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“Zona de Desconforto”/2017 da Fumec retorna discutindo a violência urbana

Eventos será realizado no dia 06 de março, às 9h.

Mudanças constantes, radicais e para pior dos valores sociais, e a inexistência do Estado no cumprimento de suas obrigações básicas”: é com estas premissas que Vilene Eulálio de Magalhães, professora universitária e psicóloga, participará da mesa-redonda “Violência Urbana: causas, consequências e Sistema Prisional Brasileiro”, vinculada ao curso de jornalismo, que será realizada nesta segunda-feira, 6, das 9h às 11h30, na sala 309, da Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde (FCH). O evento, realizado pelo curso de psicologia, sob coordenação da professora Maria Helena P. Barbosa, contará, ainda, com a participação da Cel reformada da PM, Claudia Romualdo, do advogado criminalista, William dos Santos e do jornalista e professor da FCH, Hugo Teixeira.

Com a experiência de 19 anos de trabalho na Secretaria de Estado de Administração Prisional, onde hoje é gestora do Centro de Apoio Médico Pericial, Vilene não economiza nos elogios à iniciativa dos debates, “ao qual atribui importância fundamental para discutir a violência e sua ressignificação social”, e na manifestação de seu espanto com esta realidade “que decorre do contraditório perfil cultural da sociedade, passa pela omissão e negligência dos poderes públicos e culmina, inclusive, nos fatores como anomalias genéticas, dependência química etc”.

Há 22 anos militando na área criminal, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MG, William dos Santos, faz questão de concordar com sua colega de debate, acrescentando que o atual contexto político e econômico do país, “cada vez mais trágico e excludente”, também, é algoz na configuração deste cenário. “Ainda bem que nos resta a presença e a atuação da mídia”, atenua Santos.

O encontro desta segunda integra o calendário do projeto “Zona de Desconforto” que, desde o seu lançamento em 2015, já realizou 10 eventos (palestras, debates, workshops etc) sobre temas polêmicos comuns aos cursos da FCH, dos quais já participaram cerca de 900 pessoas, entre alunos e professores.

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