ESTRATÉGIAS DE INOVAÇÃO PARA STARTUPS

Autores

  • Ronalty Oliveira Rocha Universidade Federal de Sergipe
  • Maria Elena Leon Olave Universidade Federal de Sergipe
  • Edward David Moreno Ordonez Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.21714/pretexto.v20i2.5996

Palavras-chave:

Inovação, Tipologias de inovação, Estratégias de inovação, Startups, Modelo conceitual

Resumo

Não basta apenas que as organizações reconheçam a importância da inovação para o sucesso e sobrevivência de seus negócios, é preciso também que estejam atentas e aptas a seleção e implementação das melhores estratégias de inovação. Neste cenário, em que inovação e organizações empresariais parecem andar juntas, algumas modalidades de negócios se destacam por seu potencial para implementação de inovações, como é o caso das startups. As startups são empresas de base tecnológica, com amplo potencial de crescimento e desenvolvimento de inovações pela inserção de novos produtos e serviços em negócios replicáveis. Em conformidade com o exposto este artigo, apresentado sob a forma de um ensaio teórico, tem como objetivo propor um modelo teórico que integre seleção de tipologias e estratégias de inovação voltadas a aumentar a prática de inovação em startups de tecnologia da informação.

Biografia do Autor

Ronalty Oliveira Rocha, Universidade Federal de Sergipe

Mestre em administração pela universidade federal de Sergipe.

Maria Elena Leon Olave, Universidade Federal de Sergipe

Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade de São Paulo (2003). Professora Associada do Departamento de Administração da Universidade Federal de Sergipe, Docente do Programa de Pós -Graduação em Administração- PROPADM/UFS e do Programa de Mestrado Profissional em Administração -(PROFIAP).

Edward David Moreno Ordonez, Universidade Federal de Sergipe

Doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo (1998). Professor associado do Departamento de Computação da Universidade Federal de Sergipe.

Referências

AGRAWAL, A.; BHATTACHARYA, S.; HASIJA, S. Cost-Reducing Innovation and the Role of Patent Intermediaries in Increasing Market Efficiency. Production and Operations, Management Society, v. 25, n. 2, February, p. 173–191, 2016.

ALBERTI, F. G; PIZZURNO, E. Oops, I did it again! Knowledge leaks in open innovation networks with start-ups. European Journal of Innovation Management, v. 20, n. 1, p. 50-79, 2017.

ANDRADE, A. P. V.; LINS FILHO, M. L.; SILVA, G. G. Capacidade de inovar em startups: Uma abordagem sob a ótica da orientação para a aprendizagem. In: XL Encontro da ANPAD, 2016, Costa do Sauipe. Anais eletrônicos... Costa do Sauípe, 2016. Disponível em< http://www.anpad.org.br/~anpad/abrir_pdf.php?e=MjE1Mjk= >. Acesso em: Fev. 2017.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE STARTUPS - ABSTARTUPS. Sobre o CASE: O maior eventos para startups da América Latina, 2014. Disponível em: < https://case.abstartups.com.br/sobre-o-evento-case/ >. Acesso em: Maio. 2017.

BARBOSA, R. A.; MACHADO, A. G. C. Estratégias de inovação sob a perspectiva da visão baseada em recursos: um estudo na Embrapa. Gestão & Regionalidade, v. 29, n. 87, p. 95-110, 2013.

BELKAHLA, W.; TRIKI, A. Customer knowledge enabled innovation capability: proposing a measurement scale. Journal of knowledge management, v. 15, n. 4, p. 648-674, 2011.

BERNE, D. F. O Grau de Inovação das Indústrias MPE da Região Metropolitana Oeste e Sudoeste de São Paulo. Dissertação (Mestrado em Administração). Faculdades Campo Limpo Paulista. São Paulo, 2016.

BLEDOW, R.; FRESE, M.; ANDERSON, N.; EREZ, M.; FARR, J. A dialectic perspective on innovation: Conflicting demands, multiple pathways, and ambidexterity. Industrial and Organizational Psychology, v. 2, p. 305-337, 2009.

BRUNSWICKER, S.; VANHAVERBEKE, W. Open innovation in small and medium-sized enterprises (SMEs): external knowledge sourcing strategies and internal organizational facilitators. Journal of Small Business Management, v. 53 n. 4, p. 1241-1263, 2015.

CAMISÓN, C.; MONFORT-MIR, V. M. Measuring innovation in tourism from the Schumpeterian and the dynamic-capabilities perspective. Tourism Management, v. 33, p. 776 – 789, 2012.

CARPEJANI, E. A Influência do Programa ALI no processo de inovação de Micro e Pequenas Empresas do Estado de Sergipe. 2015. 115 f. Dissertação (Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial) - Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 2015.

CHARLES, R. G.; DAVID, L. Collaborative innovation with customers: A review of the literature and suggestions for future research. International Journal of Management Reviews, v. 14, n. 1, p. 63–84, 2012.

CHESBROUGH, H. Inovação aberta: como criar e lucrar com a tecnologia. Porto Alegre: Bookman, 2012. 241 p.

CHESBROUGH, H. The era of open innovation. MIT Sloan Management Review, v. 44, n. 3, p. 35-41, 2003.

CROPLEY, D. H.; KAUFMAN, J. C.; CROPLEY, A. J. Measuring Creativity for Innovation Management. Journal of Technology Management & Innovation, v. 6, n. 3, 2011.

DAMANPOUR, F.; WALKER, R. M.; AVELLANEDA, C. N. Combinative effects of innovation types and organizational performance: a longitudinal study of service organizations. Journal of Management Studies, v. 46, n. 4, p. 650-675, 2009.

DAVILA, T.; EPSTEIN, M. J.; SHELTON, R. As regras da inovação – como gerenciar, como medir e como lucrar. Porto Alegre: Bookman, 2007.

DOLOREUX, D. What we should know about regional innovation systems of innovation. Technology and Society, v. 24, p. 243–263, 2002.

DRECHSLER, W.; NATTER, M. Understanding a firm's openness decisions in innovation. Journal of Business Research, v. 65, p. 438–445, 2012.

FAUCHART, E.; KEILBACH, M. Testing a model of exploration and exploitation as innovation strategies. Small Business Economics, v. 33, p. 257-272, 2009.

FORSMAN, H. Innovation capacity and innovation development in small enterprises. A comparison between the manufacturing and service sectors. Research Policy, v. 40, p. 739–750, 2011.

FREEMAN, C.; SOETE, L. A economia da inovação industrial. Campinas: Editora da Unicamp, 2008.

GARCÍA, F.; AVELLA, L.; FERNA´NDEZ, E. Learning from exporting: The moderating effect of technological capabilities. International Business Review, v. 26, n. 6, p. 1099– 1111, 2012.

GILBERT, J. T. Choosing an inovation strategy; theory and practice. Business Horizons, p. 16, nov/dez. 1997.

GOLLO, S.S. Estratégias de Cooperação Competitiva e a Inovação: O caso da Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos – RS. 2006, 361 f. Tese (Doutorado em Administração) - Programa de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.

GREER, C. R.; LEI, D. Collaborative Innovation with Customers: A Review of the Literature and Suggestions for Future Research, International Journal of Management Reviews, v.14, n. 1, p.63-84, 2012.

HEIDENREICH, S.; KRAEMER, T. Innovations—Doomed to Fail? Investigating Strategies to Overcome Passive Innovation Resistance. Journal of Product Innovation Management, v. 33, n. 3, p. 277–297, 2016.

HSIEH, C.-T.; HUANG, H.-C.; LEE, W.-L. Using transaction cost economics to explain open innovation in start-ups. Management Decision, v. 54, n. 9, p. 2133-2156, 2016.

HUARNG, K. H.; RIBEIRO-SORIANO, D.E. Developmental management: Theories, methods, and applications in entrepreneurship, innovation, and sense making. Journal of Business Research, v. 67, n. 5, p. 657–662, 2014.

HUNT, R. A. Entrepreneurial tweaking: an empirical study of technology diffusion through secondary inventions and design modifications by start-ups, European Journal of Innovation Management, v. 16, n. 2, p. 148-170, 2013.

IMBUZEIRO, P. E. A.; Proposta e Avaliação de um Modelo da Dinâmica da Inovação nas Micro e Pequenas Empresas Atuando em Redes: Um Estudo do Setor de TIC em Alagoas. 2014, 171 f. Tese (Doutorado em Administração) - Programa de Pós- Graduação em Administração, Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2014.

ISMAIL, W. K. W.; ABDMAJID, R. Framework of the culture of innovation: a revisit. Journal Kemanusiaan, v. 9, p. 38-49, 2007.

LENDEL, V.; VARMUS, M. Creation and implementation of the innovation strategy in the enterprise. Economics and management, v. 16, p. 819-825, 2011.

LOVE, J. H.; ROPER, S. SME innovation, exporting and growth: A review of existing evidence. International Small Business Journal, v. 33, n. 1, p. 28-48, 2015.

LUGER, M. I.; KOO, J. Defining and Tracking Businness Strat-Ups. Small Business Economics, v. 24, p. 17-28, 2005.

LYNN, S. G. AKGUN, A. E. Innovation strategies under uncertainty: A contingency approach for new product development. Engineering Management Journal, v. 10, n. 3, p. 11-17, Sept 1998.

MAS-TUR, A.; PINAZO, P.; TUR-PORCAR, A. M.; SÁNCHEZ-MASFERRER, M. What to avoid to succeed as an entrepreneu. Journal of Business Research, v. 68, p. 2279–2284, 2015.

MELO, C.B. B.; NASCIMENTO, J.C. H. B.; MELO, M. A.; BERNARDES J. R.; SOUSA, W. D. Crowdsourcing como uma ferramenta à inovação estratégica empresarial: uma revisão de literatura. Revista de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia, v. 1, n. 1, p. 13-24, 2015.

MIRANDA, J. Q.; SANTOS JUNIOR, C. D.; DIAS, A. T.. A influência das variáveis ambientais e organizacionais no desempenho de startups. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, v.5, n.1, 2016.

MOL, M. J.; BIRKINSHAW, J. The sources of management innovation: When firms introduce new management practices. Journal of Business Research, p.1-13, 2009.

OECD – Organization for Economic Co-operation and Development, Manual de Oslo – Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação, OECD – tradução FINEP, Brasília, 2006.

PARK, S.; STYLIANOU, A.; SUBRAMANIAM, C.; NIU, Y. Information technology and interorganizational learning: An investigation of knowledge exploration and exploitation processes. Information & Management, v. 52, p. 998–1011, 2015.

PÉREZ-LUÑO, A.; MEDINA, C.C.; LAVADO, A.C.; RODRÍGUEZ, G.C. How social capital and knowledge affect innovation, J. Bus. Res, v.64, n. 12, p. 1369–1376, 2011.

RAMADANI, V.; S. GERGURI. Theoretical Framework of innovation and competitiveness and innovation program in Macedonia. European Journal of Social Sciences, v. 23, n. 2, p. 268–276, 2011.

REN, S.; EISINGERICH, A. B.; TSAI, H.-T. How do marketing, research and development capabilities, and degree of internationalization synergistically affect the innovation performance of small and medium-sized enterprises (SMEs)? A panel data study of Chinese SMEs. International Business Review, v. 24, p. 642–651, 2015.

RIES, E. A Startup Enxuta: como os empreendedores atuais utilizam a inovação contínua para criar empresas extremamente bem-sucedidas. Lua de Papel, 1ª edição. São Paulo-SP, 2012.

ROBEHMED, N. What is a Startup? Forbes. Disponível em: Acesso em: Março. 2017.

SAEBI, T.; FOSS, N. J. Business models for open innovation: matching heterogenous open innovation strategies with business model dimensions. Center for Service Innovation-Department of Strategy and Management Norwegian School of Economics, 45 f. 2014.

SANCHES, P. L. B.; MACHADO, A. G. C. Estratégias de inovação sob a perspectiva da Resourced-Based View: análise e evidências em empresas de base tecnológica. Gest. Prod., São Carlos, v. 21, n. 1, p. 125-141, 2014.

SCHUMPETER, J. The Theory of Economic Development. Harvard University Press, Cambridge Massachusetts, 1939.

SCHUMPETER, J.A. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1988.

SCHUMPETER,J. A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico (1 ed., 1934). Tradução de Maria Sílvia Possas. Coleção Os Economistas. São Paulo: Nova Cultural, 1998.

SEBRAE. 5 startups de tecnologia para ficar de olho, 2015. Disponível em: < http://startupsebraeminas.com.br/5-startups-de-tecnologia-para-ficar-de-olho/ >. Acesso em Jun. 2017.

SERAN, S.; IZVERCIAN, M.. Prosumer engagement in innovation strategies The Prosumer Creativity and Focus Model. Management Decision, v. 52, n. 10, p. 1968-1980, 2014.

SHONTELL, A. This is the definitive definition of a startup”, Business Insider UK, 31 December, 2014. Disponível em: http://uk.businessinsider.com/what-is-a-startup-definition-2014-12?r=US&IR=T>. Acesso em: Feb. 2017

STOILOV, I. A. Innovation in technological start-ups: Korean start-up ecosystem. Universitat Autonoma de Barcelona - Degree: Business Administration and Management, 2015.

TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2008.

TURRI, S. N. Z. WAGNER, B. S. Fatores críticos de sucesso de startups/TI. In: IV Simpósio Internacional de Projetos, Inovação e Sustentabilidade, 2015, São Paulo. Anais... São Paulo, 2015. Disponível em: < https://singep.org.br/4singep/resultado/280.pdf>. Acesso: Abr. 2017.

VARRICHIO, P. C.. Uma discussão sobre a estratégia de inovação aberta em grandes empresas e os programas de relacionamento voltados para startups no Brasil. RACEF – Revista de Administração, Contabilidade e Economia da Fundace. v. 7, n. 1, Ed. Esp. Ecossistemas de Inovação e Empreendedorismo, p. 148-161, 2016.

VERLEYE, K. The co-creation experience from the customer perspective: its measurement and determinants. Journal of Service Management, v. 26 n. 2,p. 321-342, 2015.

Downloads

Publicado

19/07/19