Com a confirmação de uma nova adaptação cinematográfica, o último livro da saga Jogos Vorazes se tornou ainda mais popular entre os fãs de distopias.
O “Amanhecer na Colheita” promete contar tudo sobre o segundo massacre quaternário da 50ª edição dos Jogos Vorazes, onde o orientador de Katniss Everdeen e Peeta Melark (protagonistas da saga), Haymitch Abernathy, foi o vitorioso dentre os jovens tributos.
Além de ter tido um toque especial!
Nessa edição, ao invés de 2 tributos por distrito, foram 4 jovens, somando um total de 48 menores para lutarem até a morte em um entretenimento sádico dos mais privilegiados.
E se você é fã de carteirinha da saga com certeza já estava esperando ansiosamente para a chegada desse novo livro, mais ainda do filme que está por vir.
Mas afinal, o que faz uma saga consideravelmente “antiga” decidir lançar esses chamados “prequels”?
Primeiro foi a história do Snow, agora veio também a do Haymitch…
Por que contar o passado de coadjuvantes se tornou um hit?
Seguindo a fórmula mágica dos clássicos do cinema, o protagonista normalmente é o mais querido pelos fãs…Seria impossível imaginar um filme do Harry Potter sem ter como foco principal o Harry...Certo?
A nova era do cinema tá aí pra dizer que essa afirmativa não poderia estar mais ERRADA!
Filmes do universo de Harry Potter sem o Harry, filmes que uma vez giraram em torno de Katniss Everdeen agora nem a mencionam…até o Simba já esteve fora de um Rei Leão.
Ainda que pareça surreal existe uma motivação por trás de histórias como essas e muitos fãs que vibram a cada narrativa lançada.
Isso porque a chamada cultura participativa vem pra quebrar as noções de espectador passivo da mídia. Ela dá poder ao público quase que como um cocriador da história, e se o fã quer ver o passado do vilão (como o Snow se tornou presidente de Panem?), é isso que ele vai ver!
O que deu certo uma vez tem grandes chances de dar certo de novo, e de novo…
Hollywood vem fazendo isso há anos, eles têm optado por narrativas cíclicas que, de alguma forma, deixam abertura pra sequência de alguma narrativa do mesmo universo.
E é aí que entramos novamente no tópico de Jogos Vorazes, uma saga que conquistou grande sucesso após sua adaptação cinematográfica por volta de 2012 e ganhou o coração dos jovens da época.
Uma trilogia de livros fechada, por anos sendo uma história com começo, meio e fim (com direito a the end e tudo) decide ressurgir com a criação dos chamados “prequels”, que se trata de histórias que precedem a narrativa principal da nossa queridinha, Katniss, o Tordo.
Ainda que não se repita da mesma forma original, essas narrativas derivadas trazem consigo a mesma magia atrelada ao universo do início da saga, dando voz à personagens distintos e recapitulando o que estes uma vez viveram.
O famoso “passado do vilão” vem desse tipo de iniciativa. Como, por exemplo, o Snow, a sua vivência sofrida de menino órfão que passou fome devido a uma guerra catastrófica, conquista alguns telespectadores que antes o viam apenas como um tirano sádico.
E onde você se encaixa nisso?
Em tudo o que você faz na vida existe a possibilidade de se aprimorar com o tempo, até porque o seu “eu do futuro” adquire uma visão de mundo completamente diferente do seu eu do passado.
E isso pode ser aplicado em diversas áreas na sua vida, seja na escola, na faculdade ou no trabalho.
Não quer dizer que eu esteja falando sobre repetir sempre a mesma coisa da exata forma original.
Você faz, refaz de um jeito melhor, adiciona novos elementos, implementa e PRONTO! Novo projeto criado!
As vezes “repetir” um mesmo conteúdo adicionando algumas alterações e aplicando em diversos lugares diferente pode ser mais vantajoso que produzir algo 100% inovador a todo momento.
Rever projetos antigos pode te estimular a pensar em respostas melhores e mais eficazes.
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Seja no desenvolvimento das ideias mais mirabolantes e inovadoras ou no aprimoramento de projetos antigos…
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