LARGO MULHER E FILHOS E/OU EU SOU SER HUMANO: Por uma crítica da crítica à afirmação das subjetividades em detrimento do nós.

Autores

  • Saulo Pedrosa da Fonseca Rios Pesquisador em Universidade Federal de Ouro Preto
  • Pedro Lavigne Universidade Federal de Ouro Preto

Palavras-chave:

Politica, Grande Outro, Partilha do Sensível

Resumo

Neste artigo buscamos empreender uma crítica da crítica a dois episódios polêmicos que obtiveram desencadeamentos a partir de suas inserções e reverberações midiáticas: a polêmica envolvendo “Tua Cantiga”, canção de Chico Buarque presente no álbum Caravanas (2017), e a crítica empreendida por Johnny Hooker a Ney Matogrosso, a partir de entrevista concedida por este ao jornal Folha de São Paulo. À luz de Slavoj Žižek (2016) e Jacques Rancière (1996, 2009, 2012), procuramos evidenciar como as críticas recebidas por Chico e Ney estão fundamentadas na subversão da ideia de uma noção de resistência, que afirma as subjetividades em detrimento do nós.

Biografia do Autor

Saulo Pedrosa da Fonseca Rios, Pesquisador em Universidade Federal de Ouro Preto

Mestre em Comunicação e Temporalidades pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Ouro Preto e pesquisador do grupo de pesquisa Quintais: cultura da mídia, arte e política.

Pedro Lavigne, Universidade Federal de Ouro Preto

Mestre em Comunicação e Temporalidades pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Ouro Preto e membro do grupo de pesquisa Quintais: cultura da mídia, arte e política.

Referências

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Publicado

26/08/19