O USO DE ESPÉCIES NATIvAS COMERCIALIZADAS EM BELO HORIZONTE NA COMPOSIÇÃO DE MADEIRA LAMINADA COLADA

Autores

  • Eduardo Chahud FUMEC
  • Francisco Antônio Rocco Lahr USP
  • Róccio Rover Rosi Peres FUMEC

Palavras-chave:

Madeira laminada colada, resistência ao cisalhamento, ensaios.

Resumo

O impulso que leva o homem a interferir na natureza, moldando-a conforme suas necessidades é característica inerente ao ser humano e o acompanha desde a pré-história. A madeira foi, certamente, um dos primeiros materiais que serviram a esse propósito. “Desde que o homem é homem, a madeira se prestou sempre a resolver acertadamente os primeiros passos de qualquer conquista técnica: a primeira arma, como prolongamento da mão nos atos de ataque e defesa; a primeira casa, coberta de ramos e folhagens; a primeira coluna posta em pé; a primeira roda; o primeiro veículo; o primeiro barco; o primeiro avião...” (Cassinello, 1973). Desde pequenos artefatos até grandes elementos estruturais, a madeira faz parte do cotidiano da humanidade. A técnica que consiste em colar peças de madeira previamente laminadas, secas e selecionadas (madeira laminada colada – MLC), tem se mostrado uma excelente opção de tecnologia construtiva. Objetivou-se nesse trabalho, em um primeiro momento, identificar as espécies arbóreas nativas mais comercializadas na região da Grande Belo Horizonte. Em seguida determinou-se o comportamento destas espécies à colagem através de ensaios de cisalhamento na linha de cola, para cada espécie, de acordo com a NBR 7190/1997. Foram selecionados 8 espécies de madeira e três delas apresentaram comportamento muito bom à colagem, representados pelos valores de resistência ao cisalhamento na linha de cola, comparados à resistência ao cisalhamento do corpo de prova maciço.

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