOURDIEU, Pierre. (Mis) recognition, social inequality and social justice. London: Routledge, 2007.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência: para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática. São Paulo: Cortez, 2009.
SANTOS, Boaventura de Sousa. O discurso e o poder; ensaio sobre a sociologia da retórica jurídica. Porto Alegre: Fabris, 1988.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela Mão de Alice. O social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez, 2010.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática. São Paulo: Cortez, 2009.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma Revolução Democrática de Justiça. São Paulo: Cortez, 2011.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Antologia essencial. Buenos Aires: Clacso, 2018. vs. 1 e 2.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AVRITZER, Leonardo. A moralidade da democracia. São Paulo: Perspectiva, 1996.
BORGES, Bento Itamar et al.(org.) Direito e democracia em Habermas. São Paulo: Xamã, 2010.
FRASER, Nancy. Da redistribuição ao reconhecimento? In: Jessé Souza (org.). Democracia hoje. Brasília: UnB, 2001.
FREITAG, Bárbara. Dialogando com Jürgen Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2005.
HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo.Rio de Janeiro: Tempo Brasiliero, 2003.
HONNETH, Axel. A luta por reconhecimento. São Paulo: Editora 34, 2009.
pensamiento abismal. Buenos Aires: Clacso, 2010.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Derecho y emancipación. Quito: Corte Constitucional del Equador para el Período de Transicion, 2012.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para descolonizar Occidente; más allá del
WOLKMER, A. C.; CORREAS, O (org.). Crítica Jurídica na América Latina. Florianópolis: CENEJUS, 2013.

CARGA HORÁRIA: 30 horas

PROFESSORES:

Antônio Carlos Diniz Murta

Graduação em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (1987). Especialização em Direito Comercial pela Faculdade de direito da Universidade Federal de Minas Gerais (1994). Doutorado em Direito Comercial pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (2000). Procurador do Estado lotado na Procuradoria de Tributos e Finanças de MG (PTF), órgão integrante da Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais (AGE/MG). Professor Titular da Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde (FCH), unidade integrante da Fundação Mineira de Educação e Cultura / Universidade FUMEC

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

Rafhael Frattari Bonito

Doutor e mestre pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, na área de concentração do Direito Tributário. Foi professor adjunto da Universidade Federal de Ouro Preto. Atualmente, é professor dos cursos de graduação e de mestrado em Direito na Universidade FUMEC/MG. Atua na área de Direito, com ênfase em Direito Tributário, principalmente com os seguintes temas:tributação e sociedade (filosofia do direito tributário), análise da jurisprudência tributária do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, formação de precedentes e processualidade tributária. Tem ainda experiência como coordenador de curso na Universidade Federal de Ouro Preto, e interesse em debates que envolvam o ensino jurídico e a metodologia da pesquisa jurídica.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

PROFESSOR:

Frederico de Andrade Gabrich

Professor Adjunto da Universidade FUMEC (Belo Horizonte – MG – Brasil), responsável pelas disciplinas de Direito Empresarial I e II (graduação), Metodologia de Ensino Jurídico (mestrado) e Estratégias Jurídicas das Organizações (mestrado). Doutor, mestre e especialista em Direito Comercial pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Diretor da Análise Estratégica e da TransformingIdeas, com experiência em planejamento estratégico, direito societário, fusões e aquisições, design de ideias (inovação) e design instrucional. Membro do Conselho de Mercados e Política Internacional da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG e do Conselho Deliberativo da Câmara Mineira de Arbitragem Empresarial – CAMINAS.

EMENTA

Redefinição do problema de pesquisa, construção e delimitação dos aspectos teórico-metodológicos da investigação nas linhas do curso em “Instituições Sociais, Direito e Democracia”. Pesquisa empírica em direito. Pesquisa e interdisciplinaridade. Técnicas de coleta, análise e interpretação dos dados da pesquisa. Construção, organização e elaboração do relatório final da pesquisa e da dissertação de mestrado.

OBJETIVOS

Promover, entre os mestrandos e docentes das linhas de pesquisa do curso de Mestrado em “Instituições Sociais, Direito e Democracia”, discussões e aprofundamento de estudos em metodologia da pesquisa, técnicas de investigação e conteúdos teóricos comuns das linhas de pesquisa do curso, que permitam aperfeiçoar a elaboração das dissertações de mestrado sob a perspectiva interdisciplinar.

BIBLIOGRAFIA

ADEODATO, João Maurício Leitão. Bases para uma metodologia da pesquisa em direitoIn: Anuário dos cursos de pós-graduação em direito, nº 8. Recife: UFPE. 1997. p. 201-224. Disponível em: <https://www.planejamentotributario.ufc.br/artigo_Bases_Metodologia_Pesquisa_em_Direito.pdf>.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR n. 10.520 – ago. 2002. Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. 7p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR n. 12.225 – jun. 2004. Informação e documentação – Lombada – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. 3p

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR n. 12.256 – abr. 1992. Apresentação de originais. Rio de Janeiro: ABNT, 1992. 4p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR n. 14.724 – mar. 2011. Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011. 11 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR n. 15.287 – mar. 2011. Informação e documentação — Projeto de pesquisa — Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011. 8 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR n. 6.023 – ago. 2002. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002 . 24 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR n. 6.024 – fev. 2012. Informação e documentação — Numeração progressiva das seções de um documento — Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2012. 4p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR n. 6.027 – maio 2003. Informação e documentação – Sumário – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. 2p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR n. 6.028 – nov. 2003. Informação e documentação – Resumo – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. 2p.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1988. BASTOS, Núbia Maria Garcia. Introdução à metodologia do trabalho acadêmico. 5. ed. Fortaleza: Nacional, 2008.

BECKER, Howard S. Métodos de pesquisa em ciências sociais. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

BITTAR, Eduardo C. B. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática da monografia para os cursos de direito. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

COURTIS, Christian. Observar la ley: ensayos sobre metodología de la investigación jurídica. Madrid: Trotta, 2006.

DEMO, Pedro. Pesquisa e informação qualitativa: aportes metodológicos. 3. ed. São Paulo: Papirus, 2006.

DEMO, Pedro. Saber pensar. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 159 p.

EPSTEIN, Lee; KING, Gary. Pesquisa empírica em direito [livro eletrônico]: as regras de inferência / Lee Epstein, Gary King.São Paulo: Direito GV, 2013. Disponível em: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/11444>

FREITAS FILHO, Roberto; LIMA, Thalita Moraes. Metodologia de análise de decisões. Anais do XIX Encontro Nacional do CONPEDI realizado em Fortaleza – CE nos dias 09, 10, 11 e 12 de Junho de 2010. Disponível em: <www.conpedi.br>

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2011.

GUSTIN, M. B. S. ; DIAS, M. T. F. (Re)pensando a pesquisa jurídica: teoria e prática. 4. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2013.

GUSTIN, M. B. S.; LARA, M.A.; COSTA, M. B. L. C. Pesquisa quantitativa na produção de conhecimento jurídico. Revista da Faculdade de Direito da UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 291 a 316, jan./jun. 2012. Disponível em <https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista>

GUSTIN, Miracy Barbosa de Sousa. Interdisciplinarity in the research and in the teaching of law: fundamental concepts and innovations. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Direito, 2007. Disponível em: <https://www.pos.direito.ufmg.br/rbep/096115144.pdf>.

KROKOSCZ, Marcelo. Autoria e plágio: um guia para estudantes, professores, pesquisadores e editores. São Paulo: Atlas, 2012.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis, metodologia jurídica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

MEZZAROBA, Oridez, MONTEIRO, Claudia Servilha. Manual de metodologia da pesquisa no Direito. Revista e atualizada. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

MINAYO, Maria Cecilia de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 32. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. 108 p.

MORIN, E. Ciência com consciência. 7 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

OROZCO TENORIO, José. Instructivo para la elaboración y presentación de trabajos bibliográficos académicos en materia jurídica. México, D.F.: Universidad Nacional Autónoma de México, 2011. 173 p.

PESSOA, Simone. Dissertação não é bicho papão: desmistificando monografias, teses e escritos acadêmicos. Rio de Janeiro: Rocco, 2005.

POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. 1. ed. São Paulo: Cultrix, 2014.

QUEIROZ, Rafael Mafei Rabelo; FEFERBAUM, Marina. Metodologia jurídica: um roteiro prático para trabalhos de conclusão de curso. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

ROCHA, Décio; DEUSDARÁ, Bruno. Análise de conteúdo e análise do discurso: aproximações e afastamentos na (re)construção de uma trajetória. Alea, Rio de Janeiro, v. 7, n. 2, jul./dez., 2005, p. 305-322. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/alea/v7n2/a10v7n2.pdf>.

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 40. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 12. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

 SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 24. ed. São Paulo: Cortez, 2016.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

EMENTA

Estudo dos temas do Direito Empresarial, notadamente relacionados ao Direito Societário, aos Contratos Empresariais e ao Direito Concursal (falência e recuperação de empresas). O enfoque é o exame de institutos empresariais à luz da legislação e da jurisprudência atual, com vistas a colaborar para que cumpram o seu papel constitucional de incremento das atividades econômicas.

OBJETIVOS

I. Analisar a linha evolutiva do Direito Concursal, com ênfase para a mudança do regramento principal, ocorrida em 2005, inclusive buscando-se inseri-la na conformação moderna do Direito Empresarial;

II. Estudar a falência, conforme atualmente regrado na lei 11.101/05, com vistas a suscitar análise crítica de seus institutos;

III. Estudar a recuperação judicial do empresário, partindo-se de sua origem em ordenamentos estrangeiros, com análise dos aspectos de inovação e de aprimoramento em relação ao instituto da concordata, suscitando-se, ainda, visão crítica quanto ao sucesso dos propósitos a que se destina;

IV. Estudar a recuperação extrajudicial do empresário, partindo-se das diferenças em relação à recuperação judicial e com o foco de observar em que situações sua adoção é conveniente;

V. Estudar a liquidação extrajudicial das instituições financeiros, a partir de seu tratamento na lei 6.024/74; e

VI. Debater a jurisprudência construída em torno do tema.

BIBLIOGRAFIA

ABRÃO, Nelson. Curso de direito falimentar. 4. ed. rev. atual. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,1993. 317 p.

__________. O novo direito falimentar: nova disciplina jurídica da crise econômica da empresa. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1985. 243 p.

__________. A continuação do negócio na falência. 2 ed. rev. ampl. atual. por Carlos Henrique Abrão. São Paulo: Livraria e Editora Universitária de Direito Ltda., 1998. 206 p.

ALMEIDA, Amador Paes de. Curso de falência e concordata. 18. ed. amp. atual. São Paulo: Saraiva, 2000. 559 p.

ALMEIDA, Carlos Ferreira de. O âmbito de aplicação dos processos de recuperação da empresa e de falência: pressupostos objectivos e subjectivos. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Lisboa, v. XXXVI, p. 383-400, 1995.

ALVES, Rui Fernando Ramos Alves. Recuperação de empresas, falência e concordatas no Brasil: a realidade da recuperação de créditos. Revista de Direito Bancário e do Mercado de Capitais, São Paulo, ano 7, n. 24, p. 77-91, abr-jun/2004.

ARAGÃO, Alexandre Santos de. O princípio da eficiência. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 386, p. 475-479, jul-ago/2006.

ARAÚJO, Aloísio; LUNDBERG, Eduardo. A nova legislação de falências: uma avaliação econômica. In: PAIVA, Luiz Fernando Valente de (coord). Direito falimentar e a nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo 10, p. 325-353.

ARNOLDI, Paulo Roberto Colombo. Análise econômico-jurídica da lei de falências e de recuperação de empresas de 2005. Revista de Direito Privado, São Paulo, v. 24, p. 220-234, out-dez/2005.

BALBINO, Márcia de Paoli. Nova lei de falências n. 11.101/2005: a recuperação judicial das empresas e o juiz. In: Seminário “A Nova Lei de Falências”, 2005, Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes. Revista do Instituto dos Advogados de Minas Gerais. Belo Horizonte: Instituto dos Advogados de Minas Gerais, 2005. p. 73-87.

BATALHA, Wilson de Souza Campos; RODRIGUES NETTO, Sílvia Marina L. Batalha de. Falências e concordatas: comentários à lei de falências: doutrina, legislação, jurisprudência. 3. ed. atual. São Paulo: LTr, 1999. 1.104 p.

BENETI, Sidnei Agostinho. O processo da recuperação judicial. In: PAIVA, Luiz Fernando Valente de (coord). Direito falimentar e a nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo 6, p. 223-243.

BESSONE, Darcy. Instituições de direito falimentar. São Paulo: Saraiva, 1995. 368 p.

BEZERRA FILHO, Manoel Justino. Exame crítico do projeto da lei de falências – “recuperação de empresa” ou “recuperação do crédito bancário”. Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 822, p. 128-138, abr/2004.

__________. Jurisprudência da nova lei de recuperação de empresas e falências: decisões, ofícios judiciais, resoluções, sentenças, acórdãos, dentre outros documentos. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006, 399 p.

__________. Lei de recuperação de empresas e falências comentada: lei 11.101/2005: comentário artigo por artigo. 4. ed. rev. ampl. atual. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007. 446 p.

BIOLCHI, Osvaldo. Relatório do projeto. In: TOLEDO, Paulo F. C. Salles de; ABRÃO, Carlos Henrique (coords.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Saraiva, 2007. Apresentação, p. XXXV-XLV.

BORGES, João Eunápio. Curso de direito comercial terrestre. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1991. 568 p.

BRASIL, Lei n. 11.101, de 9 de fevereiro de 2005. Regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária. Diário Oficial da União, 9 fev.2005, edição extra.

__________. Lei n.° 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União, 11.jan.2002.

__________. Lei n.° 8.245, de 18 de outubro de 1991. Dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a ela pertinentes. Diário Oficial da União, 21.out.1991.

__________. Decreto-lei n. 7.661, de 21 de junho de 1945. Decreta a lei de falências. Diário Oficial da União, 31.jul.1945.

__________. Decreto-lei n. 4.657, de 4 de setembro de 1942. Lei de introdução ao Código Civil. Diário Oficial da União, 9.set.1942.

__________. Lei nº. 6.024, de 13 de março de 1974. Dispõe sobre a intervenção e liquidação extrajudicial de instituições financeiras. Diário Oficial da União, 13.mar.1974.

BULGARELLI, Waldírio. Reforma da lei de falências. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 83 (anoXXX – nova série), p. 122-136, jul-set/1991.

CAMPINHO, Sérgio. O direito de empresa à luz do novo código civil. 4. ed. ampl. atual. Rio de Janeiro: Renovar, 2004. 412 p.

COELHO, Fábio Ulhoa. Comentários à nova lei de falências e de recuperação de empresas: (lei n. 11.101, de 9-2-2005). 2. ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2005. 538 p.

CORRÊA-LIMA, Osmar Brina. Sociedade anônima. 2. ed. rev. atual. Belo Horizonte: Editora Del Rey, 2003. 566 p.

__________. Responsabilidade civil dos administradores de sociedade anônima. Rio de Janeiro: Aide Editora, 1989, 160 p.

FARIA, Bento de. Direito Comercial. Rio de Janeiro: A. Coelho Branco Filho Editor, 1947. 4 v.

FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Nova lei de falência e recuperação de empresas. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2005. 378 p.

FERNANDES, Jean Carlos. Reflexões sobre a nova lei falimentar: os efeitos da homologação do plano de recuperação extrajudicial. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 141 (ano XLV – nova série), p. 169-184, jan-mar/2006.

FONSECA, Humberto Lucena Pereira da. Alienação da empresa na falência e sucessão tributária. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 132 (anoXLII – nova série), p. 87-95, out-dez/2003.

FONSECA, Humberto Lucena Pereira da; KÖHLER, Marcos Antônio. A nova lei de falências e o instituto da recuperação extrajudicial. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 138 (anoXLIV – nova série), p. 84-101, abr-jun/2005.

FONSECA, José Júlio Borges da. Da recuperação da empresa em crise. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 87 (anoXXXI – nova série), p. 70-86, jul-set/1992.

FRONTINI, Paulo Salvador. Do estado de falido: sua configuração – inovações da nova lei de recuperação e falência. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 138 (ano XLIV – nova série), p. 7-24, abr-jun/2005.

GOLDBERG, Daniel K. Notas sobre a nova lei de recuperação de empresas e sua racionalidade econômica. Revista de Direito Bancário e do Mercado de Capitais, São Paulo, ano 8, n. 30, p. 96-103, out-dez/2005.

GONTIJO, Vinícius José Marques. O empresário no Código Civil brasileiro. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 135 (anoXLIII – nova série), p. 76-88, jul-set/2004.

GUIMARÃES, Maria Celeste Morais. Recuperação judicial de empresas: direito concursal contemporâneo. Belo Horizonte: Editora Del Rey, 2001. 306 p.

LACERDA, José Cândido Sampaio de. Manual de direito falimentar. 14. ed. rev. atual. por Jorge Miranda de Magalhães. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1999. 466 p.

LIPPERT, Márcia Mallmann. A empresa no código civil. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003. 192 p.

LISBOA, Marcos de Barros; DAMASO, Otávio Ribeiro; SANTOS, Bruno Carazza dos; COSTA, Ana Carla Abrão. A racionalidade econômica da nova lei de falências e de recuperação de empresas. In: PAIVA, Luiz Fernando Valente de (coord). Direito falimentar e a nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Introdução, p. 31-60.

LOBO, Jorge. Direito da empresa em crise (a nova Lei de Recuperação da Empresa). Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 379, p. 119-131, mai-jun/2005.

__________. Disposições comuns à recuperação judicial e à falência: arts. 5° a 46. In: TOLEDO, Paulo F. C. Salles de; ABRÃO, Carlos Henrique (coords.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Saraiva, 2007. Capítulo II, p. 15-118.

__________. Da recuperação judicial: arts. 47 a 72. In: TOLEDO, Paulo F. C. Salles de; ABRÃO, Carlos Henrique (coords.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Saraiva, 2007. Capítulo III, p. 119-128.

MACHADO, Rubens Approbato. Visão geral da Nova Lei 11.101, de 09 de fevereiro de 2005 que reforma o Decreto-Lei 7.661, de 21.06.1945 (Lei de Falências) e cria o instituto da recuperação da empresa. In: MACHADO, Rubens Approbato (coord.). Comentários à nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo Introdutório, p. 21-45.

MAGALHÃES, Tiago Fantini. O princípio da dissociação entre a sorte da empresa e a sorte do empresário na nova ordem falimentar. In: SANTOS, Theophilo de Azeredo. Novos estudos de direito comercial em homenagem a Celso Barbi Filho. Rio de Janeiro: Forense, 2003. p. 431-446.

MARTINS, Fran. Curso de direito comercial. 30. ed. rev. ampl. atual. por Carlos Henrique Abrão. Rio de Janeiro: Forense, 2006. 494 p.

MARZAGÃO, Lídia Valério. A recuperação judicial. In: MACHADO, Rubens Approbato (coord.). Comentários à nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo II, p. 75-118.

MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e aplicação do direito. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1996. 426 p.

MELARÉ, Maria Regina Machado. A recuperação extrajudicial. In: MACHADO, Rubens Approbato (coord.). Comentários à nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo IV, p. 155-162.

MENDES, Octavio. Fallencias e concordatas. São Paulo: Livraria Academica, 1930. 396 p.
NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. 11 ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Forense, 1995. 499 p.

NEGRÃO, Ricardo. Aspectos objetivos da lei de recuperação de empresas e de falências: lei n. 11.101, de 9 de fevereiro de 2005. São Paulo: Saraiva, 2005. 220 p.

OCHOA, Roberto Ozelame; WEINMANN, Amadeu de Almeida. Recuperação empresarial: nova lei de falências e novo direito penal falimentar. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006. 186 p.

OLIVEIRA, Celso Marcelo de. Comentários à nova lei de falências. São Paulo: IOB Thomson, 2005. 689 p.

PACHECO, José da Silva. Processo de falência e concordata: comentários à lei de falências: doutrina, prática e jurisprudência. Rio de Janeiro: Forense, 2000. 899 p.

PAIVA, Luiz Fernando Valente de. Da recuperação extrajudicial. In: PAIVA, Luiz Fernando Valente de (coord). Direito falimentar e a nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo 17, p. 561-594.

PARENTONI, Leonardo Netto. O conceito de empresa no Código Civil de 2002. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 388, p. 133-151, nov-dez/2006.

PIERRI, Deborah. Lei de recuperação de empresas. Revista de Direito Privado, São Paulo, v. 25, p. 123-163, jan-mar/2006.

RAMALHO, Ruben. Curso teórico e prático de falência e concordatas. 3. ed. rev. ampl. atual. pela Constituição Federal de 5 de outubro de 1988 e pela Lei n. 8.131, de 24 de dezembro de 1990. São Paulo: Saraiva, 1993. 544 p.

REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 27. ed. rev. atual. São Paulo: Saraiva, 2007. 2v.

__________. Curso de direito falimentar. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. 2v.

RODRIGUES, Frederico Viana. Reflexões sobre a viabilidade econômica da empresa no novo regime concursal brasileiro. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 138 (ano XLIV – nova série), p. 102-122, abr-jun/2005.
ROQUE, Sebastião José. Direito de recuperação de empresas. São Paulo: Ícone Editora, 2005, 471 p.

SANTOS, Paulo Penalva. O novo projeto de recuperação da empresa. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro, São Paulo, nova série, v. 117, p. 126-135, jan-mar/2000.

__________. Breve notícia sobre a recuperação extrajudicial. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 381, p. 189-199, set-out/2005.

SANTOS, Theophilo de Azeredo. Manual de direito comercial. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1965. 298 p.

SIMÃO FILHO, Adalberto. Fases falencial e pós falencial: uma visão generalista. In: PAIVA, Luiz Fernando Valente de (coord). Direito falimentar e a nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo 16, p. 517-558.

SZTAJN, Rachel. Notas sobre as assembléias de credores na lei de recuperação de empresas. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 138 (ano XLIV – nova série), p. 53-70, abr-jun/2005.

TEBET, Ramez. Relatório do Senador Ramez Tebet. In: MACHADO, Rubens Approbato (coord.). Comentários à nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo XIII, p. 343-386.

TEPEDINO, Ricardo. Da falência: arts. 75 a 160. In: TOLEDO, Paulo F. C. Salles de; ABRÃO, Carlos Henrique (coords.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Saraiva, 2007. Capítulo V, p. 227-460.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Alguns aspectos processuais da nova Lei de Falências. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 385, p. 101-112, mai-jun/2006.

TOLEDO, Paulo F. C. Salles de. Disposições preliminares. In: TOLEDO, Paulo F. C. Salles de; ABRÃO, Carlos Henrique (coords.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Saraiva, 2007. Capítulo I, p. 1-14.

TORRES, Antônio Carlos Esteves Torres. Dos poderes do juiz na nova Lei de Falências. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 382, p. 451-460, nov-dez/2005.

TZIRULNIK, Luiz. Direito falimentar. 7. ed. rev. ampl. atual. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005. 200 p.

VALVERDE, Trajano de Miranda. Comentários à lei de falências. Rio de Janeiro: Revista Forense, 1948. 3v.

VERÇOSA, Haroldo Malheiros Duclerc. Das pessoas sujeitas e não sujeitas aos regimes de recuperação de empresas e ao da falência. In: PAIVA, Luiz Fernando Valente de (coord). Direito falimentar e a nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Capítulo 1, p. 63-118.

VIGO, Rodolfo Luis. Interpretação jurídica: do modelo juspositivista-legalista do século XIX às novas perspectivas. Trad. Susana Elena Dalle Mura. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005. 301 p.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 7 v.

WALD, Arnoldo. A empresa no terceiro milênio. In: WALD, Arnoldo; FONSECA, Rodrigo Garcia da (coords.). A empresa no terceiro milênio: aspectos jurídicos. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2005. Capítulo I, p. 3-38.

WHITE, Lawrence H. A falência como intervenção econômica. Revista de Direito Bancário e do Mercado de Capitais, São Paulo, ano 9, n. 33, p. 327-337, jul-set/2006.

ZILBERBERG, Eduardo. Uma análise do princípio da preservação da empresa viável no contexto da nova lei de recuperação de empresas. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo, n. 141 (ano XLV – nova série), p. 185-191, jan-mar/2006.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

EMENTA

Introdução ao Direito Comparado a partir do estudo dos mais importantes instrumentos jurídicos do campo das Instituições Sociais, Direito e Democracia. Visa contribuir para a compreensão “transfronteiriça” de diferentes regimes jurídicos públicos e privados relacionados aos temas centrais do PPGD, tais como: autonomia privada, regulação, estratégia, esfera pública, legitimidade e controle.

OBJETIVOS

Possibilitar que diversos professores do Mestrado em Instituições Sociais, Direito e Democracia, em suas diferentes áreas de atuação, possam propor conteúdos de Direito Comparado (gerais ou específicos), visando aprofundar estudos de outros sistemas jurídicos, ampliar a internacionalização do programa ou compartilhar pesquisas e estudos realizados em outros países. Permitir que professores visitantes estrangeiros possam propor conteúdos disciplinares, considerando as áreas de concentração do curso. Realizar estudos introdutórios de Direito Comparado que reflitam sobre os sistemas jurídicos contemporâneos e seus processos de desenvolvimento e evolução.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Carlos Ferreira de; CARVALHO, Jorge Morais. Introdução ao Direito Comparado. 3 ed. Coimbra: Almedina, 2018.
ANCEL, Marc. Utilidade e métodos do direito comparado. Porto Alegre: Fabris, 1980.
DAVID, René. O direito inglês. São Paulo: M. Fontes, 1997. 120 p.
LOSANO, Mario Giuseppe. Os grandes sistemas jurídicos. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
SÉROUSSI, Roland. Introdução ao direito inglês e norte-americano. São Paulo: Landy, 2006.
VICENTE, Dário Moura. Direito Comparado. 3 ed. Coimbra: Almedina, 2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASCARELLI, Tullio. Problemas das sociedades anônimas e direito comparado. São Paulo: Quorum, 2008.

BERGER, Dora. A insolvência no Brasil e na Alemanha. Porto Alegre: S. A. Fabris, 2001.

BISCARETTI DI RUFFIA, Paolo. Introduccion al derecho constitucional comparado: las ‘formas de estado’ y las ‘formas de gobierno’ las constituciones modernas y 1988-1990 un trienio de profundas transformaciones constitucionales en occidente, en la urss y en los estados socialistas del este europeo. 6. ed. México: Fondo de Cultura Económica, 1996.

CAPPELLETTI, Mauro. O controle judicial de constitucionalidade das leis no direito comparado. Porto Alegre: S. A. Fabris, 1984.

CAPPELLETTI, Mauro. O processo civil no direito comparado. Belo Horizonte: Líder, 2001.

COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Evasão e elisão fiscal: o Parágrafo Único do art. 116, CTN e o direito comparado. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

CRETELLA JUNIOR, José. Direito administrativo comparado: (para os cursos de pós-graduação). 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1990. 308p.

DANTAS, Bruno. Repercussão geral: perspectiva histórica, dogmática e de direito comparado: questões processuais. 3. ed. São Paulo: R. dos Tribunais, 2012.

FARUSWORTH, E. Allan. Introdução ao sistema jurídico dos estados unidos. São Paulo: Forense, 1963.

FIUZA, Ricardo Arnaldo Malheiros. Direito constitucional comparado. 5. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2013.

FRANCO, Vera Helena de Mello. Teoria geral do contrato: confronto com o direito europeu futuro. São Paulo: R. dos Tribunais, 2011.

FRANCO, Vera Helena de Mello; SZTAJN, Rachel. Falência e recuperação da empresa em crise: comparação com as posições do direito europeu. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

GLÓRIA, Daniel Firmato de Almeida. Restrições verticais no Direito da Concorrência: estudo de casos à luz da regra da razão e do ilícito per se nos Estados Unidos e na União Europeia. Meritum: Revista de Direito da Universidade FUMEC, Belo Horizonte, v.5, n.2, p. 405-428, jul. 2010.

GODOY, Arnaldo Sampaio de Moraes. A execução fiscal administrativa no direito tributário comparado. Belo Horizonte: Fórum, 2009.

LOBO, Jorge Joaquim. Da recuperação da empresa: no direito comparado. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 1993.

MENDES, Aluísio Gonçalves de Castro. Ações coletivas: e meios de resolução coletiva de conflitos no direito comparado e nacional. 3. ed. São Paulo: R. dos Tribunais, 2012. 412 p.

NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Direito tributário comparado. São Paulo: Saraiva, 1971.

PINTO, Paulo. Direito cambiário: (garantia cambiária e direito comparado). São Paulo: Revista forense, 1948.

PUCCI, Adriana Noemi. Arbitragem comercial nos países do mercosul: análise comparativa da legislacao, jurisprudencia e doutrina dos autores da argentina, brasil, paraguai, uruguai relativas a arbitragem. São Paulo: LTr, 1997.

RIVERO, Jean. Curso de Direito Administrativo Comparado. Tradução José Cretella Júnior. São Paulo: RT, 1995.

SCARMAN, Lorde Lelie. O direito inglês: a nova dimensão. Porto Alegre: S. A. Fabris, 1978.

SEERDEN, René (ed.). Comparative Administrative Law: Administrative Law of the European Union, its member states and the United States. 4 ed. Cambridge – Antwerp – Portland: Intersentia, 2018.

SILVA, Octacilio Paula. Ética do magistrado a luz do direito comparado. São Paulo: R. dos Tribunais, 1994.

SOUZA, Miriam de Almeida. A política legislativa do consumidor no direito comparado. Belo Horizonte: Nova Alvorada, 1996.

TOLEDO FILHO, Manoel Carlos; EÇA, Vitor Salino de Moura (Coord.). Direito processual do trabalho comparado. Belo Horizonte: Del Rey, 2009.

VERÇOSA, Haroldo Malheiros Duclerc. Bancos centrais no direito comparado: o Sistema Financeiro Nacional e o Banco Central do Brasil: (o regime vigente e as propostas de reformulação). São Paulo: Malheiros, 2005. 486 p.

ZITSCHER, Harriet Christiane. Introdução ao direito civil alemão e inglês. Belo Horizonte: Del Rey, 1999.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

EMENTA

Perspectivas historiográficas sobre o agir econômico privado: do comércio à empresa. Teorias jurídicas sobre a ação econômica privada. Novos paradigmas jurídicos da empresa. Socialidade, eticidade e moralidade empresariais. Limitações constitucionais e legais à livre iniciativa e seu reflexo na gestão empresarial. Nova principiologia do Direito da Empresa e dos Negócios. Atuação mercantil no Estado Democrático de Direito.

OBJETIVOS

A disciplina tem por objetiva fortalecer os fundamentos teóricos do aluno, partindo dos primórdios jurídicos do comércio e avançando sobre a Teoria da Empresa, atualmente vigente no Direito Brasileiro. Mais do que isso, no âmbito da empresa, reforçar a compreensão conceitual e principiológica de diversos de seus aspectos, a exemplo da teoria do capital registrado, teoria do patrimônio empresarial, teoria da representação entre outras. Dessa forma, pretende-se que o aluno aprofunde a compreensão dos fenômenos do comércio, do mercado e da empresa. Esse é o caminho para a superação de uma visão meramente instrumental do Direito de Empresa, intimamente ligado à solução de controvérsias ordinárias, partindo para uma visão mais ampla e detalhista daqueles fenômenos, hábil a compreender-lhe os dilemas maiores, propondo soluções e caminhos.

BIBLIOGRAFIA

ABREU, Jorge Manuel Coutinho de. Da Empresarialidade: as empresas no Direito. Coimbra: Almedina, 1999.

ALMEIDA, Margarida Maria Matos Correia Azevedo de. A Responsabilidade Civil do Banqueiro perante os Credores da Empresa Financiada. Coimbra: Coimbra Editora, 2003. 3.

BENABOU, Valérie-Laure; CHAGNY Muriel. La confiance en droit privé des contrats. Paris: Dalloz, 2008.

BORGES, Agnes Pinto. Parceria Empresarial no Direito Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2004.

DIDIER, Paul. Droit Commercial. Paris: Economica, 2004.

ENEI, José Virgílio Lopes. Project Finance: financiamento com foco em empreendimentos (parcerias público-privadas, leveraged, buy-outs e outras figuras afins). São Paulo: Saraiva, 2007.

FEITOSA, Maria Luiza Pereira de Alencar Mayer. Paradigmas inconclusos: os contratos entre a autonomia privada, a regulação estatal e a globalização dos mercados. Coimbra: Coimbra Editora, 2007.

GABRICH, Frederico de Andrade. Contrato de Franquia e Direito de Informação. Rio de Janeiro: Forense, 2002.

JAEGER, Pier Giusto; DENOZZA, Francesco; TOFFOLETTO, Alberto. Appunti di diritto commerciale: impresa e societa. 5. ed. Milano: Giuffrè, 2006.

MAMEDE, Gladston. Direito Empresarial Brasileiro: empresa e atuação empresarial (v.1). 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009.

MARSON, James. Business Law. Oxford: Orford University Press, 2009.

MENDONÇA, J. X. Carvalho de. Tratado de Direito Comercial Brasileiro. 6.ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1957. 7 v.

SHERWOOD, Robert M. Propriedade Intelectual e Desenvolvimento Econômico. Tradução de Heloísa de Arruda Villela. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: 1992.

STANGHELLINI, Lorenzo. Le Crisi di Impresa tra Diritto ed Economia. Bologna: Il Mulino, 2007.

VIVANTE, Cesare. Trattato di Diritto Commerciale. 4.ed. Milano: Dottor Francesco Vallardi, 1914. 4.v.

CARGA HORÁRIA: 60 horas

PROFESSORES:

Antônio Carlos Diniz Murta

Graduação em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (1987). Especialização em Direito Comercial pela Faculdade de direito da Universidade Federal de Minas Gerais (1994). Doutorado em Direito Comercial pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (2000). Procurador do Estado lotado na Procuradoria de Tributos e Finanças de MG (PTF), órgão integrante da Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais (AGE/MG). Professor Titular da Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde (FCH), unidade integrante da Fundação Mineira de Educação e Cultura / Universidade FUMEC

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

Rafhael Frattari Bonito

Doutor e mestre pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, na área de concentração do Direito Tributário. Foi professor adjunto da Universidade Federal de Ouro Preto. Atualmente, é professor dos cursos de graduação e de mestrado em Direito na Universidade FUMEC/MG. Atua na área de Direito, com ênfase em Direito Tributário, principalmente com os seguintes temas:tributação e sociedade (filosofia do direito tributário), análise da jurisprudência tributária do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, formação de precedentes e processualidade tributária. Tem ainda experiência como coordenador de curso na Universidade Federal de Ouro Preto, e interesse em debates que envolvam o ensino jurídico e a metodologia da pesquisa jurídica.

E-mail: [email protected] | Currículo Lattes

EMENTA

Estudo das múltiplas inserções e repercussões causadas pela atividade tributária no meio social, levando, sobretudo, em consideração as possíveis finalidades propostas pelo tributo, em especial a sua tarefa de intervir nas relações sócio-econômicas, manipulando o consumo e as atividades sociais em geral. Compreensão dos limites da política de um Estado democrático ao criar uma carga fiscal considerado muitas vezes intolerável pela sociedade.

OBJETIVOS

Apresentar os princípios limitadores do poder de tributar; não só aqueles relacionados e previstos no texto da Constituição Federal vigente como, também, na legislação complementar correlata. Propiciar ao aluno uma visão crítica da pretendida eficácia dos referidos princípios, inserindo-os no contexto econômico e social hodierno do país. Fazer com que o aluno possa refletir se política tributária nacional, através de seus amplos mecanismos de expansão, não estaria ultrapassando as lindes necessárias e intrínsecas a uma verdadeira sociedade democrática não obstante a existência de normas coibidoras. Refletir até que ponto o Estado, com sua política tributária, não estaria abusando do exercício seu Direito; fazendo-se crer detentor de poder fiscal ilimitado face à outorga política recebida pelo sistema democrático vigente.

BIBLIOGRAFIA

1. BARBOSA, Alice Mouzinho. Cidadania fiscal. Rio de Juaneiro: Juruá, 2005.
2. BATISTA JÚNIOR, Onofre Alves. O outro leviatã e a corrida ao fundo do poço. Coimbra: Almedina, 2015.
3. BERTI, Flávio de Azambuja. Impostos: extrafiscalidade e não-confisco. 3 ed. Rio de Janeiro: Juruá, 2009.
4. DERZI, Misabel Abreu Machado. Modificações na jurisprudência de direito tributário. Rio de Janeiro: Noesis, 2009.
5. FRANÇA, Reginaldo de. Fiscalização tributária: prerrogativas e limites. 2 ed. Rio de Janeiro: Juruá Editora, 2012.
6. NAGEL, Thomas; MURPHY, L. O mito da propriedade. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
7. PEIXOTO, Marcelo Magalhães; CARLOS, Edison (Org). Tributação, justiça e liberdade. Rio de Janeiro: Juruá Editora, 2005
8. PIKETTI, Thomas. O capital no Século XXI. São Paulo: Intrinseca, 2014.
9. SILVA, Felipe Ferreira. Tributário: a relação entre a ordem jurídica e os tratados internacionais. Rio de Janeiro: Juruá Editora, 2002.
10. STRAPASSON, Maria das Graças. Princípio constitucional da legalidade tributária. Rio de Janeiro: Juruá Editora, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. BIENVENU, Jean-Jacques. Droit fiscal. Paris: Universitaires de France, 1987.
2. BOUVIER, Michel. Introduction au droit fiscal général et à la théorie de l’impôt. 11 ed. Paris: LGDJ, 2012.
3. CASANOVA, Gustavo J. Naveira de. El principio de no confiscatoriedad: estudio en España y Argentina. Madrid: McGraw-Hill, 1997.
4. HERNÁNDEZ, J. Menéndez. La prescripción en derecho tributario. Barcelona: Borch, 1998.
5. JARACH, Dino. Finanzas públicas y derecho tributario. Buenos Aires: Abeledo-Perrot, 1996.
6. LAMARQUE, Jean, NÉGRIN, Olivier; AYRAULT, Ludovic. Droit fiscal général, Paris:Litec, 2009.
7. LOBATO, V. S.; SANTIAGO, I. M.; FRATTARI, R. (Org.) Concorrência, Globalização e governança Tributária: contribuições ao XVIII Congresso Internacional da ABRADT. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2016.
8. MARINS, James. Tributação e Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Editora Juruá, 2002.
9. MARTÍNEZ, Soares. Direito Fiscal. Coimbra: Almedina, 2000.
10. MCLURE Jr, Charles E.; CORABI, Giampaolo. La tributación sobre el comercio eletrónico: objetivos económicos, restriciones tecnológicas y legislación tritaria. Buenos Aires: Depalma, 2000.
11. NABAIS, José Casalta. O dever fundamental de pagar impostos. 2 ed. Coimbra: Almedina, 2004.
12. PADIAL, Ignacio Cruz. Transparencia fiscal internacional. Valencia: Tirant lo blanch,2000.
13. VASQUES, Sérgio. Os impostos do pecado. Coimbra: Almedina, 1999.
14. VASQUES, Sérgio. Os impostos especiais de consumo. Coimbra: Almedina, 2001.
15. ZEQUIM, Rodrigo Campos. Responsabilidade tributária do administrador por dívidas da empresa. Rio de Janeiro: Juruá Editora, 2002.

Escolha qual curso você deseja ingressar: