O “POVO” E AS DISFUNÇÕES MÍTICAS DA REPRESENTATIVIDADE POLÍTICA NO BRASIL

Autores

  • Denisson Gonçalves Chaves Mestrado em Direito e Instituições do Sistema de Justiça

DOI:

https://doi.org/10.46560/meritum.v11i1.4891

Palavras-chave:

Povo, Representatividade, Mito, Direito Eleitoral Brasileiro

Resumo

A democracia apresenta-se muitas vezes como um fetiche da ciência política moderna. Dois elementos são fundamentais no contemporâneo significado de Estado democrático, trata-se dos conceitos de povo e representatividade. São termos complementares, cuja dissociações é impensável. Porém, apesar do vasto número de obras sobre o assunto tem-se várias lacunas sobre os temas, especialmente quando se busca desmistificar a democracia. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo analisar os mitos que se constroem através do termo "Povo" e do exercício da representatividade no Brasil. Utilizando-se de uma metodologia analítica e interdisciplinar, buscar-se-á elencar algumas das irregularidade operacionais do sistema representativo brasileiro, que se resolveu denominar de disfunções míticas. Conclui-se que para que o Direito Eleitoral, assim como a própria ciência política possa, progredir neste quesito faz-se necessário uma abertura linguística sobre o termo povo e o combate das principais disfunções míticas que assolam o modo de fazer política no País.

Biografia do Autor

Denisson Gonçalves Chaves, Mestrado em Direito e Instituições do Sistema de Justiça

Mestrando em Direito pela Universidade Federal do Maranhão. Pesquisador pelo Grupo de Pesquisa Cultura, Direito e Sociedade, UFMA.

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Publicado

06/09/17