O CONCRETO SUSTENTÁVEL BRASILEIRO THE BRAZILIAN SUSTAINABLE CONCRETE

Autores

  • Aniel de Melo Dias
  • Thiago José Vieira Silva
  • Flávia Spitale Jacques Poggiali

Palavras-chave:

Concreto Sustentável. Resíduos. Inovação

Resumo

O desenvolvimento de um país está diretamente vinculado ao crescimento de sua infraestrutura urbana, logo, como o concreto é um dos materiais mais consumidos no mundo, o crescimento de uma nação é indissolúvel da produção e consumo deste material. Em suma, o concreto compõe-se de cimento, água, agregados e aditivos. Particularizando alguns dados relativos ao cimento, no Brasil, entre 2005 e 2012, o consumo de cimento cresceu cerca de 80%. O alarmante é que, para cada tonelada de clínquer produzido, são lançadas uma tonelada de CO2 na atmosfera. O grande contraponto do consumo de concreto relaciona-se aos impactos ambientais proporcionados pela sua utilização. Associadamente a este cenário, a produção de resíduos, seja na indústria da construção ou em outros setores industriais, mostra-se um grande empecilho para alcançar o alvo da sustentabilidade. A busca por um material mais sustentável tornou-se o foco de muitas pesquisas no Brasil, e assim surge o concreto sustentável como aquele que compreende as demandas de sustentabilidade do meio ambiente. As principais iniciativas destes pesquisadores relacionam-se com a substituição/adição de agregados e aglomerantes do processo produtivo do concreto convencional por materiais complementares, tais como: cinzas de casca de arroz e bagaço de cana de açúcar, areia de britagem (pó de pedra) e agregados reciclados de sua própria indústria. Diante do exposto, este artigo tem como objetivo apresentar estudos realizados no meio científico brasileiro que tratam da incorporação de materiais complementares na produção de concreto, substituindo agregados ou aglomerantes, visando uma maior consciência ambiental e minimização de impactos. Como metodologia de pesquisa, optou-se pela revisão narrativa que proporciona grande amplitude descritiva e discursiva do “estado da arte” do assunto com contextualização e ponto de vista teórico

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Publicado

31/07/17

Edição

Seção

Artigos