Na sala branca de 2001: uma odisseia no futuro do pretérito

Autores

  • Gedley Belchior Braga

Palavras-chave:

2001, uma odisseia no espaço. Minimalismo, Arte conceitual, Cubo branco, Dispositivo

Resumo

O ponto de partida é uma ficção de futuro que não é mais futuro, o filme 2001: uma odisseia no espaço (1968), de Stanley Kubrick. O foco são as cenas finais que se passam em uma “sala branca”, associadas com o contexto teórico e prático artísticos de meados da década de 1960, em especial dos artistas minimalistas e conceituais, cujas ideias e obras se apropriam das noções de contexto de espaço e tempo. Para a atualização da discussão, tais questões são ampliadas com a abordagem de pontos de vista filosóficos que envolvem a noção de “dispositivo” de Giorgio Agamben, de termos do glossário da “filosofia da caixa preta”, de Vilém Flusser, além da utilização de teóricos que discutiram o espaço moderno da galeria de arte e do museu, em especial, do “cubo branco”, por Brian O’Doherty.

Biografia do Autor

Gedley Belchior Braga

Professor adjunto da Universidade Federal de São João del-Rei, Departamento de Arquitetura, Urbanismo e Artes Aplicadas (DAUAP). Artista multimídia. Doutor em Ciências da Informação e mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Especialista em Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis pelo CECOR-UFMG. Bacharel em Pintura pela Escola de Belas-Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

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